Um Amor Nem Tão Platônico - jikook

[ 01 ] capítulo unico - Sentimentos

PJM

Eu o desejava imensamente.
Um dia o vi me encarando, as borboletas fizeram-me cócegas.

Todos os meus sonhos passaram a ser com ele.
E isso se tornou tão natural quanto respirar.

As minhas noites já não eram como antes.
Mas o que me dava esperança era vê-lo tão de perto.

O louco é pensar de somos apenas melhores amigos.

Era difícil todos os nossos encontros.

Saíamos, nos divertirmos, jogávamos conversa fora.

Ele sorria grande, como se fossem as melhores piadas.
Mesmo sendo as mesmas piadas velhas e desgastadas.

Um dia tentei lhe contar sobre meus sentimentos.

— Dongsaeng ?

— Oi hyung.

— Sabe, eu estou amando alguém. – suspiro.

— Woah, Que incrível Hyung ! Irei conhecer algum dia ? Quem é ? É algum dos hyungs ? Sabia que o Taeyong gosta de você ? Ugh, Nós podemos falar outra hora ? Minha Omma está pedindo pra eu retornar pra casa.

— Ah, uhn, tudo bem. Diga a tia Woo que sinto falta dos biscoitos dela.

— tudo bem!! Até mais hyung ! – diz ao abraçar me e partir.

Não culpo a senhora Jeon, afinal estava pedindo um favor ao próprio filho a uma cirurgia.

Mas penso que se, talvez, ela não tivesse ligado naquele momento, eu estaria me declarando para Jungkook.

Mesmo que alguns anos tenham passado, eu ainda o amo da mesma forma de quando Eramos apenas pré adolescentes, Ou Até mais.

Como dizem — Quanto mais tentar esconder ou reprimir o que sente por alguém, mais isso crescerá.

[...]

Bom, já fazem pouco mais de seis anos. Agora estou aqui, no décimo nono aniversário dele.

Vendo todos os seus amigos, e ela.

So-Hari.
Sua. Futura. Esposa.

Doeu ouvir que meu amor se casaria com outro alguém.

Senhora Woo fez um acordo com um grande político, casando assim seus filhos, para que um conglomerado emergisse do casamento.

Eu estava completamente frustrado.

Meus olhos se enchiam em todos os jantares que eu participava e tinha de sentar ao lado de Hari, que estava ao lado dele.

Onde a via deslizando os dedos pelos braços que tanto amei deitar. Sussurrando assuntos que apenas ambos poderiam saber. Contando coisas que, apenas a família jeon poderia ter noção e conhecimento. Era um assunto familiar. E afinal o que eu fazia ali se não era nada da família? Me partia o coração em pedaços sabendo que não era eu em seu lugar.

Mas ele não era meu, não podíamos.

O que pensaria a mídia quando soubesse que houvera um casamento entre Park e Jeon, descendentes de famílias com rixas e poderes políticos incompatíveis?

Era a regra. Um Park e um Jeon, Nunca e em nenhum caso ou hipótese, se casariam.

[...]

Chegou então o meu aniversário.

Eu estava desanimado.

Aquele ano não haveria a programação Best J J.

Onde eu e ele comemoravamos ambos os aniversários da nossa forma.

Saíamos ou ficávamos no meu quarto, jogando ou conversando.

Nesse não não comemorariamos juntos, agora ele possuía uma noiva, e sua atenção deveria estar voltada para ela.

Foi então que recebi uma mensagem.

Junggukie 🩵✨️
|Hyung ! EJJ. Por favor....

— Ah não.

Era nosso código : Emergência Jungguk×Jimin.

— Gukk ? – digo adentrando o cômodo –  Junggukie, o que houve ?

—  Eu preciso te contar a verdade de tudo, Hyung...

Ele chorou, chorou muito.
Desabou aos meus pés.

—  Hyung me perdoa por nunca ter percebido antes. Eu juro que é tudo verdade. Eu não a amo, eu juro. Eu nunca a olhei com outros olhos, nunca olhei ninguém com outros olhos. Eu amo outra pessoa, não ela. Eu cansei de tudo, não consigo mais guardar isso dentro de mim. Eu te amo muito Jiminie, muito mesmo. Eu fui tolo em nunca ter dado nenhuma chance antes, mas eu achei que só te amava como um irmão.

Fungou limpando algumas lágrimas e continuou;

— Eu fui muito burro ji eu aceito isso. Mas eu te deixei escapar das minhas mãos, do meu abraço. Eu sinto tanto falta de você, do seu cheiro, do seu sorriso. Dos seus olhinhos e dos seu carinho. Meu coração não bate por ninguém como bate por você, eu juro que ele parece um relógio quebrado que vai virando os ponteiros igual louco. Chega a doer ver você quase chorando quando ela está perto.

— Acredite hyung, dói em mim também. Mas você sofreu muito, muito mais do que eu. Você me ama a tanto tempo. Eu fui idiota o suficiente por não ter visto antes. só me perdoa por tudo, eu quero ser seu pra sempre. Quero te amar sem medo. Sem estigmas. Quero dizer que é meu marido e andar de mãos dadas. Eu quero morar naquela casa de campo que você tanto ama. Me diz, por favor, aceita ser meu mesmo depois de tantos anos ?

Eu chorei muito. Ouvi o que ele me contou. Desde o início nós nos amamos e ele nunca notou.

Mas agora, com treze anos de casados nós vemos que tudo foi um aprendizado. Hoje prezamos pelo real e somente as nossas vontades. Que deveríamos em fim viver o que queríamos — da melhor forma.

— Fim pessoal !! Vocês estão liberados. – sentencio arrumando meu material para ir embora.

Sou formado em letras, e sou contador de histórias em bibliotecas no Alasca. Mas além disso, também sou escritor.

Acabei de ler uma das minhas obras para um conjunto de 13 pessoas. Amo ler este livro, que apesar de pequeno, possui uma grande história.

— Eu ainda me surpreendo com a nossa história.

Diz uma melodiosa voz que recinheco ao longe. Encontrando me com o local de onde surgiu o som, vejo meu esposo escorado em uma das estantes da vasta gama de livros.

— poderia ter avisado que sairia mais cedo hoje, não fiz nada para hoje amor – digo aproximando me.

— tudo bem, eu preparei algumas surpresas para nós dois.

Sinto me ser puxado pela cintura e os lábios que tanto amo, serem chocados com os meus. As mãos passeavam entre minha cintura, costas, braços e pescoço. O calor do seu corpo era o meu preferido, mesmo com o clima frio.

Eu o amava, ele me amava e isso era o que importava.

Não mais dois jovens bobos, mas um casal apaixonado.

✦

o que acharam desse conto ? O plot veio com força. Eu achei interessante. O que acham desses tipos de relação? Já sofri de amor-não-curado e dói pra caramba ☹️. Me contem como vocês reagiriam !!

Querem mais one's????

Deixem o ☆ que ajuda o Hunt !!!!