Crime e vingança • único

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Já faziam algumas semanas desde que Rei havia me punido, eu nunca havia a visto daquele jeito. Não posso negar que foi um pouco humilhante - muito, para ser completamente sincera - mas eu sei que era a minha punição e eu quem havia pedido por aquilo. Ah, se arrependimento matasse.
Aquilo não saia da minha cabeça de nenhum jeito, foi realmente humilhante, eu não tenho mais uma noite tranquila de sono devido a isso.
O passado não pode ser mudado, mas eu ainda tenho o futuro a meu favor, certo? E eu iria aproveitar muito isso.

                      ₊˚.༄ ♡ ₊˚.༄

Já era noite, May e Alea estavam dormindo como pedras, isso era algo muito bom. Eu estava encostada na porta do meu quarto e de Rei, ela estava tão distraída que nem havia notado minha presença, então fiquei apenas a observando.
Rei estava se trocando para ambas dormirmos, então ela estava apenas de sutiã e calcinha, eu fiquei observando aquela visão de longe até que decidi caminhar silenciosamente até a mesma, eu a abracei por trás, fazendo a morena dar um pulinho de susto, com certeza ela não estava esperando por aquilo, então eu havia lhe pego desprevenida.
— Ah! A senhorita quase me matou de susto, Senhorita Claire! — A morena diz, dando uma risadinha provavelmente sem graça.
Desde que Rei havia me punido, nós nunca mais fizemos "aquilo", confesso que estava com saudade de faze-lo.
Eu depositei um beijo suave no pescoço dela, a fazendo soltar um pequeno gemido de surpresa e apertei sua cintura, pressionando seu corpo contra o meu de forma levemente agressiva e intensa.
A morena dá um longo suspiro quando faço isso e eu não consigo evitar dar uma risada travessa, eu deslizo uma mão para cima até chegar ao seu peito ainda coberto pelo sutiã e o acaricio por cima do tecido, a fazendo dar mais uma suspirada ainda mais longa e intensa. Aproximei meus lábios de sua orelha e proferi
— Já faz algum tempo que não fazemos, não?
Rei vira a cabeça para o lado, assim me olhando e dá um sorrisinho ladino.
— Realmente.
Eu aproximo meus lábios de sua orelha mais uma vez, dou um sorrisinho pervertido antes de sussurrar
— Não consigo mais me segurar, querida.
Dito isso, lhe empurro contra a cama, meus braços estavam envolvidos em torno de sua cintura e de seu pescoço e eu estava por cima.
— Eu encontrei algo interessante mais cedo, quer ver?
Me abaixo lentamente e pego uma gargantilha preta que não era um objeto desconhecido por mim e muito menos por ela. Seus olhos se arregalaram ao enxergar o pequeno objeto presente em minhas mãos, não pude evitar a não ser dar uma pequena risadinha.
— Está reconhecendo, querida? — Pergunto, com um sorriso perverso em minha face.
Rei me encarou por instantes ainda com os olhos arregalados de surpresa.
— Mas. . . Eu pensei ter me livrado dela. — Ela sussurra, tão baixo que se eu não estivesse tão próxima dela, nem ao menos teria escutado, meu sorriso aumenta ainda mais.
— Mesmo? Bem, eu a achei com muita facilidade.
Brinquei com o objeto entre meus dedos, enquanto encarava os olhos surpresos de minha amada, seu choque era nítido e eu estava me divertindo com isso.
— Sabe, querida. . . Aquele dia foi realmente humilhante. . . Mas não tem como você saber disso, certo? Não era você quem estava sofrendo na minha pele naquele dia. — Digo em um tom carregado de seriedade, enquanto ainda brinco com a gargantilha entre meus dedos e encaro profundamente os olhos de Rei, sua expressão continuava a mesma, mas agora também parecia levemente aterrorizada.
— M-Mas foi você que -
Eu cubro sua boca com uma de minhas mãos e a encaro intensamente com um semblante sério
— Vamos combinar de não falar quando uma de nós estiver falando, sim? — Eu sugeri, meu tom de voz havia se tornado autoritário.
