A vida de Isabel Swan era tranquila, e era daquilo que ela gostava. Ela só não esperava que a vinda de sua irmã mais nova Bella, a levaria para um mundo até então desconhecido, onde ela cruza seu caminho com Carlisle Cullen, que muda a vida de Izzie...
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No carro de Carlisle, eu estava em silêncio, ele me olhava de relance de vez em quando, para garantir que eu estivesse bem, mas eu tinha a cabeça encostada no banco e olhava as árvores que mais pareciam borrões.
- Tem certeza que está bem? - ele tira o olhar da direção e me olha, mas eu me sentia segura.
- Uhum - eu balanço a cabeça e sorrio para conforta-lo. Eu não parava de pensar em como ele havia feito aquilo.
- Você pode falar comigo - ele revezava entre a direção e meu rosto.
- Você... você levantou ele com uma mão... como? - as palavras voam de minha boca.
- Descarga de adrenalina, é muito comum, eu ouvi o barulho no armário então fui verificar se estava tudo bem, e quando eu vi ele fazendo aquilo com você eu não agi por mim mesmo, tudo que senti foi a vontade de separar a cabeça dele do corpo - eu arregalo o olho - está chateada? - novamente o olhar penoso.
- Não, Carlisle. - sorrio para ele, mas aquela não era a explicação que eu queria, ele me dá um sorriso triste como resposta.
Olho para a janela e vejo minha casa iluminada apenas pela luz da sala, a picape e a viatura de Charlie estavam estacionadas em frente, Carlisle para seu carro um pouco mais à frente de minha casa.
- Quero que venha comigo - eu digo sem pensar, ele me dá um olhar confuso.
- Para onde?
- Meu quarto - afirmo.
- Desculpe senhorita Swan, mas acho isso inapropriado, seu pai irá se incomodar, jamais entraria em sua casa de repente sem antes sentar e conversar com seu pai, não estou dizendo que não confio na senhorita, mas - ele tagarela, o que melhora meu humor e me faz soltar uma pequena risada, o que faz o olhar de Carlisle se iluminar com minha melhora de humor.
- Ele não será um problema, eu não pediria se fosse necessário - eu faço um olhar suplicante e pego na mão dele que que está na própria coxa.
- Tudo bem - ele responde.
Ele sai do carro e eu saio também, ele fecha a porta para mim e aponta com a cabeça para que eu vá primeiro. Eu não me preocupava com a reação de Charlie, eu sempre conseguia o que queria, mesmo que ele se recusasse, além do mais, ele confiava em mim. Abro a porta de casa, Carlisle estava receoso ao meu lado.
- Boa noite pai, eu trouxe uma visita - eu olho para Carlisle, eu entro e ele vem logo atrás de mim. Charlie tinha uma expressão surpresa e curiosa, ele estava sentado em sua poltrona assistindo beisebol com uma lata de cerveja na mão.
