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 Eu realmente precisava de alguém para me dizer que não era nada de mais

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Eu realmente precisava de alguém para me dizer que não era nada de mais. Que expectativa em algo sem fundamento só iria me machucar, mas o que posso fazer? Quando se trata de você, é tudo involuntário.
- Anônima.

  O dia tinha sido agitado, então decidi não enrolar muito pra dormir. Só não esperava, uma ligação no meio da noite, de alguém que eu esperava.

  "Fala 'aí minha moranguinho, sentiu minha falta?quro te ver, 'tá por onde? "
A voz me faz despertar na hora, sem acreditar que realmente se tratava dela, pergunto.
- É você mesmo Lianna? - Meu coração bateu em expectativa, eu estava com tanta saudade dela, tinha tanta coisa para pra contar.

"  Qual 'foi moranquinho, táreconcendo não?" - o sotaque espanhol/brasileiro me perguntou do outro lada da linha.
- Claro que sim, foi só pra ter certeza, eu estava dormindo, então estou um pouquinho lerda.- Sorrio -Tenho tanta coisa pra ti contar - Suspiro, com o coração doendo um pouquinho - Dessa vez você demorou mais Lianna.. - Falo baixinho, como algo que estava guardando faz um tempo.

   Não falamos sobre isso, mais sei que o Ravy  também sente muita saudade dela no nosso meio. Eles se conheceram primeiro, e nós somos um trio desde criança.
E por incrível que pareça, nunca ouve um "excluído", sempre foi nós três, funcionou e funciona melhor assim.

"Desculpa Myone" - sua voz falha um pouco -"  Vou tentar não sumir assim denovo, prometo. Acha que pode vir aqui me ver? " - Penso um pouco, e com o peito explodindo de tanta saudade, eu daria um jeito.

- Onde você está? - pergunto me levando e procurando uma roupa.
  "  Na sorveteria, a mesma de sempre." - responde.
- Em dez minutos eu chego aí. Não sai daí, por favor. - digo calçando o sapato e saindo do quarto.

  Corri o mais rápido de consegui a caminho da sorveteira, e assim que eu vejo sua moto meu coração acelera ainda mais.

  Seu cabelo cacheado, é  a primeira coisa que vejo assim que entro. A música aconchegante, e o delicioso cheiro de baunilha me invadi, suspiro em deleite, dando uma olhada rápida por todo o lugar. Assim que ela nota minha presença vem correndo e me abraçar.

-Eu senti tanto a 'tua falta moranguinho! - meus olhos lacrimejam, e aperto mais seu corpo ao meu.
- Eu também Lia, que saudade - Fungo e me afasto para olhá-la, admirando sua beleza.
- Vem, senta aqui, vamos conversar. - pucha uma cadeira e pede um sorvete para acompanhar nossa conversa, que provavelmente será longa .
    
(...)

- E depois ele me trouxe para casa, frisando mais uma vez: "Sua companhia é extremamente agradável " - Suspiro ao lembrar.

- Uau, eu perdi muita coisa - faz uma pequena careta - Mais Myone, você não acha que ele estava apenas devolvendo o favor? - Indaga e me encara -  Tipo, você pagou o lanche dele, e com certeza ele não é do tipo que aceita favor assim, e não faz nada. E uma característica do Pai dele, Filippo LeBlanc, o homem não aceita nada de ninguém sem achar que tem uma dívida com a pessoa. - Sua pontuação me faz parar para refletir um pouco.

- Você acha? - Pergunto avaliando sua colocação.

- Olha Hermy foi só uma suposição, eu não acho nada. Tirando que foi apenas o primeiro contato de vocês. Deixe que mais conversas venham, e você tira essa dúvida sozinha. Se realmente não foi isso, ele vai ser gentil assim mais vezes. - afirma.

- O que você acha de chamar o Ravy? - Pergunto abrindo o celular indo direto no seu contato.
- Ótima ideia, acha que ele vem?- Toma um pouco do sorvete me encarando.
- Com certeza. - Ligo e em poucos minutos ele atende.