A morena apenas balança a cabeça de forma positiva e eu retiro minha mão de sua boca.
— Boa garota. — A parabenizo com um sorriso perverso e sádico em minha face. - Bem, acho que alguém deveria sentir o que eu senti, não concorda?
Eu a viro bruscamente, pressionando suas costas na cama ainda por cima da mesma, Rei faz um barulhinho em forma de surpresa e eu dou mais um sorriso. Estendo minha mão que segurava a gargantilha e ordeno
— Coloque.
Meu tom de voz se tornou ainda mais autoritário, eu senti a garota por baixo de mim dar um pequeno calafrio, aquilo me deixava muito satisfeita.
Com movimentos hesitantes, a mesma estende sua mão em direção a minha e segura a gargantilha, lentamente ela a coloca em seu pescoço, eu dou um sorriso sádico e perverso ao ver essa cena.
— Boa garota. — A parabenizo mais uma vez, dessa vez em um tom mais suave mas ainda assim autoritário.
Não sei se deveria explicar o que esse pequeno objeto faz a essa altura, mas imagino que uma explicação seria melhor para entender a história, correto? Bem então, eu irei explicar. Essa gargantilha é movida por uma IA, uma tecnologia não tão nova no Reino, ela torna o prazer de seu usuário diversas vezes mais potente, Rei havia comprado quando ambas concordamos que eu merecia uma punição, depois daquela noite conturbada, Rei tinha me dito que havia se livrado dela, mas era uma mentira dela, eu a encontrei com muita facilidade, acho que ela pretendia usar aquilo comigo de novo, uma pena que sou mais esperta.
Dito isso, acho que posso continuar de onde parei.
Rei me encarava com os olhinhos semi-cerrados, eu pagaria para ver aquilo de novo. Sem mais enrolação, ataco os seus lábios de forma feroz, dando entrada a minha língua e a enroscando com a dela, nossas línguas batalhavam por espaço e dançavam em perfeita sincronia em nossas bocas, isso com certeza era algo que eu nunca me esqueceria.
Eu abro levemente meus olhos e vejo os olhos de Rei lacrimejando, imagino que aquilo fosse demais para ela, uma pena que ela não tinha pensado nisso quando resolveu me punir, eu estava apenas dando o que ela merecia e eu sei que ela também sabia disso.
Eu separo nossos lábios com rapidez, uma pontada de saliva unia nossos lábios já separados, os olhos da Taylor se abriram com lentidão, me encarando com um semblante surpreso e chocado, imagino que ela não esperava me ver assim, tenho que admitir que era fofo e eu iria aproveitar o seu lado vulnerável ao máximo.
A respiração de Rei estava desregulada, provavelmente por causa do beijo intenso de momentos atrás, eu a encaro com um sorriso ladino no rosto.
— Senhorita Claire. . . — A mesma me chama, com uma voz manhosa, meu sorriso se torna maior e eu não consigo evitar a imaginar coisas obscenas.
Não a respondo, apenas ataco seus lábios ferozmente mais uma vez, Rei dá um gemido surpreso com meu ato, mas prossegue com o beijo, em poucos minutos, nossas línguas dançavam e traçavam uma batalha intensa em nossas bocas. Meus dedos estavam entrelaçados com os dela, enquanto ambas nos beijavamos com intensidade e desejo, a morena geme manhosa durante o beijo, o que desperta os desejos e necessidades sádicas dentro de mim.
— Mhm, Senhorita Claire. . . — Ela me chama, enquanto eu ainda atacava seus lábios — S-Se você continuar assim eu!
Antes que a Taylor pudesse concluir sua sentença, eu intensifico o beijo ainda mais, eu sabia que um simples beijo como aquele causava um prazer avassalador no corpo dela, então apenas prossegui com meu ato. Rei dá mais alguns gemidos baixos enquanto ambas nos beijavamos, até que sinto seu corpo estremecer, ela devia estar perto.
