O incoveniente predileto

Um

Alguns casais de vangloriam de ter se apaixonado a primeira vista.

Outros fazem questão de mencionar que o amor nasceu de muita paciência e perseverança de ambos.

Marinette Dupain Cheng,contudo,não acreditava que o amor dela nasceria justamente após aquela manhã de sábado, quando finalmente se daria ao luxo de quebrar sua rotina,saindo com suas melhores amigas para o Club Lê Saint,o mais cobiçado de Avignon,em Paris.

Ela trabalhava das oito as cinco na Borgeois,onde era apenas mais uma designer, subordinada da Chloé Borgeois,a recém empossada a CEO daquela empresa.

-Eu vou matar ele qualquer dia desses! Ah eu vou...- jurou a mestiça, batendo seus saltos Chanel rosa

O dito cujo sequer olhou para ela, ignorou solenemente, bebendo seu cappuccino com chocolate e baunilha.

Era Félix Graham de Vanily,o belíssimo rapaz de olhos verdes como esmeralda, muito bem de saúde e corpo atleticamente esculpido sob roupas casuais,da rival ,a Jolie.

Ela,a jovem franco chinesa de vinte e oito anos,do 234 só queria sufocar de forma precisa o vizinho da frente, o louro atleticamente bonito porem chato do 334.

Eles não se suportavam desde o pequeno incidente do minicooper dela ter passado perto da BMW dele .

Desde então,a relação era de 99% ódio e 1% de convivência e empatia,ou menos,pois semana passada,ela teria arremessado o vaso nele se infelizmente, uma doce senhora não passasse pelo lado dele

-Olá,234,como anda? - perguntou Félix Graham de Vanily,usando seu melhor sorriso
A mestiça revirou os olhos marinhos,com ódio do moço do presente:

-Com as pernas,seu azedo! - responde com mau humor

Para provocar o loiro, encurvado na mesa dela disse:

-Jura? Nem notei que ainda andava! Geralmente,moças como você são carregadas por bobalhões que não sabem com que saem!

Ela fez a boca em formato de "o" e pensou quando iria por em prática da sua vingança.
Entretanto,ela articulou a frase em segundos,apesar do protesto de Alya Cesaire,a do marketing da Borgeois

-Adrien infeliz, quando finalmente tiver cérebro e bom senso,quem sabe, poderíamos almoçar!

Ele que olhou completamente espantado. Ninguém,nem mesmo a patroa dele , Josephine, chamaria pelo segundo nome, somente seus pais.

-Amiga, você percebeu o que acabou de falar? Chamou ele pelo segundo nome!

- E eu com isso! Ele que começou.

-Se fosse você,me comportava! Ouvi falar que ele processou a pobre tagarela por falar mal dele e ganhou a causa!

-Otimo,assim poderia ser a única e primeira que ganha uma causa envolvendo aquele zinho alí!

-Dupain Cheng,fica quieta! Eu pude te livrar da Borgeois filha porque sou influente na área da propaganda mas ele é outro nível!

-É daí. Eu só quero que ele me deixe em paz! - e continuou bebendo seu café sossegada

Horas mais tarde, daquele mesmo dia:

-Dupain Cheng, será que já está pronto meus relatórios? - pediu Chloé Borgeois,de pé, olhando para ela com olhos glaciais

A mestiça pegou uma pasta branca e mostrou com minúcia de detalhes

-Pronto, madame Borgeois. Está aqui. O resultado da amostra com tecidos,a análise dos outros designer e esse aqui é da empresa que trabalha de forma ecológica.

-Eu te perguntei algumas coisa? Por acaso pedi sua opinião? - Chloé Borgeois rebate

-Não Madame. - ela respondeu, cabisbaixa

A loja saiu desfilando os corredores e Alya Cesaire fora ajudar.

-Amiga, relaxa! Veja pelo lado bom!

-Qual?

-terminanos nosso expediente! - ela disse comemorando

Na dita balada, Lê Saint,as luzes multicoloridas acompanhada pelo som frenéticos dos remixes continuam embalando as duas.

-Ah Alya,tô cansada!

-Que isso? Agora que começou e é só onze da noite. Quer saber? Bora beber um Martini!

-Bora agora! - e ambas saem da pista de dança

De repente,a mestiça, achando que viu o rapaz,bebeu um pouco mais que deveria.

-Miga,vai com calma que ainda tem mais! 

-Um bebida não faz mal para ninguém, Alya. Acredito que hoje eu irei me recompensar pelas raiva da semana!

-Eu quero só ver! - a morena árabe responde meio incrédula

Continua