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Laura

Coloquei a bolsa no ombro e saí do quarto, esperei alguns minutos na sala e ouvi o barulho da buzina ao lado de fora, dei sorte que a Dona Olinda não estava em casa, na certa ela ia me perguntar com quem eu ia sair

Coronel: Tá gata hein, cheirosa pô_sorri pra ele que deixou um sorriso de lado escapar_

Laura: Amigo, cheirosa é meu sobrenome tá, só pra você se sentir melhor vou dizer que você tá também

Coronel: O pai e gato Laura, nem tenta ofuscar meu brilho invejosa_dei dedo pra ele e subi na moto_

Aceitei o convite de sair com ele por educação, caramba ele é gente boa comigo, e pediu tanto que por fim eu aceitei

Fomos em um restaurante em que tocava um grupo de samba, lugar lindo, bem iluminado, amei.

Coronel: Curte? Acho esse lugar daora demais pô_fala puxando uma cadeira pra ele_

Laura: Curto, até que você tem um bom gosto pra impressionar uma mulher

Coronel: É claro, sei bem como funciona esse bagulho de mulher, mais ai pô me fala sobre você enquanto os bagulho chega

Laura: Falar oque? Que eu estudo medicina? Você sabe sobre mim, eu que não sei de você

Coronel: Iiiii nem vem que eu não te falo nada da minha vida, jamais pô

Laura: Qual foi Coronel? nadinha? nem sobre como você entrou na vida do crime? Ou qual seu nome verdadeiro? Não é possível que na certidão de nascimento esteja Coronel

Coronel: Só isso pô, depois nem me pergunte mais nada_assinto e olho pra ele com atenção_ Meu nome é Nicolas, mas se contar pra alguém pode dando Adeus a sua vida, entrei no crime mais por necessidade, achei que ia ser coisa de semanas, acabou durando anos

Laura: Hum, entendi, deve ser dificil levar uma vida assim né? Espero que não se ofenda é claro

Coronel: O ruim é a perca de liberdade, fora isso eu gosto, sei lá, nasci pra isso se pá

Laura: Acho que ninguém nasce pra ser da vida errada, é tudo questão de escolha

Coronel: se pá você tem razão

Laura: Eu sei, sempre tenho

Coronel: convencida pra caralho

Laura: Iii bofe, nem sou_faço graça e ele dá um riso fraco_

Coronel: coloca esse bagulho pra mim no teu peito ai_fala tirando alguma coisa do bolso e me entregando_

Laura: Ai, agora eu sou do crime também? se eu tô te acoitando_coloco os croque de maconha e dois pinos de cocaína nos peitos_ isso tá me futucando Nícolas

Coronel: que intimidade é essa de tá me chamando pelo meu nome?

Laura: Me contou seu nome porque quis_falo fechando os olhos e fazendo uma cara de paisagem_ Por essa eu sofro, Eu posso me virar sozinho, eu sobrevivo sem carinho, pra ninguém me machucar

Coronel: Eu ando desacreditado, o amor passou e fez estrago, e o melhor é me fechar_olho pra ele surpresa quando ele termino a letra da música_

Laura: Você conhece? O mai gody_ele dá risada_ milagre tá rindo, só anda com essa cara fechada

Coronel: Você também pesa em caralho_ dou risada olhando o garçom por as comidas na mesa_

Comemos pra caralho, até que ele é legalzinho, me senti a vontade tava curtindo a noite 

Paixão & Obsessão Onde histórias criam vida. Descubra agora