— M-Mhm, Senhorita Claire! — Ela me chama entre gemidos enquanto nossos lábios ainda estavam unidos um ao outro. — E-Eu vou. . .!
— Goze para mim, querida. — Digo, ainda de forma autoritária e levemente sádica — Mostre para mim o quanto eu te deixo louca.
Acho que minhas palavras foram uma espécie de gatilho para a mesma, já que no segundo seguinte, seu corpo dá espasmos e ela geme intensamente.
Eu separo nossos lábios com lentidão, outra pontada de saliva ligava nossas bocas que estavam sendo separadas, Rei abre os olhos que estavam lacrimejando e me encara.
— Mhm, Senhorita Claire. . . Isso foi um pouco demais, você não acha? — A morena me pergunta, suspirando pesadamente.
Eu não pude evitar de sorrir.
— Não, não acho. — Respondo, com um sorriso ladino e pervertido.
Eu encaro a calcinha de Rei, que estava completamente encharcada devido ao primeiro clímax dela naquela noite, eu suspiro, sabendo que ela provavelmente vai me cobrar uma calcinha nova.
Com movimentos lentos e calculados, começo a acariciar sua intimidade por cima de sua vestimenta, arrancando gemidos surpresos da morena.
— E-Espera, Senhorita Claire! — Ela me chama entre gemidos. — E-Eu acabei de. . . Ugh!
Eu aumento a velocidade dos meus dedos gradativamente, a fazendo gemer ainda mais alto, era divertido brincar com ela.
Eu retiro meus dedos da intimidade ainda coberta pela calcinha de Rei, e seguro as barras do tecido, com movimentos lentos, começo a despir a morena. Meus dedos deslizando na sua coxa, arrancando gemidos manhosos dela, cada movimento meu era completamente proposital e planejado, para provoca-la o máximo que eu puder. Meus olhos estavam fixos na intimidade de Rei, praticamente transbordava, nem ao menos parecia que ela havia gozado alguns momentos atrás, eu mordo meu lábio com aquela visão.
"Não vejo a hora de colocar os dedos dentro" pensei comigo mesma e dou um sorriso pervertido imaginando a cena.
Eu levo dois de meus dedos para meus lábios, abro a boca de forma tentadora e começo a os lamber, os olhos escuros dela me encaravam, a vi mordendo o lábio inferior, provavelmente nervosa.
Retiro os dedos de minha boca e os levo em direção a umidade de Rei, meus olhos seguiam cada movimento meu, até que escuto gemidos manhosos e baixos escapando dos lábios da mulher a minha frente.
— Eu nem ao menos coloquei dentro ainda, por que todo esse show?
Obviamente, eu não perderia uma chance sequer de provoca-la.
Afinal, eu sou Claire François, certo?
Antes dela ter tempo de retrucar minha pequena provocação, eu penetro um dedo dentro de sua intimidade.
— Ops. — Eu digo, como se tivesse sido um acidente, bem era óbvio que não era.
Observei o corpo dela estremecer e se contorcer, gemidos altos saíam de seus lábios, eu mantinha um sorriso pervertido e perverso no rosto.
— A-Ah, Senhorita Claire! Isso é demais!
Escuto Rei choramingar, meu sorriso apenas cresce, juntamente com minhas necessidades sádicas.
Eu inclino meu rosto próximo de seu ouvido e digo, minha voz era um puro ronronar baixo.
— A minha putinha não consegue aguentar um dedinho? Oh céus, querida.
Sem aviso e com brutalidade, eu penetro o segundo dedo, escuto um gemido alto saindo dos lábios da minha amada, o que apenas alimentava os meus desejos sádicos para aquela noite.
— S-Senhorita Claire, i-isso é demais, até pra você! — Rei choraminga novamente, ela abaixa sua cabeça lentamente e em uma altura para que nós duas pudéssemos nos olhar. —  P-Pega leve.
Eu não consigo evitar soltar uma risadinha, uma risadinha perversa.
— Você pegou leve quando eu pedi? — Pergunto, com um sorriso ladino.
— N-Não, mas!
