"Minha imaginação é muito criativa..."
Aqui você encontra diversas estórias curtas sobre Ariana Grande e você, cada capítulo conta uma estória diferente.
Prontos para entrarem no mundo da imaginação?
Onde a família de Ariana adora zuar com a cara de Hanna.
"Olha, não se importe se eles zuarem bastante nós, é o jeito deles, posso te prometer que são pessoas bem legais" Ariana avisou a mesma coisa pela décima vez, nitidamente ela se sente mais nervosa do que eu para me apresentar a sua família.
Honestamente, eu acho que eles vão gostar de mim, também sou da zueira.
"Já entendi que eles são os Patati e Patatá, agora abra a porta, gatona" Ouço um leve sussurro pedindo a Deus para cuidar da situação, mas apenas ignoro.
Quando a porta foi finalmente aberta, vejo tantas pessoas naquela sala pequena que me surpreendo, sendo a maior parte crianças.
"Porra, esse povo gosta de fazer filho!" digo, em um tom não tão alto, mas o suficiente para ser ouvida por Grande.
"Feche a boca que você quer transar todo dia também, só não engravido porquê você não tem pênis!" abro a boca, chocada com sua fala. "Família, essa é a Hanna, minha namorada" sorriu contente, como se não estivesse acabado de falar a maior atrocidade comigo.
"A cadela tem bom gosto, viu?" seu, aparentemente primo, disse.
"Ufa, não me trouxe um macho hetero top aqui" sua mãe respirou aliviada, me fazendo soltar um riso sincero.
"O mainha, Ariana não trouxe hetero top, mas trouxe uma traficante pra dentro de casa" Frankie falou, com seus olhos bem abertos sobre meu rosto. Me senti intimidada.
"Cê é louco, ó as ideia do cara? Haha, que nada!" respondo meu cunhado soltando leves risadas, enquanto olhava para Ariana me julgando horrores com o olhar apenas por eu ter usado meu jeito maloqueiro de falar.
"Eita, cada mês uma, prima?" meu brilho sumiu instantaneamente com a fala da outra.
"Oh, não, por favor! Não fale isso" Percebo um certo constrangimento de Ariana.
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"Ih, 'tá chapando? Que ideia é essa, amor?" cruzo meus braços a estranhando.
"Vamos entrando, mulher?" a mesma menina que criou o caos, tenta acabá-lo.
Eu percebo que estou parada na porta desde que entrei, então me sento na cadeira mais próxima do meu campo de visão e começo a reparar cada canto da casa.
"A casa é simples, mas fica a vontade" minha sogra disse, sendo super simpática.
"Cê é louco, isso aqui é chique comparado ao meu barraquinho" não entendo o porquê de todos terem dado risadas com a minha fala, mas prefiro acreditar que é porquê me adoraram.
"Mas conta aí, quais suas intenções com a minha sobrinha?" quando eu ia começar a falar, sou interrompida por ela mesma "Porque assim, ela tem família e se você não cuidar dela a gente te caça até no inferno" não seguro meus risos com sua fala.
Mais fácil a Ariana ser filha da puta mesmo, essa mulher tem o total poder sobre mim.
"Fiquem tranquilos, eu sou totalmente de confiança" minha voz era de alguém convencido, logo solto uma piscadinha com o olho direito "Minhas intenções são as melhores, sacou?" mexo no cabelo de Grande enquanto falava.
"Casar e ter filhos? Quantos filhos? A propósito, você já fez chaca chaca com a minha sobrinha, cidadão?" fez várias perguntas rápidas com os olhos cerrados sobre mim, como se estivesse investigando até a minha alma.
Ariana e sua mãe se surpreendem com a ousadia da mulher de perguntar sobre isso, mas eu, sinceramente, acho justo. Faria o mesmo se minha sobrinha de 16 anos estivesse a assumir um namoro.
"Bom, minha querida... Sim, casar e ter no máximo uns três filhos, mas isso futuramente, estamos na idade de se preocupar com os estudos, me entende?" eu falei de uma forma tão elegante que nem parecia aquela favelada que estava sendo a minutos atrás.
Ariana começou a ter uma crise de risos, certamente por saber muito bem que eu não me importo nem um pouco com isso de estudar; acho perda de tempo.
"Olha, boa resposta! Isso mesmo, filhota, tem que arrumar alguém que tenha futuro mesmo" minha sogra falou com um sorriso gigante, demonstrando total orgulho.
Isso só fez Grande rir mais ainda.
"Tem que responder a última pergunta" uma das quinhentas crianças infelizes daquela sala me lembra disso.
"Papo reto mesmo? Já, pô! 'Tô moscando não" essa minha fala fez as pessoas dali se dividirem em grupos. Um grupo que começou a rir descontroladamente, outro com expressões extremamente espantados e outro que as crianças gritaram como se fosse algo super fora do normal.
Infelizmente, Ariana não fez parte de nenhum desses grupos. Ela estava apenas me encarando com um olhar mortal, já deixando claro que aquele seria meu último dia de vida.
