𝕳𝖆𝖒𝖊𝖑𝖎𝖓.

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Hamelin - the origin

Como todos os contos de fadas, este mais uma vez começa com um "Era uma vez". Mas em algum lugar bem distante de muitos outros, eu Margareth Cortter morava em Hamelin. Uma cidade bem distante de outras.
Era em meio de árvores e montanhas. Todos em Hamelin eram bons cidadãos, viviam em paz e harmonia. Todos gostavam de cantar, fazer algumas festas em grupos.
A paz reinava em nós. Até termos constantes dias de sufoco com ratos. Onde tivemos que tomar atitudes drásticas como: jogar uma boa parte dos alimentos fora.
Mas, ao longo do tempo, por demorar duas semanas inteiras de tensão com os surtos de ratos. Teve um... Alguém que mudou a cidade de Hamelin:
- Prazer Sir. Milo, o meu nome é Drake Cadman. -
- O que lhe traz aqui Sr Cadman? -
- Senhor, eu estou com muita fome. Estou sem dinheiro, e gostaria de pedir-lhe um pedaço de pão -
- Aqui não tem pão, não temos dinheiro, o que temos aqui são ratos -
- a nossa situação está precária, muito tensa. Por que não dá a ordem de quem acabar com os ratos lhe dará o seu trono? -
- Não darei o meu trono. Um banquete no máximo. -
- Isso seria ótimo. Um banquete com o Rei. -
- Irei pensar instantemente em sua proposta, meu caro homem. -
- Agora saia. -
Cadman se curva diante ao rei, e sai do seu castelo.
Assim que Cadman saiu do Castelo de Sir Milo. Encontra uma garota que passava na estrada de pedra onde andava.
- Boa tarde meu senhor. -
- Boa tarde. -
- Gostaria de comprar alguns biscoitos de gengibre? -
- Eu estou sem dinheiro. Não tenho nada o que comer. -
A garota com os seus cabelos alaranjados, o olhou e deu alguns biscoitos a ele.
Ele logo abriu um sorriso e a agradeceu.
- Muito obrigado, muito obrigado mesmo, viu. -
Ele havia a agradecido com um grande sorriso no rosto.
Quando o mesmo abriu o sorriso, a garota ruiva havia aberto um pequeno sorriso também.
- Eu que agradeço -
- Voce mora por aqui? -
- Moro sim, porém estou a procurar pessoas que gostariam de comprar biscoitos de gengibre. A minha família está a tentar se mudar, por conta do surto de ratos. -
- Eu sinto muito. Eu queria mesmo ajudar, mas eu não tenho nenhum pouco de dinheiro. -
- Não tem problema, você estava com fome e eu resolvi ajudar. -
Ele sorriu mais uma vez para a garota.
- Eu vou a ir, tenho que vender estes biscoitos. -
- Claro, não tem problema, espero que você consiga vender todos. -
- Eu também -
Os dois riem um pouco se despedindo um do outro. Indo cada um para um lado.
A garota ruiva havia ido para a sua casa com um grande sorriso no rosto. Ela saía a cumprimentar os vizinhos alegre e toda sorridente.
Ao encontrar o seu pai, o seu sorriso havia desmontado rapidamente.
- Oi pai, bom dia. -
- Bom dia -
Ele responde seco e grosso.
- O que você está a fazer pulando aí pelo bairro, você sabe que se te pegam vão a queimar na fogueira -
- Eu sei. Eu só estava feliz -
- O motivo? -
- Eu vi um gato, e dessa vez ele não fugiu de mim.. -
Ela olha para o lado e tenta disfarçar.
- Hum!? eu tenho trabalho. Vai cuidar da sua avó. Tem alguns ratos em casa, eu coloquei comidas com venenos por lá. -
- Está certo. -
- Fique em casa -
- Ok -
- Conseguiu vender os biscoitos? -
- Sim, uma boa parte. -
- Está certo, vá para casa e não saia -
Ela havia ido para a sua casa.
Ao chegar, o local estava em total sigilo. Não havia nada de interessante.
Com esses tempos é muito difícil ser uma mulher. Temos que trabalhar o dobro dos homens e não ganhamos absolutamente nada. Sem contar de qualquer "movimento" diferente somos decapitadas ou, colocadas brutalmente na fogueira. E ninguém é contra.
A minha mãe Evy Cortter foi queimada brutalmente pelos sucessores do Sir Milo. Eu tinha apenas três anos quando fui chamada pra vê-la pegando fogo. O motivo... Ela ensinava crianças a lerem.
Como eu disse qualquer "movimento" diferente, somos queimadas. Mulheres não podem encostar em livros e nem saberem a ler.