Sem aviso, eu pressiono os dois dedos dentro com força e profundidade, Rei dá gemidos altos e doloridos, ah isso era tão bom.
— Exatamente, então agora aguente.
Começo a estocar meus dedos profundamente e brutalmente, em um ritmo deliberadamente lento, para provoca-la ao máximo. Cada movimento meu, não importava a velocidade ou a profundidade, conseguia faze-la gemer e se contorcer ainda mais, eu não conseguia evitar a sorrir satisfeita com isso.
— M-Mhm, Senhorita Claire! - Rei choramingou, eu pude notar as suas pernas tremendo e lágrimas escorrerem dos seus olhos, acho que eu sabia o que isso significava.
— Goze de novo, querida. - Eu falei, aumentando a velocidade e a profundidade das minhas estocadas, a fazendo gemer ainda mais, seu corpo estremecia e sua voz falhava, eu senti como se estivesse no céu vendo aquela cena, o sorriso em meu rosto só aumentava.
Com um último gemido, eu senti meus dedos melados com o prazer dela, os retirei de dentro dela lentamente e os levei a minha boca, lambendo a lubrificação que saiu do corpo dela.
Rei parecia cansada, sua respiração estava pesada, seus suspiros eram intensos e seu corpo ainda tremia levemente além de estar completamente suado, ela ficava tão linda daquele jeito.
— Isso é. . . Assustador. — A escutei murmurar, com a voz baixa e com os olhos úmidos, ela levou as duas mãos trêmulas até a gargantilha que estava no pescoço dela como se a quisesse tirar, obviamente eu não deixaria isso acontecer, de jeito nenhum. Eu agarrei suas mãos e as coloquei em cima da cabeça dela, enquanto eu a encarava com os olhos semi-cerrados e cheios de luxúria.
— O que você pensa que está fazendo, querida? — Pergunto, com um sorriso ladino perverso — A noite apenas começou, Rei.
Antes que a morena pudesse se pronunciar, eu pressionei meus lábios contra os dela ferozmente, a fazendo gemer surpresa com o meu ato repentino, minhas mãos ainda seguravam os seus pulsos, os pressionando contra o tecido da cama, como se eu estivesse a prendendo para que não escapasse de mim e talvez de fato eu estivesse o fazendo. Minha língua desliza para dentro da boca dela, tornando o beijo ainda mais quente e intenso, sua língua se encontrou com a minha e ambas começaram a travar uma batalha intensa, eu a escutei choramingar baixo enquanto nos beijavamos, acho que ela iria gozar de novo. Eu separo nossos lábios com rapidez, a fazendo me encarar um pouco desapontada, eu não consegui evitar dar uma risadinha má.
— Por que está me olhando assim? — Eu pergunto, com a respiração um pouco ofegante por conta do beijo anterior. — Você queria mais, coisinha travessa?
Rei não me respondeu, apenas gemeu manhosa, meus desejos e necessidades sádicas foram terrivelmente alimentadas com aquilo. Aproximei meus lábios do seu ouvido e sussurrei
— Agora, toque-se para mim.
Por mais que eu não pudesse ve-la, eu tenho certeza que seus olhos se arregalaram com a minha ordem.
—  M-Mhm?! M-Mas, Senhorita Claire eu-
— Toque-se para mim, Rei. — Eu repeti, apertando seus pulsos com força. — Não foi um pedido, foi uma ordem.
Lentamente, afrouxo o aperto nos pulsos dela e os solto, também afasto meus lábios do seu ouvido, um sorriso perverso e sádico presente na minha face.
— S-Senhorita Claire, isso é-!
— Rei, não me faça repetir. — Eu reajo ao protesto dela, minha voz se torna ainda mais autoritária e séria. — Vamos, seja uma boa menina e talvez eu considere te dar uma. . . Recompensa.
A morena dá um suspiro profundo, como se tivesse finalmente desistido de resistir, ela aproxima uma de suas mãos trêmulas da sua intimidade e começa a acariciar o local lentamente, eu dou um sorriso ao ver aquilo. Ela fecha os olhos com força e começa a gemer manhosa, eu enxergava cada movimento dela atentamente, os dedos dela nem estavam dentro e ela já estava gemendo alto.
