Não há muitas pessoas aqui, só uns antigos amigos de minha falecida avó.
noto alguém diferente não é como os amigos da vovó, ele era requintado, usava terno seus cabelos grisalho deixava-o com um semblante mais sério e seu olhar mais profundos, ele realmente não é da cidade, o por que de alguém como ele está em um funeral de uma simples confeiteira é muito estranho, sinceramente tenho uma sensação estranha sobre este homem.
Por hora me concentro apenas na dor da perca do meu último parente, "vovó e agora?", Me aproximo do seu caixão derramado algumas lágrimas, sinto apresença de alguém era o homem que eu tinha notado antes, "eu sinto muito pela sua perca", disse, "eu me chamo Flávio" o homem se pronuncia, eu aceno, sinceramente não tenho cabeça para conversar, sempre a mesma ladainha, os seus sentimentos não muda o fato que ela se foi, "obrigada, me chamo Eva, se o senhor me dá licença vou tomar um ar", o homem parece meio perdido porém me deixa ir.
Saindo da casa de velório sinto uma brisa suave no rosto, as folhas secas caindo, era o outono que estava chegando.
"Oi Eva, desculpa me atrasar uma vaca deu cria e não tinha ninguém para fazer o parto e teve que ser eu", levo um leve susto, "não tem problema André, vamos tá na hora do enterro" André me acompanha até lá dentro e eu converso com o padre, para proserguimos com o enterro....O caminho até o cemitério é em absoluto silêncio, bem sufocante, percebo que Flávio tinha ido embora, o'que me deixa curiosa para saber o por quê dele ter ido no velório, já que ele era mais novo que os amigos da vovó e bem parecia ser rico.
Já chegamos ao local, o padre pronuncia algumas palavras em latim,
"cum labore transeundo pacem et tranquillitatem in Christo saluatore ite in pace", "amém" todos vão embora um por um jogando flores e fazendo o sinal do crucifixo.
Quem diria que eu leria isso "Lúcia Miller nascida em 1960, falecida em 2019", hufs, "sepultada ao lado de Caroline Miller nascida em 1978, falecida em 2002Lápide da Lúcia: " o cacau é ótimo quando é acompanhado, sozinha ele amarga"
Sua famosa frase, riu ao lembrar da primeira vez que ela me disse.
"Eva o'que está fazendo","...." Ela já sabia o que eu estava fazendo, então lançou seu olhar doce de derreter até chumbo, "vó eu não ia fugir juro para senhora" minha vó sabia que, eu sofria na escola e como a cidade era pequena e só tinha fazendeiro, a maioria dos meus colegas eram meninos então eles acabava me vendo como uma diversão, já que não sou provida de beleza, "olhe, não adianta fugir e se isolar" ela vai até a cozinha e traz um pedaço de brownie e uma colher com cacau, "coma, e diga como é o sabor, como o brownie e digo "doce, e bem macio", " agora coma o cacau", faço Careta..., "Tá vendo o cacau é ótimo quando é acompanhado, sozinha ele amarga".Já estava escurecendo então decido ir para confeitaria para fazer alguns pães, até porque os negócios continua.
Depois de fazer os pães decido limpar as prateleiras, "trimmm", "desculpe mas estamos fechados hoje" olho e me surpreendo era o homem de mais cedo, "peço perdão, Eva precisamos conversar" ele parece nervoso e sem jeito, "tudo bem, já que estava no velório da minha vó deve ser amigo dela, certo?", "Amigo sim claro, podemos nos sentar?" Eu aceno que sim estou curiosa para ouvir oq esse senhor quer me falar, " pode soar muito estranho, e inesperado também, eu sou Flávio LeBlanc, seu pai"
Me espanto por mais que pensei que não poderia piorar essa bomba, LeBlanc realmente é sobrenome do meu pai, minha vó se referia a ele como diabo LeBlanc, não conversamos muito sobre o assunto, a única coisa que eu sabia que ele era um homem proibido para minha mãe, " certo então você é o diabo?, E o'que você quer?"
