Capítulo 12

59 5 73
                                    

"Ei filhinho, chega aqui pertinho de seu papai, quero te contar certas coisas!"-um homem, devidamente vestido com roupas caras, chama Jazz, e logo o pequeno atende o que lhe foi proposto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Ei filhinho, chega aqui pertinho de seu papai, quero te contar certas coisas!"-um homem, devidamente vestido com roupas caras, chama Jazz, e logo o pequeno atende o que lhe foi proposto.

"O que foi papai?"-Jazz fala todo animadinho, quase dando um de seus típicos pulinhos fantásticos.

"Olha meu neném, papai não gosta muito de menino que gosta de outro menino...."-o adulto fala.

"Pai, mas isso pode ser considerado preconceito, mamãe me disse isso!"-Jazz comenta.

"E tus achas que minha pessoa se importa com isso? Se tus ousares ser um boiola, que é o nome que se dá para menino que gosta de outro menino romanticamente, eu vou......eu vou.....eu vou ficar desgostoso"-o tom do pai de Jazz acaba se alterando, assustando o garoto.

Mas esse "susto" se perde com a chegada do príncipe Ametista, Pedrux, que estava chorando.

Como o pai de Jazz, não queria gerar provas que era preconceituoso, coisa que é considerado crime e pode levá-lo a uma execução na fogueira, ele deixou seu filho sozinho, mas não antes de dar lhe um olhar ameaçador.

Jazz não se importou muito com o olhar de seu pai, então apenas ignorou.

Após o senhor sair, deixando ambos os príncipes a sós, Pedrux começa a contar-lhe o ocorrido. Mas não antes de formar uma poça de água salgada, em seus pés.

"Meu Deus, Pedrux! O que houve? Aconteceu algo? Seu irmão, aquele cachorro boiola meia boca morreu?"-pergunta Jazz.

De certa forma, o príncipe do outro reino se sentiu meio ofendido, já que seu melhor amigo chamou seu irmão de cachorro, mas concordou internamente que seu irmão era realmente um boiola.

"Tus não irá acreditar! M-meu cachorro morreste eletrocutado!"-fala Pedrux. Lágrimas e mais lágrimas desabam do mesmo.

Jazz dá um tapa bem dado na cara de seu amigo. Pedrux após de se recuperar da agressão física que acabou de receber, usa sua magia para aliviar a dor que se instalava no local do tapa.

"E é assim que confortar os amigos?"-Pedrux pergunta indignado.

"Pedrux seja homem! Quem é que chora por cachorro?"-pergunta Jazz, sem se importar com a perda do outro.

O príncipe ametista, ao ouvir isso, apenas sai correndo pelos corredores do castelo. Não acreditava no que acabara de ouvir.

"Mas é cada um que me aparece...."-pensa o príncipe Jazz.

Bom, fatores extremamente desagradáveis levaram ao príncipe Jazz, a ser assim.

Passou sua infância, sendo treinada a ser um rei esperto, frio, calculista, e a cima de tudo, manipulador.

Ele não ligava para sentimentos alheios, e nem se importava em matar alguém para chegar aonde quer.

E quando recebeu, a máscara de coelho, que era passada de geração a geração, tudo piorou.

Minha querida Tokyo (AU Topcraft)Onde histórias criam vida. Descubra agora