Aquela gargantilha era realmente bastante potente.
— J-Já está bom, não está? — Rei pergunta entre gemidos, ainda movimentando seus dedos lentamente sobre seu local sensível.
Eu ri.
— Hah, claro que não. Você vai continuar até gozar, entendeu? — Eu falo, com um sorriso perverso, meu tom de voz se tornava mais autoritário a cada minuto que se passava, o que nitidamente a assustou.
Rei não disse mais nada, apenas continuou seus movimentos com um pouco de hesitação e os olhos baixos, como se não quisesse me olhar. Eu agarro seu queixo e levanto seu rosto, a forçando a me encarar.
— Olhe para mim. — Eu ordenei.
Ela me encara, obviamente sendo forçada a fazer isso, seus olhos estavam úmidos e de seus lábios, saiam apenas gemidos, eu não me segurei e ataquei eles mais uma vez, fazendo ela gemer em surpresa com meu ato, mais uma vez. Eu encarei seus dedos, eles se moviam com mais rapidez do que antes, eu fiquei satisfeita e continuei beijando os lábios dela ferozmente.
Eu os separo, ainda com minha mão agarrando o queixo dela, meus olhos fixos nos movimentos dos seus dedos lá em baixo, os gemidos dela eram sem dúvida a minha música preferida.
— Você fica tão fofa desse jeito, querida. — Eu falo, minha voz havia se tornado um ronronar sádico. — Tão sensível e sedenta.
Com as minhas palavras, os dedos dela aceleraram ainda mais e finalmente estavam dentro, eu dou uma risadinha antes de começar a beijar o pescoço dela, a fazendo gemer ainda mais.
— A-Ah, Senhorita Claire! Eu não consigo mais! — Rei choraminga e joga a cabeça para trás, estocando seus dedos dentro de si rapidamente, ela queria gozar de novo.
— Mesmo? Bem, vamos para o terceiro então.
Eu continuo beijando seu pescoço e dando leves mordidas, isso com certeza deixaria marcas.
Rei geme uma última vez antes de finalmente chegar ao orgasmo, seu corpo estremeceu por completo e sua respiração se tornou ainda mais pesada. Eu afastei minha boca do seu pescoço e olhei para ela, ela estava completamente fofa.
— Boa menina, agora vou te dar uma recompensa.
Eu seguro os pulsos dela e pressiono contra o lençol da cama, começo a beijar e lamber seu pescoço, dando leves mordidas mais uma vez, meus lábios desciam lentamente pelo corpo dela, arrancando gemidos da parte dela, paro até chegar nos seios dela, ainda cobertos pelo tecido do sutiã, eu o arrasto e brinco com o bico do seu seio com os meus dedos, estavam completamente rígidos, eu dou um sorrisinho o sentindo contra meus dedos. Rei gemia por conta daquele contato, o que me causava um prazer extremo.
Eu levei minha outra mão até o seu outro seio e aproximei meus lábios do bico, lambendo lentamente, senti o corpo dela estremecer em baixo do meu, aquilo me satisfazia extremamente.
— S-Senhorita Claire. . . Mhm! — Ela chama meu nome entre gemidos, agarrando meus fios de cabelo com uma das mãos, procurando mais contato.
— Ah, sua coisinha sedenta. — Eu digo contra o bico do local em um tom provocador — Se você quer mais, é só me pedir, querida.
Eu finalmente abocanho seu seio, começando a chupar lentamente, começo a sentir seu corpo estremecendo ainda mais, o que me incentivava a intensificar meus movimentos ainda.
Desço minha mão que acariciava seu seio até o seu local sensível lá em baixo, acariciando seu clitóris com lentidão.
— N-Ngh, Senhorita Claire! Isso é. . . Isso é demais! — Ela choraminga, apertando meus fios de cabelo com força.
Eu não a respondi, apenas prossegui com os movimentos dos meus dedos e da minha língua, seus gemidos eram meu maior incentivo.