"Eva eu sei que você não tem motivos para confiar em mim, mas acredite que tô desposto até assumir como filha te dar meu sobrenome, e te recompensar pelos anos perdido" disse com uma voz séria, "olha senhor não tenho nada contra ti, mas eu não quero que me recompense por nada" me levanto, calma Deus é muita coisa pro dia só, "filha !", "Não sou sua filha" saio, e subo as escadas que dá pra minha casa no segundo andar.Ouço o barulho da porta fechando, e desço certificando que ele se foi, vejo um pedaço de papel no balcão, tinha seu número e a seguinte frase:Eva caso mude ideia, e queira me conhecer melhor me ligue.
Dobro o papel e coloco no bolso, melhor esquecer tudo isso.Três meses depois:
Ultimamente as vendas tão mais fraca, mal da pra pagar as contas, e minha vó hinpotecou a confeitaria, e eu não tenho dinheiro nem pra pagar a energia e a água, sinceramente a vida decidiu tirar uma com minha cara.
"Como vai a confeiteria mais linda" vejo que é André, " de mal a pior" ele me olha e já sei o que ele quer que eu faça, peça ajuda para meu pai, ele foi único que eu contei sobre ocorrido e que arrependimento, "não André,nem pensar", "pensa meu Eva, o que você vai fazer quando eles tomarem a confeitaria? Ein!"
"Eu não sei!, Não enche o saco são apenas 7 da manhã..... E não se preocupa eu me viro", "desisto!, O de sempre" pego um café extra forte com um pedaço de brownie. " Tão bom quanto da vovó Lúcia" eu sorrio pra ele, o'que dura pouco quando vejo os cobradores da hipoteca.
" Ei mocinha o chefe mandou avisa que você tem até o final dessa semana para pagar metade da hipoteca, não tente de dá uma de esperta!" Os homens saí e derrubam uma cadeira, André me olha com o semblante bem triste "Eva sua vó pegou dinheiro com agiotas!? Puta merda o que merda foi essa", só André para me fazer rir numa horas dessas, " pegou com o fazendeiro Célio", " puta que pariu!", "Pare de xingar menino" caímos da risada.
"Você sabe o que eu acho que você devia fazer, bom eu vou nessa princesa, a porca Cici vai dar cria hoje"., " Tchau Zé, cuidado com Cici ela delicada", "igual a você né".
"Eiii" quando vejo ele já saiu.Certo agora preciso resolver esse problema, é André você tem razão, vou pedir ajuda ao diabo....
Pego seu número e ligo......
"Alô escritório do senhor LeBlanc"
"O senhor LeBlanc está?" Tô tão nervosa que nem sei o que digo.
"Sim, e quem deseja falar?"
"Er.. eu sou Eva, Eva Miller"
"Certo aguarde um minuto"
.......
"Oi Eva, você repensou sobre o assunto?"
"Sim pensei , e eu gostaria da sua ajuda, já que é meu pai e quer me recompensar, a confeitaria tá atolada de dividas e minha vó hinpotecou ela,pague a dívida e não precisa me recompensar em nada".
"Entendi... Eu pago mais com uma condição".
" Qual seria".
"Você vem morar comigo, não se preocupe vou deixar funcionários na confeitaria, você não vai precisar trabalhar só passar um tempo com seu velho pai".
"E quanto tempo seria isso?".
"Três anos"
"Três anos muita coisa, mas tudo bem".
"Perfeito amanhã passo aí e resolvemos tudo!".Ele desliga, amanhã meu Deus, tudo bem são apenas três anos, depois disso eu volto e fica tudo ok, espero.
No dia seguinte ele veio e resolvemos, a hipoteca foi paga e regressamos para sua casa, em outra cidade chamada Askings, era uma Metrópolis cheias de arranha-céus lindos,
"Está gostando da vista?" Olha para ele "sim estou senhor LeBlanc".
"Me chame de pai, não acha melhor'.
"Não vamo forçar a barra né".ela igual a avó osso duro hahaha.
"Como preferir Eva".Chegamos a mansão LeBlanc.
Continua......
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Flor Bastarda
Romancetudo começa em kings university, onde eu estava cursando o segundo ano da minha faculdade de literatura, sou apaixonada por livros poemas etc... eu me chamo Eva LeBlanc, isso mesmo a filha casula do maior empresário de Askings (cidade fictícia), bo...