Elizabeth narrando
Depois de horas e horas em meu escritório, decidi ir embora. Fui para minha casa, para aquele vazio, não parei de pensar na conversa com Nicolas por uma lado me sinto tão bem quando ele está por perto, é uma sensação inexplicável, mas por outro tenho medo, não quero me machucar já estou tão quebrada não quero me machucar ainda mas, não sei se aguentaria... me sinto tão vazia, nessa casa está somente eu, não tenho mais família a única pessoa que ainda podia contar, onde eu tinha uma conexão familiar, não está aqui, está em perigo onde só Deus sabe pelo que ela está passando isso me deixa tão angustiada, me sinto como se estivesse mergulhado e não consegui voltar pra margem, me sinto sufocada, me sinto tão pesada, ferida, angustiada esse pensamentos e sentimentos estão me destruindo pouco a pouco. Amanhã são um dos dia em que não quero ver a luz do dia, essa terrível data 12 de novembro de 2007, já fazem 16 anos que não sinto mais um cheiro, o abraço, o carinho dos meus pais, isso dói tanto, que não consigo respirar, me sinto trêmula, estou no chão da minha sala encostada no sofá, não consigo levantar estou bamba, sinto que a qualquer hora irei desmaiar, estou fraca, já chorei tanto que não tenho mais forças, procuro a minha respiração e não encontro, estou em mais uma daquelas crises onde demoram a passar, são angustiante.
Nicolas narrando
Agora são 22:00 da noite e não consigo dormir estou com um pressentimento ruim, meu peito está apertado, algo de ruim está acontecendo, e não sei o que fazer, me deu uma enorme vontade de ir na casa de Elizabeth pra saber se está tudo bem, sei que fiquei magoado com aquele conversa, aquelas palavras mas sinto que ela precisa de mim, estou pegando as chaves do meu carro saio correndo até a garagem e sigo para a casa de Elizabeth, ando tão rápido que nem mesmo as câmeras de vigilância conseguem me ver, chego rapidamente na casa de Elizabeth, bato na porta e nada começa a bater na porta freneticamente, mas ninguém vem abri-la, resolvo arrombar a porta, assim que a porta caiu no chão sigo até a sala de estar, meu coração dói ao ver Elizabeth chorando desesperadamente como se o seu mundo estivesse acabando, corri até ela abraçando a mesma que quando senti o meu toque me aperta tão forte, não sei o motivo de ela estar assim mas o meu coração dói demais em escutar os seus soluços, sentir o seu coração a mil, vê-la tão frágil.
Nicolas:eii, olha pra mim tá tudo bem eu tô aqui-tento me soltar dela para que eu possa pegar um copo de água para acalma-la mas é inútil a mesma não me solta resolvo então me levantar com ela, quando levanto a pego em meu colo a levando pra cozinha, desço ela pro chão e pego um copo com água-bebe vai te ajudar a se acalmar
Nicolas narrando
Ela bebe a água com dificuldade, voltamos para a sala com ela ainda bem agitada, suas mãos estavam trêmulas, ela estava tão gelada, sentei no sofá com ela e ela se agarrou ainda mais a mim, como o jeito que estávamos estava desconfortável deitei com ela, e logo ela se aninhou em meu pescoço, ela provavelmente nem percebeu mas estava deitada totalmente em cima de mim, passamos um tempo daquele jeito, não a soltei por nada, fiquei fazendo carinho em seus cabelos até que senti uma respiração pesada olhei para a mesma e ela estava dormindo, a peguei no colo e subi as escadas até o seu quarto a coloquei na cama, cobri ela com um lençol e então quando iria sair ela puxou a minha mão.
Elizabeth:fica aqui, prfv-ela olhou pra mim ainda sonolenta
Nicolas:ta-a minha única reação foi falar isso, eu fiquei paralisado, não vou mentir, eu vou adorar ficar ao lado
Nicolas narrando
Fui para o outro lado da cama e me deitei ao seu lado sem nenhuma reação, sem saber o que fazer quando eu ia tentar puxar assunto ela começou a falar.
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Criminal
FanfictionApós os pais de Elizabeth venturi morrerem num "acidente" de carro ela se tornou fria ainda criança Elizabeth começou a treinar dia e noite aos 12 anos já era treinada como um soldado aos 12 anos já sabia atirar aos 18 anos assumiu a máfia italiana...