Capítulo 22

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Luana narrando

Minha noite foi maravilhosa, Maycon sabe satisfazer uma mulher de verdade, estava tudo gostoso parecia que era minha primeira vez com ele, eu fazia tudo com cuidado para não afetar o baby que ele nem sabe ainda que está na minha barriguinha

Acordei com um café na cama bem totoso, com vários beijinhos e carinhos do jeito que eu gosto, o bradock estava junto também, totoso da mamãe

Ele foi para o banheiro tomar banho e eu fui arrumar as coisas em casa, trocar os lenços, arrumar meu guarda roupa também, porque estava uma zona, as vezes eu chamo uma senhora pra arrumar as outras vezes sou eu mesmo, como eu estou disposta, vai ser eu mesma

Arrumei tudinho e fui tomar um banho porque eu iria na minha mãe fazer a surpresa do bofe né, estou imaginando a reação dele, vai ficar todo bobo é o sonho dele e o meu também

Que ninguém estraga nossa felicidade, ninguém tem noção da paixão que eu sinto por ele, espero que ele nunca me magoe, porque eu faria de tudo pra ver nossa felicidade

Desci para cozinha e ajeitei as coisas e fui na cozinha limpar também, Maycon já tinha saído resolver umas coisas. Coloquei ração e água para o Bradock, vi que ele estava me rondando, parecia que não queria que eu saisse, mesmo assim eu fui

Peguei a chave da moto na mesa e abri o portão, bradock latia feito louco, subi na moto e desci o beco, passei pela casa do tadeu e buzinei a bicha apareceu e me deu tchau, cheguei na rua da minha mãe e comecei a buzinar, ela odeia isso

Liana: Caralho luana, para com essa buzina- falou me batendo com o pano de prato

-- Hoje que eu vou fazer a surpresa, nem avisei que estaria aqui- falei e ela riu

Continuamos conversando, coloquei meu almoço, sobrou monte de coisa, ela só esquentou e colocamos a comida, depois botei um prato de e docinho e amassei

Tempinho despois

Estava deitada no quarto com a caixa de  supresa na mão, até que escuto um buzina de longe, sai correndo porque já sabia quem era, o portão estava encostado e sai pela porta indo para o quintal, quando vi ele, ele já levantou a glock na minha direção e fez dois disparo no meu peito, cai no chão na hora com pouco fôlego e chorando eu pergunto para ele

-- Qual foi o motivos desses tiro meu amor- perguntei

Guerrero: Te dei o meu amor mesmo assim você me traiu- falou com ódio nos olhos

Ele começou a gritar desesperadamente, dando chutes no portão e socando o mesmo

-- Eu nunca te trai, quem sua mente envenenou- falei

Minha mãe saiu de dentro de casa correndo, e quando me viu, se jogou do meu lado

Liana: MEU DEUS MINHA FILHAAAA

Liana: PELO AMOR DE DEUS ME AJUDAAAA ALGUÉM ME AJUDA- ouvir minha mãe gritar desesperadamente

Liana: Filha não dorme por favor, aguenta, a mamãe tá aqui meu amor- ouvia minha mãe falar, mas não conseguia manter os olhos abertos

Estava me dando um sono muito forte, e naquele momento eu só conseguia pensar no meu bebê, e o porque do meu grande amor te feito isso comigo

Liana: POR QUE VOCE FEZ ISSO- Perguntou- SEU DESGRAÇADO, FILHO DA PUTA, VAGABUNDO

Liana: Minha filha tava grávida de um filho teu- escutei minha mãe falando para o Maycon, conseguir ver ele chorando ainda mais

Liana: SAI DA MINHA CASA, SAII DA MINHA CASA- gritou empurrando ele para fora

Com muito custo eu tentava manter os olhos abertos, mas eu não estava mais aguentando, isso era mais forte que eu, a dor era mais forte, a varanda já estava enchendo de gente, pude ver as pessoas cochixando, algumas até rindo, e eu implorava para Deus não me levar agora, eu tinha muita coisa pela frente, meu filho tinha

Liana: ALGUEM AJUDA AQUI, AJUDA MINHA FILHA SENHOR POR FAVOR NÃO DEIXA MINHA FILHA MORRER- minha mãe gritava chorando

Sentir alguém me pegar no colo, sentir me botarem em algum lugar deitada, até que era fofo, parecia ser o banco de um carro, minhas vistas foram se fechando, até eu não aguentar mais abrir

(...)

Maycon narrando

Quando o Gigante me passou a visão desse bagulho eu fiquei cego de ódio, só passava na minha mente em matar ela, tá ligado, eu fui em casa pra ver se ela estava lá ainda, mas já tinha metido o pé aquela piranha desgraçada

Peguei a moto e fui na mãe dela, portão já estava encostado, quando eu entrei ela já estava na minha frente de braços abertos, sem tempo pra nada dei logo dois tiram no peito dela, ela já caiu no chão, mãe dela chegou já gritando, eu já estava suando frio, comecei a socar a porra do portão no ódio puro, bagulho de doido, aquilo dali não era eu não, quando a mãe dela gritou que a vagabunda estava grávida de um filho meu, minha cabeça chegou até a rodar, isso não podia estar acontecendo, meu tão sonhado e esperado filho estava ali dentro, dentro da mulher que eu amava, mas a mesma mulher que me traiu, traiu minha confiança, e queria entregar minha cabeça de bandeja para os alemão

Eu chorei, chorei por que eu nunca iria imaginar dela ter feito isso, chorei por que eu a amava demais, chorei por que o meu filho estava morrendo junto com ela, eu não conseguia mais falar nada, só chorar, enquanto a mãe dela gritava altas paradas pra mim, eu conseguia ouvir, mas eu não raciocinava, fiquei vendo a Luana lá no chão sangrando, se esforçando para me olhar, mãe dela veio pra cima de mim, me empurrando para fora, me batendo, e eu não tinha forças para reagir, várias pessoas olhando, então eu achei melhor deixar as coisas se acalmarem, minha presença ali só iria piorar ainda mais as coisas, e nada iria desfazer oque eu fiz

Cheguei em casa e comecei a quebrar tudo que eu via pela frente, bradock latindo abessa, eu estava transtornado, peguei a pistola e disparei na parede perto dele, ele meteu o pé rapidin, fiz uma carreira de pó e cheirei, fiz outra, mais uma, e assim foi a minha noite pra tentar esquecer tudo aquilo, celular tocando, radinho apitando e eu tacando o foda-se, já vieram bater aqui na porta, eu mandei todo mundo tomar no cu e meter o pé, se não a bala iria comer, ouvir o Jorginho, o meu segurança, falar que já tinham levado a Luana para o hospital, e que ela estava entre a vida e a morte

-- Filha da puta, ela mereceu isso, ela que arrumou tudo isso pra vida dela- falei pra mim mesmo



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