|Ava|
Em seus braços eu sinto paz, me sinto segura, parece que não existe mas nada além de nós dois, e o nosso mundinho, e não existe ninguém mas.
Não existe problemas, não existe o caos do mundo, nada, só eu e ele.
- Tá tudo bem? - Ele me pergunta depositando um beijo em minha testa.
- Uhum - respondo me virando e ficando cara a cara com ele, beijo seus lábios e ele retribui, me aconchego nele, deitando minha cabeça em seu peito.
Ali ficamos, eu em seus braços, e ele me fazendo cafuné, me permito fechar meus olhos e me entregar a escuridão.
[...]
Abro meus olhos de vagar, a luz que entra pela fresta da cortina está mas fraca que mais cedo, ele ainda está aqui comigo, porem dorme, feito um anjo, como pode existir alguém como ele!
Fiquei um tempo o observando dormir, me levanto sem movimentos bruscos pra não acorda-lo, caminho sem fazer barulho até o guarda roupa e separo uma roupa quentinha e confortável.
O tempo aqui pelo sul mudou bruscamente, e a temperatura essa semana varia entre 15•C e 8•C , apesar de eu amar muito o frio no inverno é a estação onde eu fico mais doente.
Essa semana tem sido terrível, minha dermatite atópica atacou e minha pele está muito sensível, e estou com uma gripe fudida. Febre, dor de garganta e ouvido, não sinto gosto e nem cheiro e pra ajudar meu nariz tá todo intupido.
Tiro minha roupa e as coloco no cesto de roupas, ligo o chuveiro na água quente, assim que ela está quente entro devagar em baixo dela deixando a água correr sobre a minha pele.
Não demora muito pro meu corpo ser rodeado por dois braços e uma falar vir a seguir.
- Estava fugindo de mim? - Ele me pergunta depositando um beijo em meu ombro.
- Não. - falo rindo. - Você tava dormindo igual um anjinho, não queria te acordar.
- Sabe que não durmo sem você! - Ele diz me virando de frente pra ele.
Posiciono uma mão em seu peito e a outra em seu rosto o acariciando sua bochecha, ele se aproxima e nós beijamos lentamente sem pressa, um beijo calmo, com gostinho de paz, segurança e principalmente amor, com ternura.
Nós separamos e eu o abraço, deito minha cabeça em seu ombro e assim ficamos por alguns minutos.
Ele se desgruda de mim com cuidado, pega o meu óleo de banho e começa a passar pelo meu corpo com cuidado, ele se abaixa na minha frente, começa a passar de cima pra baixo quando chega na minha coxa ele para e olha pra mim, pedindo permissão com o olhar.
Dessa vez a área do meu corpo mais afetada pela minha alergia é minha coxa na lateral, está horrível totalmente machucada e os machucados expostos.
Faço que sim com a cabeça e ele vai com cuidado, porém não deixa de arder, gemo de dor mordendo meu dedo, fechando meus olhos e virando a cabeça pro lado, numa tentativa fútil de amenizar a dor.
- Tá, tudo bem? - Ele pergunta preocupado me olhando.
Apenas o respondo com um resmungo e ele aproxima a mão novamente da minha pele, continuando a passar o óleo com mais cuidado.
Ele se levantou após terminar e me ajudou a lavar o cabelo, não iria lavar, mas como já molhei...
- Sabia que te amo? - Falei o olhando e passando meus dedos na sua barba rala.
- Mas eu te amo mais. - Diz beijando o meu ombro e fazendo uma trilha de beijos até a minha orelha e mordendo a ponta dela.
Viro meu rosto encontrando sua boca e a beijando, ele retribui de imediato, uma de suas mãos está em meu pescoço enquanto a outra que estava na minha cintura desliza até minha bunda e a aperta.
Nós separamos pela falta de ar, abri meus olhos devagar e o encontro me olhando.
- Saiba que você é a mulher da minha vida sempre irei cuidar de você e não deixarei ninguém lhe fazer nenhum mal. - Ele fala me olhando com a mão apoiada em meu rosto e com seu polegar alisando minha bochecha.
Ele desliga o chuveiro e saímos dali pra nós secarmos e colocarmos uma roupa quente ele se seca rapidamente e coloca sua roupa.
Em seguida me ajudando a me seca, coloco minha minhas peças íntimas e passo uma pomada pelos meus machucados, onde não há machucados passo um hidratante específico para minha pele.
- Já terminou? - Ele perguntou após eu fechar o hidratante.
- Já, sim. - Digo e ele sai pela porta do banheiro, tranco a mesma para terminar de me vestir, mas assim que tranco e passo a toalha no meu cabelo na tentativa de seca-lo ele bate na porta.
- Ei, abre aqui! - Sabia que ele ia ficar bravo, rio comigo mesma- Não é justo você tentar fugir de mim, vou reclamar pra sua mãe
E um silêncio pairou no ar, nenhum barulho a não ser eu me vestindo.
- Não acredito que você trancou essa porta, abre agora. - Não acredito, minha mãe brigando comigo por que eu tranquei a porta, meu Deus quanto amor.
- Eii, acorda, tomar o remédio. - Abri meus olhos com minha mãe me chamando pra tomar o remédio.
Me sentei na cama meio desnorteada pego o copo com água e o remédio e o tomando.
Minha mãe fala algo mas não compreendo direito pelo sono e volto a dormir.
[...]
Abro os olhos devagar, o sol está forte e passa pela fresta da cortina, procuro meu celular e já passa das 14:30, dormir demais.
Ainda deve ter gente aqui em casa, já que a costela ia sair tarde do fogo.
Espera? Cadê ele?
Meu Deus foi um sonho, e tão real, nem dormindo tenho paz, de tanto os outros quererem que eu namore, sonhei que namorava, era só o que me faltava mesmo.
Mas quem era ele? Parece que eu conhecia, mas não me lembro...
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Fate Or Hate
Lãng mạnPor que diabos eu fico sonhando que namoro um desconhecido, que é um verdadeiro príncipe que me trata muito bem, cuida de mim e que me ama??? Avisos: • História baseada em fatos reais. • Terá línguas impropria, de baixo calão. • Haverá crises de ans...