Tom Kaulitz, o astuto e sedutor líder da gangue Devilish, nunca imaginou que uma simples missão o deixaria completamente hipnotizado. Ao cruzar o caminho de Layla Klein, a namorada do filho de um dos empresários mais poderosos da Alemanha, ele se vê...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Me sinto em estado de choque vendo o homem em minha frente com o corpo todo sangrando enquanto choraminga o meu nome. Kaulitz passa por mim se sentando em uma cadeira no canto, cruza os braços e fica me encarando de forma intensamente fria.
— Layla, me perdoa – Bryan choraminga.
— Que porra é essa? – Pergunto olhando pros homens a minha volta – Isso é por causa de ontem?.
— Ele está pagando por todas as vezes que te encostou – Bill diz parando ao meu lado com seus olhos escuros transmitindo maldade – Não acha que ele merece?.
Fico em silêncio e encaro meu ex namorado, ele me fez muito mal, me bateu muito e me tratava como lixo. Mas não sei se a solução pra isso é mata-lo.
— Tom, vá em frente – Bill diz para seu irmão que levanta da cadeira e anda calmamente até Bryan que começou a se debater.
Kaulitz pega um pano e venda Bryan sem nem um pingo de dificuldade. Seu olhar está afiado, capaz de transmitir uma intensidade perturbadora. As sobrancelhas franzidas demonstram uma determinação feroz. As pupilas dilatadas e fixas emanam uma energia feroz e ameaçadora, como se ele fosse capaz de penetrar na alma de sua vítima. Sem vestígios de emoção ou compaixão.
— Vamos brincar – Kaulitz sussurra pegando uma lâmina grande.
Gustav e Georg estão atrás de mim de braços cruzados apenas apreciando a cena parecendo aguardar minha reação. Bill está parado ao meu lado me fitando.
Kaulitz leva a lâmina até a pele em carne viva de Bryan e começou a raspar o local machucado como se fosse possível arrancar mais pele do local. Meu ex namorado começa a gritar de forma agonizante enquanto Kaulitz está com o semblante frio e severo, como se fosse esculpido em pedra. Sem um pingo de repudia pelo seu ato.
— Não! – Bryan grita – Layla, faz isso parar! – Diz no meio dos gritos.
Encaro a situação em minha frente sem real saber o que fazer, eu estou levemente assustada. Eu não esperava por isso, não assim, não agora, não ele.
— Satrina, os gritos dele não são satisfatórios? – Bill solta ao meu lado – Consegue lembrar das vezes que ele te empurrou? – Sussurra – Consegue lembrar das vezes que ele te enforcou e você gritava para ele te soltar? – Me lança um olhar obscuro – Lembra das vezes que ele te humilhou em público? – Leva sua mão até o meu cabelo o colocando para trás delicadamente – Lembra das vezes que ele te tocou sem você querer?.
Levo minha atenção até Bill notando o que ele está fazendo, ele está tentando me deixar com raiva e está conseguindo.
Lembro de todas minhas brigas com Bryan e nunca vou esquecer das vezes que ele me tocou sem eu querer, mesmo eu tendo falado "não" para ele. Sim, lembro das vezes que ele abusou de mim e eu me calei sem reação após negar tantas vezes. Ele gostava de agir como se aquilo fosse normal, como se mulher tivesse que ceder sempre que o homem quiser. Muitas vezes para Bryan, eu só estava de "cu doce".
