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Já fazem uma semana que Sota voltou e o coração de Suzume não para de se alegrar, ela não consegue nem fingir sua felicidade quando ele está por perto. Pulando, corando e gritando igual uma adolescente apaixonada.

— Suzume, tenha modos! — Sua tia a reprende. — Você está rebolando enquanto temos visita?

A menina abaixa a cabeça como desculpa e suas bochechas ficam vermelhas. Sua mão continua esfregando a bucha no prato, enquanto Sota conversa com sua tia.

— Sinto muito Sota, desde que você chegou ela começou a agir assim, realmente ela gosta de você.

— Tamaki! — Suzume se vira e encara sua tia, seu rosto totalmente vermelho e ate suas orelhas.

— Suzume você não sabe fingir.

Suzume bufa e encara Sota, que está com as pernas cruzadas e a olhando, suas bochechas em tons vermelhos, ele desvia os olhos e encara Tamaki.

— Bem... Você quer se tornar professor? Certo?

Ele balança a cabeça e sorri.

— Quero ensinar, bem... Não tenho tempo para isso, quando o verme chega, eu tenho que agir rápido. Mas desde o dia em que eu e Suzume fechamos a porta da cidade natal dela, vem em pouca frequência. Por enquanto, não há sinal de nenhuma minhoca.

Tamaki arregala os olhos e come o bolinho de arroz.

— Isso parece ser incrível, como é a forma dessa minhoca? Verme? Ela é essas minhocas de terra? Ou são como vermes com bocas cheias de dentes?

Suzume ri e balança a cabeça e se vira para a pia.

— Não. Elas são mais como bolhas e uma fumaça carmesim e são enormes. — Suzume diz e novamente vira-se para os dois. — Terminei a louça.

A menina se aproxima de Sota e o pega pelo braço, primeiro vem a surpresa e depois um sorriso em seus lábios.

— Onde pensa que vai com ele?! — Sua tia grita atrás de si. — Daqui a pouco irei ir trabalhar!

— Vou mostrar uma coisa para ele.

Suzume o arrasta ate seu quarto, fecha a porta e o empurra para trás com suas duas mãos em seu peitoral, ele agarra ali.

— Como está indo na faculdade? — Indagou.

— Está indo tudo bem. — Ele massageia suas duas mãos. — E o ensino?

— Bem... Quando você me levou para a escola, minhas amigas se impressionaram com você, pensaram que você era meu namorado. — Suas bochechas coram.

Sota a encara de baixo, a visão é magnífica, bem, ele sabe que é pouco as suas diferenças de idade... No entanto seu coração a esperou durante toda a sua vida, poderia esperar mais tempo. Ela foi sua fantasia durante um ano e agora, em sua frente, estava Suzume, corando e contando o que suas amigas disseram. Namorado dela, não seria uma má ideia.

— Suzume... — Ele larga as mãos em seu peito, aproxima de Suzume e segura seu rosto com elas.

Sentindo sua pele na dele, o deixa arrepiado e totalmente animado. Esperou tanto tempo para ter algum toque em sua pele.

— O que Souta? — Os olhos brilhavam.

— Ah... O que você -

A porta bate atrás de Suzume e a mulher com as sobrancelhas franzidas para baixo. Foi de furiosa para espanto ao reparar os dois.

— O que é isso?! — Indagou Tamaki.

Sota larga as bochechas de Suzume e se afasta. A feição de Suzume mostra claramente de que não gostou daquilo.

Você É Minha AlmaOnde histórias criam vida. Descubra agora