Sentimentos de um Gojo Capitulo Bônus

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Exatos um mês havia se passado desde a morte da garota e Satoru ainda sentido pela perca da sua pequena. Satoru não era mais aquele homem risonho e brincalhão em que tudo para ele era piada, ele havia se fechado, estava mais sério e pouquíssimas vezes era possível ver seu semblante feliz.

Era por volta das 10:00 quando Satoru se arrumava e saia do colégio sem dizer uma palavra nem mesmo com seus alunos, o diretor o observava preocupado com a mudança do platinado.

Yaga : Ele não é assim, isso é preocupante...

Após alguns minutos de caminhada o platinado chega em uma floricultura no centro da cidade e abaixa um pouco os óculos para ter uma melhor visão do local e ao ler o nome da placa da um sorriso leve e de alívio em seguida entra no local.

Satoru Gojo: Oi....

Atendendo: Olá senhor Gojo, achei que não viria hoje – a garota atendia o rapaz sorrindo e brincando com o mesmo na tentativa de anima-lo.

Satoru Gojo: Estava enganada, eu irei vir todos os dias, até que minhas forças se acabem

Atendente: Tudo bem... Bom... Hoje não farei o senhor esperar, como sempre pega as mesmas flores eu já deixei seu buquê preparado...

Satoru Gojo e a atendente: O buquê de tulipas azuis – os dois falam em uma sincronia perfeita.

Atendente: Ela deve ser bem sortuda por ter um homem como o senhor na vida dela, um homem que todos os dias compra flores novinhas e bem cheirosas – a atendente dizia encantada enquanto entregava o buquê para o platinado que logo respondia enquanto pagava.

Satoru Gojo: Ela é minha irmã... Minha bebê e eu que sou sortido por tê-la em minha vida

Após terminar a frase e pagar o platinado sairia do local e iria em direção ao cemitério. Poucos tempo se passa e Gojo já estava a frente do túmulo de sua irmã então coloca as tulipas no jarro próximo e se senta para conversar com a platinada.

Satoru Gojo: Ei maninha, como você está hoje? Hoje faz um mês que tudo aquilo aconteceu e sinceramente me sinto milhões vezes pior agora do que naquele dia... Sei que não era sua vontade partir tão jovem mas não havia outra opção e você percebeu isso, e eu em meu estado de choque percebi isso nesse exato momento pois me lembrei do seu sorriso ao pedir para irmos até o jardim, você sabia que não tinha solução, mas aceitava seu destino sem ter medo...

Era possível ver uma lágrima escorrer pelo rosto do garoto e nesse exato momento uma linda borboleta azul pousa sobre o túmulo de Sayuri

?? : aiai... Você continua o mesmo bebê chorão de quando criança – Satoru levanta a cabeça assustado e ao olhar a pequena borboleta vê sua irmã com um brilho em volta de si

Satoru Gojo: Sa-sayuri...

Sayuri: Eu mesma, mortinha e em alma hihi, maninho eu só to aqui pra te falar uma coisa, não tenho muito tempo então serei rápida. Não se culpe pelo o que aconteceu, eu escolhi esse destino, eu escolhi aquela luta e nada seria capaz de me impedir de participar, você é um anjo que me protege mesmo depois de morta e eu agradeço, obrigada pela tulipas eu as acho lindas – a garota dizia enquanto acariciava o rosto de seu irmão que a olhava fixamente enquanto chorava de emoção por rever sua pequena.

Satoru Gojo: Você é a melhor irmã do mundo... Obrigado por tudo que vivemos e prometa nunca me abandonar...

Sayuri: Claro que não, agora serei eu quem cuidará de você, lá de cima e aliás, esta na minha hora, beijos meu platinado inconsequente – a garota sorria e aos poucos seu brilho se apagava até a mesma desaparecer.

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