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Priscila*

Já se passaram dois meses, e Carol ainda estava em coma, e eu não sei como eu estou vivendo.

Agora minha vida está baseada em comer, bebe água, ficar no hospital, dia, tarde e noite, tomar banho e chorar.

Eu queria voltar no passado e consertar tudo, mas não adianta chorar por alguma coisa que já foi. Sinto falta da Carol comigo, da gente rindo, se maqueando, conversando, da gente bebedas. Eu sinto muito falta dela...

Sabe parece que cada dia que passa eu me apaixono mais pela Carol, e isso me deixa tão leve e ao mesmo tempo tão mal, pq eu tenho medo de isso não ser recíproco entre nós, e eu tenho medo dela não acorda.

Já fazem dois meses que não vejo seus olhos de jabuticaba me encarando como se realmente sentisse algo.

Fazem dois meses que não ouso sua voz doce me encanta e me fazer sonhar.

Dois meses em um hospital...

(...)

Eu entrei no quarto de Carol junto com o médico, ele ia fazer uns análises nela e já ia embora.

Esperei ele ir, e fiquei olhando para Carolyna

-se você soubesse o quanto eu sinto sua falta, sinto muita falta dos seus olhos me encarando, sinto falta do calor do seu abraço, sinto falta da sua voz-falei tudo em um suspiro-sabe,Carolyna, eu me apaixonei por você em fevereiro, e nós já estamos em agosto, e a cada dia que passa eu me apaixono mais por você.- nessa hora as lágrimas já corriam descontroladamente pelo meu rosto- é algo tão natural, e tão lindo... É um sentimento que eu nem me imaginaria vivendo isso de novo.

-Carol você me trouxe de volta a vida, eu não quero perder você, eu prefiro morrer do que deixar você ir sem ao menos consegui ouvir sua voz de novo.- falei desesperada- eu sei é estranho por quê a maioria das vezes que a gente se viu foi por balada, boates e noitadas, mas se eu pudesse voltar quando eu tinha que cuidar de você quando você ficava tão bêbada que nem se aguentava em pé.-dei uma risada nasal- sinto saudadesde você. Volta logo pra mim.

~\○ Carolyna ○/~

Eu me lembro de ter desmaiado e não ver mais nada.

Eu me perdi em uma imensidão escura e vazia, mas eu ouvia. Ei ouvia tudo, mas eu não conseguia falar ou me mecher era como se eu estivesse em estado de choque, ou alguma coisa do tipo.

Eu ouvia tudo que Priscila falava e eu sentia vontade de chorar e raiva. Raiva por não conseguir responde o que ela falava. E vontade de chorar, mas não chorar por tristeza, e sim por felicidade por saber que o que eu e sinto é correspondido.

A Priscila como eu queria te falar o quanto eu te amo, aqui sendo um sufoco, não sei a quantos dias eu estou assim, mas sei que sinto muito a sua falta. Eu espero conseguir voltar logo pra você, juro que vou me esforçar.

Eu te amo...

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Dei um chá de sumiço mas voltei, não vou prometer, postar sempre.

vivendo sobre migalhas de capri e fica um pouco difícil de fazer as coisas sobre elas.

espero que elas estejam felizes, mas capri sempre vai está no meu coração. Sei que capri ainda existe mas não é como antes, os olhares, as falas, tudo. Mas é isso, uma hora ou outra isso ia acontecer.

Gente até logo, espero que vcs estejam bem.

Bjs

o destino (capri)Onde histórias criam vida. Descubra agora