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Estávamos na sala falando sobre o assunto " evolução humana " e acabou que falamos sobre a primeira mulher " Lucy" mas especificamente sobre os Beatles terem colocado o nome na música, então ela brincou sobre eles
terem morrido, ali na quela sala nenhum aluno fazia a menor ideia de quem eram os Beatles, só minhas amigas por que eu vivia falando deles.- Só dois que morreram ! - falei com a caneta erguida e ela sorriu.
- Foi o... John Lenon e...
- George Harrison. - disse. - Os outros dois estão vivos, Paul McCartney e Ringo Starr.
Wow temos uma fã dos Beatles na sala de aula, pra falar a real ninguém ali curtia um clássico, e as únicas pessoas da sala que sabiam bem quem eram os Beatles fora as minhas amigas e uma menina do fundo que gostava de rock mas assim que chegaram a ouvir éramos eu e a mulher que estava agora sentada na minha mesa, me olhando.
Olhei em outra direção pra evitar contato visual, eu não duraria muito olhando pra queles olhos.
Enfim a aula dela ocorreu normalmente e eu voltei pra casa, fiz todo processo de levar meus irmãos pra escola e depois voltei pra casa, o dia foi uma merda e novamente parecia que eu não estava vivendo e sim sobrevivendo.
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Quebra no tempo...
Era umas 22: 00 horas da noite e eu estava voltando da casa do meu primo, certamente se e que me entende eu tava fodida, se meu pai não estivesse chegado eu estaria salva mas se eu encontra-se o carro branco na garagem de casa teria que inventar uma boa desculpa por estar na rua aquela hora da noite, estava passando pela rua da escola que ficava umas duas quadras da minha casa e como se não pudesse piorar, piora...
Um carro, preto, me alcançou ele começou a dirigir lentamente ao meu lado, mas eu não tinha me tocado na possibilidade de alguém me colocar pra dentro do carro então quando meu celebro me alertou isso eu apressei o passo e mesmo assim o carro continuou a me acompanhar naquela lentidão, e não havia uma alma viva na rua, porra eu tava em frente a um colégio cívico Militar? Tudo bem que era noite mas nem pra ter um policial fazendo ronda.
Foi no desespero que eu nem pensei vi que tinha uma pessoa de costa do outro lado da rua eu atravessei, meu coração parecia que ia sair correndo antes de eu conseguir agarrar o braço daquela mulher, e meus olhos estavam completamente embaçados pelas lágrimas de alívio.
- Mãe, o que a senhora tá fazendo na rua? - eu abracei ela e a mulher se assustou, mas não se mexeu.
- O que...?
- Só me abraça. - falei fechando os olhos e ela retribuiu, aquele cheiro não me era estranho, me deixou tonta até. - Tá vendo o carro ?
- Tô vendo sim . Entendi! - ela acariciou minhas costas enquanto me abraçava, o carro se foi virando em outra direção, hoje não amigo.
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𝘐 𝘤𝘢𝘯'𝘵 𝘭𝘰𝘷𝘦 𝘺𝘰𝘶! /𝘗𝘳𝘰𝘧𝘦𝘴𝘴𝘰𝘳𝘢 𝘦 𝘈𝘭𝘶𝘯𝘢/
RomanceDepois de uma ano Beatris ainda nutria uma paixão platônica por sua professora de História, apesar de tentar ignorar, esses sentimentos íam crescendo cada vez mais e mais, e a mulher também não ajudava muito sendo sempre tão gentil, compreensiva e e...