Comecei a aumentar a pressão dos meus dedos no ponto sensível dela, enquanto chupava seu seio com precisão. Quanto mais ela gemia e apertava meus cabelos, eu aumentava a velocidade cada vez mais.
— A-Aah! Senhorita Claire. . . Senhorita Claire eu. . . E-Eu!
— Eu sei querida, goze.
O aperto nos meus cabelos só aumentava, incentivando ainda mais meus movimentos, eu senti seu corpo estremecendo ainda mais, até que ela dá um último gemido antes de atingir mais um orgasmo, meus dedos são melados pela sua lubrificação mais uma vez, eu dou um sorriso satisfeito, vendo o corpo dela tremendo e seus suspiros intensos e pesados.
Pode-se dizer que a noite não terminou por aí, na verdade, só terminou quando Rei desmaiou.
Talvez eu tenha pegado pesado, só um pouquinho.
                      ₊˚.༄ ♡ ₊˚.༄
No dia seguinte, Rei acordou um pouco tarde, mas mesmo assim conseguimos nos manter no horário habitual da nossa rotina. Eu acariciava os fios de cabelo enquanto ela dormia profundamente, até que suas palpebras se abriram com lentidão, me encarando com aqueles olhos lindos que apenas ela possuia. Eu dou uma risadinha enquanto ainda acariciava os fios de cabelo dela.
— Bom dia, querida.
Antes de me responder, ela encarou o próprio corpo por baixo das cobertas, eu havia a vestido com a camisola, prevendo que de manhã estaria frio e incrivelmente eu estava certa.
— Achou que eu ia te deixar dormir do jeito que estava? Poxa, você acha que eu sou uma esposa ruim?
Ela deu um sorriso mínimo com o meu drama, ela tentou se mover, mas suas pernas estavam fracas demais, não que isso me surpreendesse, é claro.
— Nossa, Senhorita Claire, você destruiu minha capacidade de andar! — Rei protesta, com um biquinho irritado, eu não consegui evitar rir.
De fato, Rei era muito fofa.
— Desculpe, acho que passei dos limites ontem a noite.
Eu me aproximo dela e seguro sua cintura com as duas mãos, a empurrando para sentar no meu colo, já que ela não conseguiria fazer isso sozinha, Rei envolveu seus braços em torno do meu pescoço e me deu um beijo suave.
— Não, não desculpo, a senhorita foi muito má!
Ela desviou o olhar com uma expressão facial chateada, eu ri da situação, um pouco sem graça.
— Admita, você gostou, não gostou? Se não tivesse gostado, não teria gozado tantas vezes, estou errada? — Eu a provoquei, não consegui me conter.
Seus olhos se viraram na minha direção, suas bochechas estavam coradas, ela parecia um tomate, um tomate bem fofo por sinal.
— Senhorita Claire! Sua tarada!
Não resisti a dar mais um beijo nela e para a minha sorte, ela não recusou isso.
Minhas mãos estavam abraçando sua cintura, seu corpo estava no meu colo enquanto nós nos beijavamos docilmente, estava tudo perfeito até que. . .
— Eca!
Quem reagiu desse jeito foram nossas lindas e pequeninas filhas May e Alea, por mais que eu as ame mais que qualquer coisa, fiquei chateada por ter meu beijo com Rei interrompido.
— A quanto tempo vocês estão aqui, coisinhas?! — Rei pergunta, com o rosto ainda vermelho como se fosse um tomate, não sei se era de vergonha pelo o que eu havia dito ou por ter sido pega aos amassos comigo. Poderia ser um pouco das duas coisas também.
— Acabamos de chegar. — May responde, com a voz sonolenta, não era tão tarde então elas deviam ter acabado de acordar.
— Queríamos perguntar uma coisa. — Alea fala, a voz dela era tão sonolenta quanto a da irmã, aquilo me deixou um pouco curiosa.
— Bem, digam então. — Eu falo, calmamente — O que é?
E a pergunta foi completamente inesperada.