'Isso é função para homens'
- Vó? Está aí? -
Há um silêncio muito grande na casa.
- Vó? -
A chamo novamente e ninguém responde.
Procuro pela casa inteira, de lado pro outro. De cima a baixo.
Não encontro nada.
Saio de casa e vou até a nossa vizinha. Cíntia Carter.
- Bom dia Sra. Carter. Você viu a minha vó? -
- Eu a vi a sair com uns guardas. -
- ELA está BEM? -
- Ela não parecia respirar. -
Ao ouvir essa notícia, as lágrimas logo saiam. E uma correria, e tanto foi se iniciando. Ela logo correu em direção ao castelo. Se esbarrando em todos que cruzavam o seu caminho.
- PAI, PAI, PAI -
A garota gritava. Gritava para todos ouvirem.
- O QUE VICE ESTÁ a fazer FORA DE CASA? -
- A VÓ FOI LEVADA!! -
- o quê? -
O seu pai estava sem reação. Ele não sabia o que fazer. Mesmo se soubesse, não poderia interferir ou seria morto.
- Vamos para casa. -
Ele havia dito.
- VOCE VAI DEIXA-LA? -
- Não podemos fazer nada -
- COMO NÃO FEZ COM A MINHA MÃE? -
O seu pai havia se calado e a puxava pelo pulso com toda a sua força.
- você está-me machucando -
Ela estava a chorar já com os seus pulsos avermelhados.
- me solte!! -
Ela não conseguia falar mais alto.
- vamos para casa! -
- vamos ir atrás dela! -
- ELA COMETEU UM CRIME! -
A garota cai no chão assustada com a brutalidade do seu pai.
Depois que a sua mãe morreu, foi tudo diferente. Ele era um bom homem, trabalhador, sabia conversar e tinha ótimos planos próximo. Mas esses planos foram interrompidos quando ela foi queimada e constatada como bruxa'.
- se fomos lá você será a próxima. E eu não quero perder mais alguém importante -
- se eu fosse tão importante pra você me ajudaria a ir impedir esse massacre que eles fazem. -
- VOCE NÃO ENTENDE -
- todos dizem que Hamelin é um lugar bonito pra se viver. Mas não sabem eles o inferno que isso daqui é! -
O resto do caminho foi sigiloso. Nada de palavras, nem reclamações. O seu pai ficou a pensar, pensando até demais.
Ao chegarem acenderam as velas, e acenderam uma fogueira na lareira.
A garota sentou na sua cama e partiu aos prantos.
O seu pai chegou ao seu lado e sentou-se.
- você não sabe da metade da história. -
Ele olhou para o chão sem a olha-la.
- você tinha três anos. Eu amava a sua mãe, ela tinha tudo pra ser a mulher da minha vida. Mas, ela traiu-me com um dos oficiais do Sir Milo. Quando eu disse ao rei o que ela havia feito. Já era tarde demais. Então eu culpei-me. Por toda a minha vida, e até hoje eu me culpo. Ela foi errada, mas. Eu amava-a. -
- Me desculpe pai. -
Ela abraçou-o. Um abraço que tinha toda a energia do mundo. Um abraço de culpa, tensão, medo, tristeza, amor, esperança e vingança.
- Você fez o que achou necessário. Eu não sei o que faria na hora, mas, não a mataria. -
- Você não teria culpa, minha filha. -
- vá dormir, amanhã teremos um longo dia -
- ok, não fique assim filha, um dia. Isso mudará -
Ele deita-a na cama, assim, a cobrindo com as mantas que haviam alí. Dá um beijo na sua testa, a abraçando mais uma vez e saindo do seu quarto.
O seu pai foi para a sua cama deitar.
Mas. Ele não havia dormido, ele ficou a noite inteira pensando no que havia feito e por qual motivo ele não quis interferir.

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𝐎 𝐩𝐫𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐜𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐟𝐨𝐢 𝐛𝐨𝐦 𝐚𝐭𝐞́, 𝐞𝐮 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐞 𝐚𝐬𝐬𝐢𝐦, 𝐞 𝐨𝐬 𝐨𝐞𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐨𝐫𝐭𝐨𝐠𝐫𝐚́𝐟𝐢𝐜𝐨𝐬 𝐬𝐮𝐦𝐚𝐦 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐢𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬.

𝐃𝐞𝐬𝐜𝐮𝐥𝐩𝐞 𝐩𝐨𝐫 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐞𝐫𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐝𝐢𝐠𝐢𝐭𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐨𝐮 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐮𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨. ♥︎☆

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