[EM PAUSA]O socialite Kim Namjoon é preso após um macabro assassinato vir à tona. Desconfiado da veracidade dos acontecimentos e questionando se Namjoon é realmente inocente como diz ser, o jornalista investigativo Min Yoongi é forçado a encarar uma...
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Era nove horas da noite quando um vídeo foi compartilhado numa rede social. De início, as pessoas acharam que era um vídeo qualquer postado errado, já que nos primeiros três minutos não havia nada além de uma tela escura e o silêncio. Até que soou o primeiro grito, o segundo, o terceiro, e o quarto grito tão cheio de agonia e nauseante. O barulho seco de algo batendo repetidamente e quebrando parecia aos poucos tomar um ritmo. E, consequentemente, o choro começou baixinho, abafado pelos gritos, mas não demorou para que os soluços e súplicas fossem repetidas em desespero. Na escuridão, bem no centro da gravação, era possível identificar um vulto - que parecia estar caído no chão. Mas foi o som da respiração próximo a câmera que causou pavor, após o choro e o grito parar bruscamente.
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Yoongi releu as últimas mensagens trocadas com Seokjin novamente, o cenho franzido num misto de preocupação e surpresa. Se ele compreendeu certo, a situação exigia muito cuidado e segurança a ponto de ter alguém de confiança de Seokjin para ficar com ele. Droga, onde ele havia se enfiado dessa vez? Mas não iria adiantar ficar se questionando, talvez um contato com um treino e especialidade policial era o que faltava para ajudá-lo na investigação. Então quando a campainha tocou de modo insistente, Yoongi conferiu pelo olho mágico se não era nenhum doido armado e, ao notar apenas um jovem com uma mochila enorme nas costas e um notebook numa das mãos, abriu rapidamente a porta.
— Eu já configurei e fortifiquei o seu sistema de segurança do apartamento, — comentou o rapaz sem tirar os olhos da tela mas entrando no apartamento sem problemas, parando no meio da sala para digitar alguma coisa para por fim fechar o notebook e encarar o jornalista. — não se preocupe com a internet, eu coloquei uma proteção e criei uma rede fantasma para podermos trabalhar em paz.
Yoongi o encarou da cabeça aos pés, surpreso com a capacidade alheia de fazer aquele tipo de coisa tão rápido. — Você fez isso tudo agora?
— Assim que entrei no seu prédio. — o rapaz deu de ombros, colocando o aparelho em cima da mesa para poder jogar a mochila no chão. Apoiando as mãos na cintura, olhou ao redor, avaliando o apartamento. — Ah, e meu nome é Jungkook.
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