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Vancouver, Canadá, ano de 2005.

Lauren estava na pré-escola, junto aos seus amigos. Todos faziam trabalhos de recorte e cola.

- Ei, Lauren, eu escrevi meu nome! - Gritou a meiga garota que se chama Camila, e que realmente havia escrito seu nome com pedaços de revistas.

- Que legal Camz, também escrevi o meu. - Respondeu, mostrando seu trabalho.

Era tudo muito feliz nessa época, pelo menos até Lauren apagar. Quando voltou à realidade, estava com suas mãos sujas de sangue e folhas coladas em seu rosto. Todas as crianças olhavam com medo e Camila chorava desesperadamente ao olhar para ela.

Olhou para o chão, e viu Austin, o valentão, com seu nariz sangrando muito, a ponto de ter uma hemorragia externa. Voltou seu olhar para cima, e viu a Sra. Lovato, sua professora, olhando-a decepcionada.

Após limpar-se, e o ocorrido ser controlado, foi levada em casa pela Sra. Lovato.

- Sra. Jauregui, está aí?

- Quem é? - Perguntou sua mãe.

- Sra. Jauregui, sou a professora da Lauren, ela bateu em Austin Mahone hoje na aula.

Sra. Jauregui e a Sra. Lovato ficaram conversando por um longo tempo a respeito do acontecimento. Logo depois que a professora se foi, a Sra. Jauregui foi brigar com a filha. Porém, a menina disse que não lembrava do que havia acontecido, sua mãe insistiu na pergunta, e ela continuou respondendo que não lembrava de nada.

Preocupada, a Sra. Jauregui levou-a ao médico, onde fez tomografia cerebral para ver se algo estava errado.

- Sra. Jauregui, sinto lhe informar, mas a Lauren tem um pequeno tumor no cérebro. - Alertou o médico, calmamente.

A mulher começou a se desesperar, mas o médico logo a tranquilizou.

- É pequeno, não a fará mal, nós não podemos retirá-lo, está pequeno demais, e, se tentarmos, podemos acabar matando sua filha. Não se preocupe, com o tempo ela ficará bem. Mas, para observá-la, faça com que ela escreva em diários todos os dias. - Explicou o doutor.

Sua mãe, aliviada, saiu de lá com sua filha. Mas ainda preocupada, estava chorando ao dirigir o carro.

Chegaram em casa e a menina escreveu o primeiro diário, contando sobre seu dia.

[...]

Dez anos se passaram, era dia de consulta semestral no médico, sua mãe estava mais calma do que quando descobriram o tumor.

Estavam à caminho do hospital e um novo blackout acontece.

Quando Lauren volta ao estado normal, ela está em uma maca, ensanguentada, entrando em uma sala. Os médicos falavam que ela tinha que fazer uma operação, pois ao ter o desmaio, infelizmente caiu e fraturou um osso da face.

Algumas semanas depois.

Lauren já havia recebido alta e estava deitada em sua cama tentando dormir.

Com dezessete anos, ela está fazendo o último ano do segundo grau e namorando com Ariana, uma menina que conheceu no hospital onde tem suas consultas semestrais. Lauren também mantém uma amizade com Verônica, sua melhor amiga, cuja idade é a mesma que a sua.

Tudo vai bem, seu tumor foi retirado, sua saúde está boa, e já está acostumada com seus blackouts.

- Lauren? Já está na minha hora, minha mãe vai reclamar se eu chegar muito tarde em casa, e amanhã a filha dos amigos dela chega, preciso acordar cedo. - Verônica disse, tranquilamente, enquanto estava em pé e encostada na porta do quarto de sua amiga.

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⏰ Última atualização: Aug 28, 2016 ⏰

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