— O que as mamães estavam fazendo ontem a noite? — As duas perguntam ao mesmo tempo, me causando um nó na garganta.
— O-O que querem dizer com isso? — Perguntei, nitidamente nervosa.
— Escutamos gritos de noite, não conseguimos dormir direito!
Eu e Rei nos olhamos, levemente - completamente - aflitas, foi quando me lembrei
Eu não tinha fechado a porta.
— Mamãe Claire, você estava batendo na mamãe Rei?! — May me perguntou, meus olhos se arregalaram.
— O que? Óbvio que não! O que fez você pensar nisso, May?
— Então por que a mamãe Rei estava gritando ontem a noite?
Tudo bem, isso estava ficando difícil de controlar.
— Mhm. . . Olhem só a hora! Hora de tomar café da manhã, não?
Eu levantei da cama e praticamente empurrei as duas para fora do quarto, por minha sorte elas esqueceram isso rapidamente.
Quando as duas estavam para fora do quarto, comecei a fechar a porta, até que Alea pergunta
— Ué, você e a mamãe Rei não vêem?
Rapidamente tento formular uma desculpa
— Ah, nós já iremos! Só precisamos. . . Ter uma conversinha! Conversa de adultas!
Antes que uma delas pudesse dizer mais alguma coisa, eu fecho a porta e suspiro, que situação.
Quando eu viro para a cama, Rei estava sentada, me encarando com a sombrancelha levantada e uma expressão irritada.
— Não me olhe assim. — Eu falo, dando mais um longo suspiro — Eu pensei que eu tivesse fechado a porta, perdão.
Ela não reagiu, apenas continuou me encarando da mesma forma, me aproximei da cama e sentei ao lado dela.
— Você vai realmente me ignorar? Foi um pequeno erro, querida.
Não obtive resposta mais uma vez.
Eu suspirei profundamente e agarrei a cintura dela a puxando para mais perto, foi quando ela finalmente reagiu e fez um barulhinho baixo em surpresa.
— Ainda está irritada? — Pergunto, encarando os olhos dela com seriedade.
Não me respondeu, de novo.
Eu suspirei mais uma vez e começo a beijar seu pescoço lentamente, ela gemeu manhosa em resposta, agarrando meus ombros e tentando me afastar.
— Tudo bem, tudo bem! Não estou brava, mas é melhor parar agora.
Satisfeita, paro de beijar o pescoço dela e a encaro.
— É melhor nós irmos agora ou as duas virão aqui de novo.
— Realmente.
Rei tentou levantar, mas suas pernas estavam fracas demais até mesmo para se levantar.
— Não se preocupe, eu trago o café pra você.
Eu beijo a testa dela e acaricio seus fios de cabelo com um sorriso.
— Mhm, tudo bem então. — Ela diz e sorri minimamente.
Naquele dia, cuidei dela do melhor jeito que consegui, fazia algum tempo que não ficávamos juntas daquele jeito, então foi prazeroso para ambas de nós.
Ah, e talvez você esteja se perguntando o que eu fiz com a gargantilha, mas isso é assunto para uma outra história.
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Notas da autora:
4159 palavras. . . E não é que as pessoas evoluem mesmo? Confesso que esse não é meu hot preferido, mas acho que consegui evoluir. Não consigo nem falar a quanto tempo to escrevendo isso, mas acho que cada segundinho valeu a pena, posso não ter amado o resultado, mas pelo menos não odiei!
Eu queria agradecer primeiramente ao meu querido amygo Felca por ter feito essa capa maravilhosa pra mim, muitíssimo obrigada!
E obviamente, também quero agradecer imensamente as pessoas que estão lendo, isso me ajuda e me motiva muito, viu? <3
Pretendo trazer mais one shots e até mesmo fanfics nesse estilo, principalmente das minhas queridinhas Relaire!
De qualquer jeito, obrigada por ter lido até aqui, se você gostou por favor clica nessa estrelinha aí, me ajuda muito! Obrigada, até a próxima!
<3

Crime e vingança • r e l a i r eOnde histórias criam vida. Descubra agora