O anjo negro da morte estava ás minhas costas Me consolando num dia frio e fúnebre As rosas brancas me eram a única luz em frente aqueles tantos jazigos, em frente aquela cruzO tempo fechou O meu peito se trancouE minhas lágrimas rolaram, se perderamTornaram-se inexistentes ao se unir ao chão, regaram a terra, evaporaram e chorei outra vez com os olhos do céuUm ponto final para ele, mas apenas uma vírgula para mim, eu sabiaNão era um adeus definitivo, um até logo de certo forma.Podia vê-lo em minha mente ao passar do tempo e sorriaMas horrorizada no meio da noite, num grande suspiro e alívio de acordar, retomar meu modo alphaTentava afastar o pesadelo de vê-lo outra vezNão da forma mais agradável, ele sumia, estava morto, sendo devorado por seres vivos Sua pele macia, se tornava algo pútridoAo passar do tempo, ele se foi, apenas resquícios sobravam de seu corpoMas da saudade ainda me restava muitoUma incomparável dor de uma perda, que foi se tornando rotineira e então costume.Póstume ao que se foi.