Capitulo 1. À volta dos matadores

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1950

Smithfield, Londres/ 19 de maio.

O vento soprava agressivamente contra o leste da cidade, o céu espairecia um cinzento nevoeiro, uma energia dominava o ar daquela tarde que anoiteceu as 3:15 da tarde, vultos escuros agitavam em meio aos prédios, onde gritavam agonizantemente matadores, cujo os dons eram bruxaria em suas mãos, todos estavam voando em rapidez a procura de uma alma que estava prestes a nascer.

Gritos rodeavam um pequeno quarto de uma casa singela, uma jovem estava à dar a luz, com a voz rouca ela gritara até o último fio de sua voz empurrando a criança, os ventos sopravam fortes a fora, até uma rajada cair sob a casa, ouve-se um choro. Era uma menina.
Rapidamente dois dos homens que habitavam o quarto junto pegaram a criança cortando o cordão umbilical e enlaçando a bebê em um manto branco enquanto sussurravam entre eles, a jovem mãe que possuía madeixas ruivas, que por agora estavam molhadas pelo suor, ela choramingava sem forças enquanto um homem alto ao seu lado lhe acariciava em conforto e dor.

-deixe-me vê-la...-resmungou a ruiva, em dor-...minha filha!- exclamou um pouco mais alto.

Os homens pararam seu cochicho e a olharam, por um momento ouve um hesito, mas recuaram, o moreno alto se aproximou da jovem e a entregou a bebê. A ruiva observou o rostinho pálido da criança em seu colo, sorriu com lágrimas no olhar.

-linda!- seus olhos marejados brilhavam para a filha recém nascidas- minha pequena, minha princesa-choramingou- queria mais tempo com você, lhe dar uma vida que eu mesma programara- novamente lágrimas invadiram seu rosto- mas preciso protegê-la, será uma grande bruxa, eu sei que será, eu amo você- depositando um beijo longo em sua cabeça.

Logo os homens se aproximaram novamente para pega-la.

- está na hora! - o mais alto falou se dirigindo ao moreno e evitando olhar para a cena.

- sim, se me der a licença, precisamos levá-la agora Martha- o moreno se aproximou lentamente pegando a bebê dos braços da jovem.

- por favor! Cuidem dela, é minha vida!- Martha falou agora mais chorosa.

Assentiram-se os homens.

- Já escolhera o nome dela?

- ela se chamará Genevieve Rousseau...

1970.

Um golpe foi lançado em direção a minha cabeça onde desviei sem dificuldade, avancei e segurei seu braço o puxando e torcendo, seus ossos estralaram e o som exalou no bar inteiro que observavam a briga, o chutei com força em seu rosto oque o fez rolar o corpo novamente pelo chão.

- ridículo!- cuspi nele e sai do centro do bar, em direção a mesa que eu estava com meu acompanhante.

-belo show- o louro revirou os olhos em sinal de repreensão.

-oque? Ele tocou no meu braço- disse tranquila enquanto tomava um gole da minha bebida.

- não precisamos chamar a atenção e você faz isso! Sério Gen.

Dei de ombros, olhei de relance o jornal sujo que ele segurava.

-tudo em ordem em Oxstormain?- pergunto arqueando a sobrancelha.

Ele me observa um instante- deveria beber menos- agora eu reviro os olhos em tédio- respondendo a pergunta, sim está normal aparentemente, novo ano letivo em Oxsforhigh- ele continuou a ler o jornal, enquanto o olhar da ruiva queimava ele.- oque você quer?- disse impaciente.

The Magical bloodOnde histórias criam vida. Descubra agora