[Nome] [Sobrenome] é uma mulher comum com uma vida ordinária, trabalhando meio período em uma loja de conveniência e sem nenhum prazer mundano, isso até ela reencarnar em seu manhwa favorito como filha do vilão da história.
Determinada a sobreviver...
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"if this walls can talk, and read all my thoughts."
Eu estava mais do que entusiasmada.
Correndo pelos corredores do castelo com um sorriso enorme e brilhante em meu rosto, segurando meu vestido fortemente para não tropeçar no tecido.
Ao chegar em meu destino eu avistei meu cavaleiro predileto em toda existência daquele castelo.
Seu cabelo prateado e olhar neutro não negava sua identidade.
Era Jade!
-Bom dia Jade! Como vão as coisas desse lado do castelo?
Perguntei descontraídamente a sua frente, sorrindo de orelha a orelha.
O platinado deu um meio sorriso discreto ao olhar meu estado sorridente, se curvando e me cumprimentando.
-Bom dia princesa, as coisas estão meio conturbadas com os preparativos de sua festa, mas tudo vai bem.
Estufei meu peito com felicidade pura, me aproximando um passo a mais dele.
-Maravilhoso, dêem o seu melhor e eu sei que ficará perfeito! Lith está ocupado?
Ele nunca está ocupado quando você está envolvida...
Pensou Jade humoristicamente, quase soltando uma risada.
-No momento não princesa, ele está em sua sala, mas se posso perguntar, o que a deixa tão alegre esta manhã?
Um brilho divertido surgiu em meus olhos quando levei meu dedo indicador sobre os labios em um gesto de segredo.
shh.
Um sorriso quase imperceptivel se formou no rosto de Jade.
Essa garota...
-E então, posso entrar?
Em resposta Jade apenas saiu do caminho da porta e estendeu a mão em direção a ela como se dissesse "a vontade."
Caminhei sorridente e bati três vezes na porta, apenas para ouvir a voz abafada de Lith do outro lado permitindo a minha entrada.
Quando coloquei a cabeça para dentro observei que o moreno nem havia se dado conta de que era eu, pois os papéis em sua mão o estavam distraindo.
-Bom dia, glórias e bençãos ao imperador de Oblivian.
Saudei o homem a minha frente com respeito, secretamente querendo bajula-lo para induzir a permissão para o que eu iria pedi-lo a frente.
E foi ele ouvir minha voz que sua cabeça se levantou e um sorriso largo se espalhou em seu belo rosto que sempre me impressiona por ser tão lindo apesar do passar dos anos.
-O que faz aqui porquinha? e desde quando você tem educação para se reverenciar quando me vê?
Um tom de brincadeira era perceptivel em sua voz grossa e firme, apesar de ainda deixar clara a curiosidade que ele obviamente tinha.
