ㅤㅤ📔👣 . . 𝗱𝗶𝗮𝗿𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝘂𝗺𝗮 𝗴𝗿𝗮𝘃𝗶𝗱𝗲𝘇 . 𝙟𝙚𝙤𝙣𝙜𝙝𝙮𝙤 ! 💜

ㅤㅤ📔👣 . . 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟳: 𝙪𝙢𝙖 𝙚𝙨𝙩𝙧𝙚𝙡𝙞𝙣𝙝𝙖 𝙣𝙖𝙨𝙘𝙚 ! 💜

ㅤㅤ— O-ok, amor, respira, nós vamos para o hospital. — Se levanta da cama correndo, por mais que só quisesse ficar ali e fazer a dor dela passar. E olha que nem tinha começado direito...

ㅤㅤ— T-tá, tudo bem. — tenta controlar o nervosismo e o medo que estava dessa situação.

ㅤㅤJeongyeon pega o telefone e disca o número da casa de Jihyo, atropelando os números e tendo que discar tudo de novo, enquanto a mesma começava a sentir as contrações aumentando.

ㅤㅤ— D-dona Jen-soo, a bebê está nascendo... — fala com a voz trêmula, alternando os olhos de Jihyo para vários pontos aleatórios.

ㅤㅤ— Certo, eu e o Dae-sung vamos pegar o carro e ir direto para aí. Mantenha ela calma, okay, Jeong? — fala calma, como se já esperasse essa ligação a qualquer momento.

ㅤㅤ— O-okay. — apenas repetiu, colocando o telefone no gancho e voltando para a cama. — Ji, segura a minha mão e aperta se a dor for muito forte, ok? — disse, em próxima de seu rosto.

ㅤㅤ— U-uhum... — disse, tentando ser forte. — E-eu tô com medo, mas quero ser forte por ela. — diz, sentindo algumas lágrimas de dor surgirem em seus olhos.

ㅤㅤ— Eu vou te ajudar a ser forte e tudo vai acabar bem rápido, ok? — Beija sua testa. — Em breve vamos estar com nossa pequena. — Acariciou sua mão, com o coração doendo por vê-la desse jeito.

ㅤㅤ[...]

ㅤㅤNão demorou muito e um carro estacionou em frente àquela casa lilás com detalhes branco, que Jihyo ainda nem havia acabado de pintar os cômodos por dentro e já tinha uma criança para fazer um quarto super boiola.

ㅤㅤ— Eles chegaram. — Jeong diz, indo pegá-la no colo.

ㅤㅤ— A-amor, pega as coisas da bebê no quartinho... — disse, fechando os olhos.

ㅤㅤ— Eu vou pegar, mas primeiro você, ok? — disse, fazendo isso e a cevando para fora de casa com o maior cuidado para não machucá-la.

ㅤㅤSeu pai a pegou nos braços e colocou dentro do carro cinza, enquanto Jeong correu dentro de casa e pegou tudo que Jihyo havia separado com todo carinho para quando o momento chegasse.

ㅤㅤCorreu para fora e entrou no carro o mais rápido que pôde, sem querer atrasá-los e deixar Jihyo com dor. Colocou suas pernas em cima do seu colo para ela não ter que se sentar e segurou sua mão, recebendo um aperto forte.

ㅤㅤ— Tá doendo muito, Jeong... — Apertou também os olhos.

ㅤㅤ— Vai passar, eu prometo. — Acariciou seu cabelo, tentando fazer com que a situação pareça calma, mas estava quase surtando por dentro.

ㅤㅤA mãe da mesma sorriu com a atitude de Jeongyeon, de tentar acalmá-la, ao mesmo tempo em que ajuda a aliviar sua dor. Sabia que ela era a melhor pessoa para estar do lado de sua filha e criar uma família.

ㅤㅤ[...]

ㅤㅤPararam em frente ao hospital e Jeongyeon quem carregou Jihyo no colo, dessa vez, até a sala de espera. Estava tão nervosa que nem sabia de onde viera aquela força para levá-la tão rápido até uma cadeira qualquer.

ㅤㅤ— Ela tá tendo um bebê... — disse à recepcionista, pálida de nervosismo.

ㅤㅤA mulher mandou os médicos e eles a colocaram em uma maca. Doía muito em Jeongyeon ver a mulher assim, parecia algo ruim, mas a imagem de que sua filha iria aparecer em qualquer instante, lhe aliviava um pouco.

ㅤㅤ— Jeong, vai com ela. Nós esperamos aqui fora. — o pai da mesma disse, vendo que ela estava mais perdida do que peixe fora d'água ou Jeong sem Hyo.

ㅤㅤ— Eu vou desmaiar, tio... — disse, sendo o mais sincera possível. Ele sorriu, mesmo estando muito preocupado com sua filhinha.

ㅤㅤ— Você vai ficar bem. — A mãe dela beijou sua testa.

ㅤㅤJeongyeon respirou fundo e fechou os olhos. Então, correu para dentro da sala e os médicos fecharam a porta, começando o procedimento.

ㅤㅤ— Isso vai doer muito, não vai? — Ji perguntou à médica.

ㅤㅤ— Nada que não possa suportar. — respondeu de maneira direta, o que fez Yeon a olhar feio. Jihyo era só um bebê, precisava de todo cuidado naquele momento e de todo carinho, também.

ㅤㅤ— Fica calma, princesa. Vai dar tudo certo. — Acariciou seus cabelos novamente. Se sentia um papagaio, pois não sabia mais o que dizer, apenas queria que ela parasse de sentir tanta dor.

ㅤㅤJihyo apertava a mão de Jeongyeon e ela apertava de volta. Parecia uma competição de quem estava com mais dor ou mais nervoso.

ㅤㅤ— Senhorita Park, vai precisar ser forte agora. — o médico disse, bem no centro entre as pernas dela. Jeong quis matá-lo, se não fosse quem iria salvá-la e tirar sua princesinha dali de dentro. — Vai precisar usar o máximo de força que conseguir e empurrar, certo? — disse e Hyo assentiu, sem conseguir dar mais um a. — Certo, agora!

ㅤㅤDisse e a garota começou a empurrar, sentindo o suor escorrendo em sua testa. Ela sentia que nada podia ser mais doloroso do que aquilo.

ㅤㅤ— Ela já vai sair, continua empurrando. — A médica diz, com a mão no ombro de Jihyo para garantir que ela ficasse encostada. A visão de Jeongyeon embaçou e ela podia jurar que ia desmaiar, mas, ao invés disso, apenas apertou mais forte a mão de Hyo, que não sabia se Chaeyoung ou Jeongyeon estavam lhe dando mais dor.

ㅤㅤ— Ah! — deu um grito arrastado, fazendo o máximo de força que conseguia.

ㅤㅤEntão, ambas ouviram o choro da bebê e seus olhos brilharam, como se a luz no fim do túnel tivesse, finalmente, se dado presente. O médico segurou ela nos braços e Jihyo sorriu, ignorando toda a dor que sentiu... mas Jeong ainda segurava sua mão.

ㅤㅤ— É uma menina... — ele disse sorrindo.

ㅤㅤ— Nossa Chaeyoung... — Jeongyeon sorri, sem perceber que muitas lágrimas estavam em seus olhos e bochechas.

ㅤㅤ— É um nome muito bonito. — a médica elogiou, dando um sorriso para as novas mamães.

ㅤㅤ— Deixa eu segurar ela... — Hyo levantou a cabeça para tentar vê-la. — Pode soltar minha mão, amor. — disse, rindo.

ㅤㅤO médico passou para a mulher que entregou a bebê nos braços de Jihyo, que sentia-se como se segurasse todo o universo em sua mão. Ela passou a mão nos fios loirinhos da bebê, que ainda estavam cobertos de alguma coisa que viera de dentro dela.

ㅤㅤ— Ela é loirinha como você... — disse à Jeong, que ainda chorava, sem querer que Jihyo percebesse e ficasse preocupada.

ㅤㅤ— E-e linda c-como você... — falou com a voz falha, o que fez Jihyo rir.

ㅤㅤ— Precisamos dar um banho nela. Mas prometemos que voltaremos com ela limpinha para as mamães. — O médico disse.

ㅤㅤ— Eu não queria soltá-la, mas tudo bem. — disse brincando, entregando-a ao médico. Doía cada segundo em que ela saía dos seus braços, e essa ainda era a primeira vez.

ㅤㅤIronicamente, ela segurou a mão de Jeongyeon, enquanto assistia a sala de esvaziar e deixá-las sozinhas.

ㅤㅤ— Ainda está doendo? — perguntou, olhando nos olhinhos brilhantes que ela tinha.

ㅤㅤ— Não, mas você amassou minha mão. — disse rindo e ela soltou rapidamente, com medo. — Mandei soltar? — Fez cara de brava.