Eu tenho um ficante

9 1 0
                                    

Mais uma vez um dia recomeça e eu estou visivelmente feliz, não acredito que beijei o menino que eu sonho quase todos os dias, chegando na escola parece que foi obra do destino, quase que ao mesmo tempo nós dois entramos pelo portão da escola (sim, dividir)

-- bom dia, tudo bem lindo ?

-- oxi tá ficando doido parça kkkkkkk

Não entendi, ele me constrangeu na frente de todo mundo e todos riram de mim, me deu uma vontade enorme de chorar e gritar, uma crise de pânico inexplicável neste momento eu só soube sair correndo, eu estava certo, não queria está, mas estava, ele tava me fazendo de besta e eu não tinha provas de que eu beijei ele, aaaa mas isso não vai ficar assim, ele ia pagar pelo tinha feito, nem meus amigos me fazem de besta sem ter sua merecida vingança. Estava se aproximando da hora do almoço quando alguém bateu na porta e meus olhos se voltaram para lá, era dividir

-- com licença amandinha

-- oi dividir

-- queria pegar emprestado por um tempinho o Junin, Hernandes tá chamando ele, por conta dele ser um dos tutorados dele

-- pode ir Junin, não demore

-- claro professora

Chegando lá fora ele abriu um sorriso entregando que era mentira, eu já desconfiava dessa hipótese

-- agora não tem ninguém pelos corredores, hora perfeita pra gente dar uns amaços

Quando ele disse isso eu simplesmente esqueci oque tinha dito e segui ele, entramos no laboratório e ele me segurou no colo me colocando em cima da bancada

-- alguém pode nos ver aquiii, tirando as janelas né

-- tem alguma ideia de lugar melhor ?

-- ali

Eu disse apontando pra uma sala pequena que a entrada ficava dentro do laboratório, entramos na tal sala e ficamos finalmente sós, ele me presionou contra a parede e respirou fundo em meu pescoço, seu perfume era forte e cítrico e seu hálito fresco e mentolado, suas mãos eram macias e perfumadas, seu toque era presiso e ardente, nesse momento um flash de memória se passou em meus olhos, ele estava me esnobando na frente de todos, subiu uma raiva dele nesse momento mas sua boca me impediu de fazer qualquer outra coisa, enquanto seus lábios deslizavam sobre os meus, suas mãos passavam sobre minhas nádegas de forma sexy, já as minhas se acomodaram sobre seu pescoço, nós beijamos vagarosamente e foi extremamente prazeroso enquanto nós beijávamos eu sentia uma coisa me pressionando próximo a minha cintura

-- seu cll tá me incomodando

-- isso aqui não é meu cll

-- nossa, então vc já tem todo esse dote

-- ele é seu pra fazer oque quiser

Não acredito que ele já tinha todo esse volume guardado com apenas 14 anos, já me imaginava me acabando naquele pacote que devia ter uns 17cm, se passava muitas coisas na minha cabeça, podia lhe dar um delicioso b0qu4te ali mesmo, saiu até lágrimas mas não foi de meus olhos, eu era realmente muito sortudo kkkk, um tempo depois de beijos e suspiros profundos ouvimos a voz da zeladora que adentrou o laboratório

-- não acredito e se a gente for pego

-- calma, ela nunca entra aqui

E realmente não entrou, respirei aliviado

-- viu eu falei

-- agora eu acho melhor irmos, vc não quer Hernandes em sua cola

-- não mesmo, mas se for por momentos como esses valerá a pena

Me sinti nas nuvens com essas palavras eu realmente estava muito iludido com dividir, olha oque ele havia feito e eu simplesmente fingi que nada aconteceu assim sem ele ter feito nada, isso não ia ficar assim, a próxima vez que o encontrasse ia acertar nossos ponteiros, quem ele pensa que é. Depois de um dia inteiro de aula chegou os dois últimos horários onde acontecia os clubes, só que não havia bola de vôlei então o clube de vôlei não ia acontecer naquele dia e o clube de futsal feminino ia ocorrer na quadra da escola e não no ginásio como era o programado, eu estava indo em direção ao banheiro com pedo quando a vista me chamou no refeitório acompanhado do amigo irritante dele ("palhaço" era seu apelido) quando chegamos no refeitório palhaço agarrou a mão de pedo e o levou pra longe e eu fiquei sozinho com a vista

-- oxi oque vcs tão fazendo

-- tranquilo, palhaço não vai fazer nada com ele

-- tem certeza

-- sim, eu só queria ficar sozinho contigo

-- pra que vossa senhoria celestial ?

-- é vdd que tá ficando com dividir ?

-- sim, pq ele falou de mim ?

-- falou, mas não falou bem

-- oque ele disse ?

-- disse que vc era a putinha dele e que tinha vc nas mãos, ia te usar e depois jogar fora, eu não quero isso na moral

Ele contou isso segurando minhas mãos, nessa última parte ele passou a mão dele em meu rosto e sua feição era de preocupação, ela estava realmente sendo sincero comigo, mas oque ele ganharia com isso, conversamos bastante e não muito longe dali perto da árvore onde eu almoçava com meu grupinho estava rani e pedo conversando com palhaço

-- oque Junin tá fazendo ali palhaço ?

-- eu tmb não sei, não sei nem oque tô fazendo aqui kkkkk né peeeedooo

-- se aquieta menino

Pedo disse constrangido pq palhaço estava fazendo cócegas nele

-- iiiiiiii vai dar namoro, clarão tá me chamando lá na quadra pq é nossa vez de entrar e vcs disseram que iam assistir então anda logo

Rani só sabia por lenha na fogueira, pedo e palhaço seguiram ela, minha conversa com a vista já não era sobre dividir e estávamos dando boas risadas

-- aaa vc é tão chato menino

-- sério magoou kkkkk

-- kkkkkkkkkk

-- é muito bom ficar com vc

-- é muito bom ficar contigo tmb

Nesse momento eu não sei oque aconteceu comigo, me veio uma vontade ardente de beijar a boca de a vista que eu não pude explicar, concedi o meu desejo interno e puxei a vista na minha direção, mas ele se recusou e retrocedeu a cabeça pra trás

-- desculpa, mil desculpas, eu não sabia oque tava fazendo

-- tudo bem não tem problema, as vezes a gente confunde mesmo

A vista me olhava de cima a baixo principalmente pra minha boca esses olhares que me confundia eu não sabia direito oque ele queria, foi quando ele cortou o silêncio constrangedor do ambiente

-- ah, quem eu quero enganar

Nesse momento ele me puxou e me colocou em seu colo, suas mãos eram ásperas diferentes das de dividir tudo que pude fazer foi ceder aos braços dele, agarrei sua cabeça bruscamente e o beijei, nossas respirações estavam ofegantes e enquanto eu pompoava sobre as coxas dele pude sentir algo endurecendo entre suas pernas, ele fazia movimentos lentos sarrando em minha bunda e suas mãos passavam sobre ela dando leves tapas e apertando, eu gemia baixinho enquanto ele dizia p8tar1a em meus ouvidos, o dia se encerrou com ele me levando até o portão na saída e ao dormir dava pra sentir suas mãos me acariciando.

SigiloOnde histórias criam vida. Descubra agora