Uma conexão instantânea se forma entre Choi San e Jung Wooyoung, transcendendo a lógica e mergulhando-os em um turbilhão de emoções avassaladoras. Juntos, embarcam em um romance intenso, onde a paixão os consome e as fronteiras entre realidade e fan...
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O dedo no gatilho, a ponta da arma apontada em direção à cabeça de Jung Wooyoung. Os seus olhos indicavam que sabia bem o risco que corria nas mãos de Choi San caso acontecesse algo. Eram momentos silenciosos repletos de sorrisos ladinos e corações acelerados. Parecia um verdadeiro pesadelo. Mas o tempo não suavizava a fúria, Wooyoung descobriu rapidamente. Os dois homens gritavam um para o outro sem ditar uma única palavra. O silêncio era o diálogo.
San queria causar impacto. Ambos em desvantagem e vantagem. Jung queria aproximar-se, porém não podia, portanto ficou parado em seu lugar à espera de algum passo do homem de fios pretos com sua feição suave no rosto. O silêncio entre eles os dois era imenso, intenso, um fogo que ardia sem se ver. Mas nada mudaria os sentimentos ou iria amenizar as sensações existentes que sempre apareciam quando estavam perto um do outro. Talvez a aproximação fosse colidir contra a terra e, assim, destruísse tudo ao redor de ambos.
Era um jogo perigoso entre fugir ou ficar parado no lugar e tempo. Wooyoung não tinha — naquele momento — a menor intenção de mover um único músculo do corpo, pois queria ver o quanto Choi San avançaria. A curiosidade falava alto, assim como certas vontades e desejos. San mostrava o seu poder e a sua exuberância estando somente parado com a arma na mão.
Em tom de brincadeira, Wooyoung decidiu erguer os braços e agitar as mãos, os dedos inquietos. San nunca conseguiria atirar nele. Pelo menos era o que o olhar dele deixava transparecer. Ou aquilo que via. As suas órbitas fogosas rasgavam complacentes os corpos. E, assim, eles continuariam jogando. Um jogo silencioso e perigoso, por vezes sufocante, por outras atraente. Wooyoung abriu um sorriso de canto, praticamente zoando com a cara de San. Choi inclinou minimamente a cabeça e deixou uma rajada de oxigênio sair de sua boca como o vento daquela noite, naquele beco.
— Ah, San… Choi San, o que aconteceu com você? — Jung provocou com suas palavras mais sinceras — De um garoto tímido a um homem… Como posso dizer? Compacto? — não deixou o sorriso fugir e abaixou os braços erguidos, balançando levemente o corpo para trás e para a frente.
— Não brinque comigo! Não tenho tempo para essas merdas — firmou a arma na mão com força, sentindo a fúria crescer com o olhar provocante de Wooyoung.
A risada estridente de Wooyoung enervou ainda mais Choi San, fazendo-o suspirar profundamente, como se o oxigênio em seus pulmões o estivesse incomodando. Mas a verdade era que o grande problema tinha nome e ele era óbvio, Jung Wooyoung, um homem de fios avermelhados, uma cor tão vibrante e chamativa que conseguia chamar olhares por todo o lado onde ia.
— Você acha que é tão fácil me matar? — Jung deu alguns passos à frente, colocando a testa contra a arma, sorrindo — Pode experimentar. Tente — soou como um comando.