I am free

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P.O.V Blair
Abri os olhos assustada com o barulho de trovão que soou pelo quarto, olhei a janela parecia noite ainda, mas o relógio da parede dizia o contrario. 7 da manhã, respirei fundo me lembrando e onde estava e com quem estava, me sentei na cama e percebi que Louis não estava ali, tirei as cobertas de cima de mim e me levantei, estava um dia gelado, fui até a porta abrindo a mesma fui até a sala, cozinha, banheiro, mas Louis não estava em lugar nenhum, corri até a porta da casa, mas estava trancada, outro trovão soou pela casa, estremeci e corri de volta pra o quarto, fechei a porta do mesmo e me encolhi em baixo das cobertas. Estava assustada e sozinha em uma casa abandonada no meio do mato, tem um taco de beisebol aqui, mas contra fantasmas não resolve, talvez sal, mas também não tem sal aqui, meus pensamentos são interrompidos por passos, mas eu não ouvi a porta sendo aberta, os passos ficam mais fortes e meu coração para por um minuto, nunca desejei tanto que Louis estivesse aqui agora, me levantei da cama e fui até a parede mais afastada da porta, a maçaneta da porta gira e eu pego o taco de beisebol e vou até perto da porta, mantendo um distancia segura, a porta abre e
- AAAAAAAAAAAAAAAAH - Louis grita me fazendo gritar também - Se ta louca ???
- você me assustou - disse com a mão no peito soltando o taco - desculpa - disse para ele que estava em choque e ofegante e comecei a gargalhar, ele me olhou assustado e gargalhou também - Onde estava?
- fui ao mercado - apontou para a cozinha - esta acordada a muito tempo - estava tudo lindo e maravilhoso, mas não podia falar assim com ele, ele ainda é um monstro
- não muito - abaixei a cabeça - vou arrumar as compras - passei por ele e fui até a cozinha. Depois de organizar as compras, peguei algumas panelas guardadas ali e comecei a preparar um macarrão, que foi é só o que eu sei cozinhar.
- que cheiro bom - disse Louis tocando minha cintura me puxando pra perto dele
- obrigada - disse desconfortável - macarrão com sardinha
- me reveria ao seu cheiro - corei e fiquei em silencio, Louis apertou minha cintura e eu arrepiei - esta com frio??
- estou - menti já que eu tinha arrepiado com seu toque, ele se afastou e ouvi seus passos saindo da cozinha. Suspirei, senti falta de seu toque, mas eu o odeio não posso pensar nisso, coloquei os pratos na mesa e um pouco de macarrão nos pratos, abri um refrigerante que Louis havia trazido e deixei sobre a mesa.
- Louis - o chamei para almoçar - Louis - nem sinal, fui andando até a sala, e ele não estava la, passei pelo quarto e ele estava la de pé encostado na cama de costas pra mim, me aproximei sem que ele percebesse, toquei seu ombro e ele se virou assustado, ele estava com um porta retrato nas mãos, olhei para a foto e era uma foto minha com ele e os outro garotos, olhei em seu rosto e ele estava chorando - sente falta deles
- o que faz aqui - disse nervoso virando-se e limpando o rosto
- desculpe eu só vim te chamar para...
- sai daqui - ele parecia não conseguir segurar o choro
- Louis - me aproximei
- eu mandei sai - me empurrou para fora do quarto e veio para cima de mim - eu tudo sua culpa se você não existisse eu seria uma pessoa normal e estaria com meus amigos e quem sabe uma garota decente - me sacudia pelo braço, aquelas palavras doíam mas que meu braço, deixei as lagrimas caírem
- então porque você não me deixa ir embora - me soltei e corri até o quarto
- NÃO - gritou - você me fez isso, então você vai sofrer o mesmo que eu sofro
- arranja outra que seja melhor
- cale a boca - me deu um tapa, o olhei com raiva
- EU TE ODEIO - gritei
- MANDEI CALAR A BOCA - me empurrou na cama, me sentei e vi ele desabotoando a calça
- o que vai fazer
- fazer você calar a boca - tentei correr, mas ele me jogou na cama novamente
- por favor não Louis - implorei, mas de nada adiantou, fechei os olhos com força ao sentir ele me penetrar, lagrimas caiam de meus olhos sem parar. Depois que Louis terminou seu trabalho sujo, saiu do quarto e eu fiquei ali jogada na cama, sangrando e com o coração em pedaços, estava com nojo de mim e dele, não acredito que pensei que ele pudesse mudar. Me levantei com dificuldades e fui para o banheiro, liguei o chuveiro e me sentei no chão deixando a agua levar minhas dores. Acho que estava la a uma hora, sai do banheiro e fui até o quatro, tinha um short e uma camisa regata, vesti-os com certa dificuldades devido as dores, Pelo barulho da TV Louis esta na Sala não queria vê-lo, como ele pode agir tão naturalmente depois dessa monstruosidade, eu nunca pensei que ele fosse capaz de fazer isso comigo. Mas ele é um doente, me deitei em uma posição confortável e chorei até dormir.
Acordei num pulo quando o trovão soou e logo em seguida o quarto foi iluminado devido ao relâmpago. Louis não estava no quarto, estava com medo me sentei na cama e fiquei ali um pouco até ouvir barulhos na sala, levantei de vagar e fui até la, antes olhei o relógio que marcava 5:17 abr a porta lentamente e espiei a sala, podia ver apenas um pedaço do sofá, os barulhos ainda estavam fracos, mas podia ser ouvido de onde eu estava, dei mais passos lentos e consegui ver Louis e aquela prostituta da cafeteira, fiquei o olhando e imaginando como ele pode fazer isso
- ah isso - disse enquanto ela o chupava - ah eu te amo - apenas tapei a boca e fui pra o banheiro, fiquei la chorando, porque ele me prende aqui se ao menos me ama eu o odeio eu me odeio, nesse momento eu desejo minha morte, queria morrer para saber se alguém sentiria minha falta, porque os garotos nem tentaram me procurar e pelo que parece nem me encontraram. Minha cabeça ardia de dor estava chorando a um bom tempo ali quieta, em silencio, olhei para o espelho do banheiro, dei um soco no mesmo cortando minha mão e ouvi passos então outro trovão soou logo após o clarão permitindo-me ver minha imagem naquele caco de vidro na minha mão, fechei os olhos agradecendo tudo que tinha me acontecido de bom e me lembrando do resto, quando percebo já estava caída ao chão com um enorme rasgo em meu braço
- BLAIR ABRE A PORTA - estava livre de Louis, um pequeno sorriso saiu de meus lábios então eu fechei os olhos e todo o medo e a dor se foram.

Those EyesOnde histórias criam vida. Descubra agora