"Que foi Myone? Teve pesadelo?" - sua voz rouca da uma parada e depois continua - " Quer que eu vá aí?" - indaga.
- Na verdade eu estou na sorveteria, pode vir aqui? - Olho para Lianna e faço sinal de silêncio.
"Claro. Chego em cinco minutos"  - Termina desligando em seguida.

Continuo a contar mais algumas coisas que aconteceram durante a semana até escutar o barulho da moto estremamente alto do lado de fora da loja, vendo Ravy entrar poucos minutos depois

- Não acredito - Seu rosto fica um pouco pálido e então ele começa a respirar pesado - Lianna? É você mesmo?
- A própria. Chaga mais que eu 'tô com saudade.

Se aproxima dele o abraçando forte. Meu coração fica pequeno de tanto felicidade que estou sentindo no momento.

- Que bom te ver Lia. - Abre o sorriso, puchando uma cadeira para se sentar ao nosso lado.
- Eu também tô feliz em te ver, já fazia um tempo que nós juntavamos os três. - diz sorrindo de ponta a ponta.- Vamos nós reunir mais vezes, é tão bom - Deita a cabeça no ombro do Ravy.

- Verdade Lia. eu gosto tanto a companhia de vocês. Na verdade eu amo vocês. Sabem disso né? - Fecho os olhos e também me encosto no Ravy.
- E claro que sabemos moranguinho. - Lianna afirma
- Da de sentir Myone, e prespectivel, quase palpável. - Comenta Ravy logo depois.

....

- Moranquinho, não acha que já está na hora de ir pra casa? Já está bem tarde. Vamos eu te levo. - Lianna se pronucia se levantando logo em seguida.- Você pode nos acompanhar Ravy? Depois quero trocar umas 'ideia contigo - Assim que ela termina de falar ele levanta e já nós acompanha.
- Tá bom.

- Lianna, eu acho tão legal suas girias brasileiras - digo um pouco lenta por conta do sono voltando.
- Eu 'só acostumada a falar assim com meus amigos de lá, é um pouco difícil abandonar algumas palavras que são mais fáceis pra mim pronunciar, entende? - Coloca o capacete e acena pra mim subir.
- Eu acho incrível.

abraço sua cintura e proveito o vento no rosto assim que começamos a andar, fazendo o percurso ser bem agradável e rápido.

- Entra para dentro Hermyone, amanhã nós conversamos mais - Diz assim que desço da moto.
- Pode deixar Lia, Boa noite. - olha para o garoto de capacete e aceno pra ele também. - Boa noite Ravy.
- Boa noite Myone.

Começo a andar até a porta e escuto o barulho das motos indo.
Entro em casa, subo direto pro quarto tomo um banho rapidinho e já me deito, deixando o sono me consumir.

.... Tudo começou a ficar clarinho, um azul tão lindo e aconchegante que me fez sentir paz instantâneamente.

- Fazia tempo que não vinha aqui! O que houve? -a voz suave pergunta me tirando do transe momentâneo.

- Sabe que não controlo vir aqui, depemde das minhas emoções, aqui é meu refúgio. - Me deito no chão, sentindo inundar.

- Fique o tempo que precisar, mas se lembre, Você precisa voltar.

Balanço a cabeça fechando os olhos apreciando o silêncio.
 

Oi gente, quanto tempo né? Eu não desisti, apenas estou sem muita inspiração pretendo não demorar tanto da próxima

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Oi gente, quanto tempo né? Eu não desisti, apenas estou sem muita inspiração pretendo não demorar tanto da próxima.
Sobre esse final, vou explicar melhor no decorrer da estória.
Não desistão de mim, avisem caso aja algum erro ortográfico.

CURTE & COMENTA.

até a próxima meus amores🤗💖

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⏰ Última atualização: Jul 08, 2023 ⏰

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