○ Capítulo 1 - Grande dia ○

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  "Destruir o que te destrói." Falava um líder de uma gangue, havia mais de 100 homens ali, fardados e com duas armas no corpo, fuzil nas costas e pistola na parte da perna, estavam usando botas cor marrom escura, regatas de cores diferentes cada um, a maioria de vermelho, o líder usava o mesmo uniforme que eles, e dizia:
-O mundo anda fraco, e depois da 2° Guerra Mundial, ele anda ainda mais fraco, o nosso Coronel batalhou muito para criar isso em nome do nosso General-de-Brigada. NÓS, vamos mudar o mundo, destruir o que existe e criar algo novo em cima. DESTRUIR O QUE NÓS DESTRÓI!
Todos os soldados também gritam:
-DESTRUIR O QUE NÓS DESTRÓI!
Mas um soldado olha ao redor e não grita a frase motivacional, o grande líder vê e o chama na frente de todos.
-Você, Tenente Felipe Miguel, venha cá.
Ele anda com os braços cruzados para trás.
-Você vai lilderá eles por mim no grande dia, não se sinta pressionado nem nada. Diz o líder. -Vai ser grande como eu! Termina ele.
-Claro Senhor. Claro...
Felipe olhava para o chão, escondia suas mãos atrás das costas pois estava tremendo, estava ansioso e engolia seco. E todos ao redor levantava o braço direito e gritavam.

Mais tarde, Felipe se encontrava na cantina sozinho, seu prato estava cheio, nem se quer encostou na comida, um amigo seu chega e percebe que ele não andava bem.
-Eu percebi "tá". Me fala, é sobre nos liderá não é?
-Não é isso Carlos, é que... Felipe fala agoniado.
-É...?
-Cara, eu "tô" aqui desde os 15 anos, dez anos nessas m*rda, nunca entrou na minha cabeça esse negócio de destruir literalmente o mundo todo e criar algo novo em cima.
-Hahaha, você é engraçado. Debocha Carlos. -Eles estão certo cara, os governos estam fracos, se houver uma guerra envolvendo o mundo todo, os países todos, eles não vão se juntar para nós parar. A diferenças deles são maiores que qualquer coisa.
-Nós vamos é morrer seu trouxa. Felipe aumenta o tom de voz.
Carlos explica o plano que foi criado a muito tempo atrás, envolve questões políticas, depois da segunda guerra mundial, grupos de vários países se juntaram com o mesmo pensamento, "os governos não servem pra nada" e passaram esses anos todos juntando informações, recursos, aliados e muito mais para o grande dia, o dia em que eles quebrariam tudo no mundo todo e consertariam tudo novamente.
-Imagina só, bombas nucleares em vários países acionadas ao mesmo tempo, como os governos iriam ter tempo de fazer alianças com os outros? Carlos diz calmamente.
-Isso é doentio, o tanto de gente que morreria nisso...
-Sacrifícios acontecem, é por uma boa causa... e você não tem pra onde fugir Felipe. É lutar ou morrer.
Felipe Miguel olha espantado para Carlos, ele nunca tinha falado assim com ele, um dos únicos amigos que restou.
-Porque "tá" falando assim comigo?
-Por que atrás de você está eu, sempre quis está no seu lugar... Não vacila. Diz Carlos indo embora olhando pra trás.

"...você não deria coragem de fazer isso.
-É aí que você se engana Bernardo.
-Eu escuto a dor dele ainda Jersey, e dói em mim, mas ele teve o que mereceu..."
Na sala de estar, numa tarde ensolarada estavam Bruno e Gustavo, apenas amigos jogando, e Bruno estava no clímax da história, a parte que ele amava.
-Eu amo essa parte, agora eu vou correr atrás dele se liga só.
-Mas todo mundo vai atirar em você não vai? Pergunta Gustavo.
-Nem um vai pegar em mim, eu sou profissional nesse jogo. Porque você acha que eu "tô" jogando no modo mais difícil?pergunta rindo.
Gustavo dá um sorrisinho de lado, e fala que não conhece muitos jogos, só gosta de ver Bruno fazendo sua gameplay.
-Falando nisso. Bruno deixa o controle de lado e fala. -Você vai no evento comigo?
Gustavo coça a cabeça e pensa na resposta.
-Ah não Gustavo, você ainda "tá" pensando?
-Calma, "tava" brincando só. Riu ele.
Faltava 1 semana por evento de games, seria o evento do ano para Bruno.
-Nunca vou esquecer esse dia! Gritou ele.

-Dia 14 de Outubro de 2023-

-Não creio que tô no maior evento de games da América Latina, rindo de nervoso. Dizia Bruno.
Ele junto com Gustavo e mais amigos estavam no grande dia de Bruno.
-Foi legal da sua parte trazer sua família. Diz Leonardo.
-Eu não tenho muito proximidade com eles, tipo, moramos juntos mas eu não conto coisas do tipo...
-Sair do armário né Miyazato... João, amigo gamer de Bruno fala.
-Ei! Fala baixo aí. Diz Bruno. -Estamos aqui se divertir, e não sair do armário.
Ao entrar no evento, ele se depara com uma gigantesca área de jogos, onde seu jogo favorito estava, e rolava uma competição também. O ganhador de 1° lugar ganhava um canivete exclusivo do jogo.
-É real! O canivete é real!
-Vai participar? João fala.
-Mas é claro, não vou errar um tiro.
-Vamos ver então se é bom...

Código Nuclear: Em Busca de SalvaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora