" 𝙵𝚒𝚖 ? "

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030: ᴘᴏᴠ's


ASSIM QUE JUN-HO se direcionava para sair do local e fugir um tiro ecoou no lugar me obrigando a puxar o mesmo para trás antes que a bala acertasse nele. Viramos em direção de onde veio o tiro e vimos todos os guardas ali com suas armas apontadas para nós, meu coração batia de forma intensa me dando um aperto no peito. Jun-Ho pegou sua arma e aponto para eles, e eu logo fiz o mesmo pegando a minha.

— Polícia, largam as armas e se rendam. – ele disse – eu já contei tudo o que fazem para a polícia. A guarda costeira deve está chegando agora. – levanta o celular na outra mão

— Não sei. Desde quando a polícia coreana é empenhada desse jeito. – disse In-Ho saindo de trás dos guardas e se aproximando – sem contar que, mal tem sinal de celular nessa região. Eu não sei o que você enviou, mas duvido que a mensagem tenha ido. – disse de forma calma

— Se todos vocês se renderem podem fazer um acordo no julgamento. – Jun-Ho fala e eu suspiro

Aquilo não daria certo de forma alguma. Ou a gente saia daqui mortos ou só um milagre para nos tirar daqui vivos. Não estamos lidando com bandidos qualquer, estamos lidando com caras que matam a sangue frio sem dó nem piedade.

— Se você abaixar a arma e entregar o celular pra mim agora. Talvez eu deixe vocês saírem vivos. – disse se aproximando

— Mãos para cima!!! – Jun-Ho ordena, mas nada foi feito

— Essa arma só porta cinco balas. MA apelo regulamento da polícia, uma carga fica sempre vazia e outra precisa ter uma bala de festim. Ou seja, sobram três. Uma você usou para matar um dos homens e outra vez para quebrar o cadeado. Então óbvio que você só tem uma única bala. – disse tudo calmamente mas de forma ameaçadora

— Uma é o suficiente para te matar. – Jun-Ho rebate destravando sua arma

— Jun-Ho... – chamo ele de forma baixa que não se meche para me olhar

Sentindo o olhar do outro quadrado em mim eu me manti concentrada nele até que minha atenção foi totalmente para In-Ho que pronunciou meu nome.

— E você Min-Hee. Nunca esperei uma traição vindo logo de você que sempre esteve ao meu lado desde o primeiro jogo na qual eu fui líder. – ele diz e eu respiro fundo segurando a arma com mais firmeza

— Não confie em ninguém. Essa é uma das principais regras da vida, quando você menos esperar sua sombra vai te apunhalar pelas costas. – digo séria porém com um toque de sarcasmo na fala

— Você fala isso, mas foi a primeira a acreditar no seu irmão quando ele negou falir a sua família. E eu fui o primeiro na qual você ocorreu quando soube de roda a verdade. E pelo visto, você confiou no polícial em um piscar de olhos tendo em mente que ele poderia te usar para descobrir mais informações sobre os jogos e te matar depois. – ele fala me fazendo respirar fundo

— Na vida se arriscar para confiar em uma pessoa muitas vezes é preciso dando certo ou errado. Com ele foi o certo, já com você... Não posso dizer o mesmo. – olho para o líder de forma provocadora vendo sua mão fechar em punho

— Se entregou tão fácil a ele enquanto teve anos para se entregar a mim e não fez isso. Admiro esse seu potencial garota, pode aparentar ser fraca por fora mas é forte por dentro. – ele fala e eu fecho os olhos por um tempo e assim limpar minha mente de suas palavras

𝗙𝗔𝗟𝗦𝗢 𝗚𝗨𝗔𝗥𝗗𝗔 :𝘏𝘸𝘢𝘯𝘨 𝘑𝘶𝘯𝘏𝘰Onde histórias criam vida. Descubra agora