Meu Rei [Jikook]

Capítulo - Dois!

Atualmente seu nome é Park Jimin, 23 anos e um cavaleiro em treinamento!
Com estatura média, seu cabelo é do mais preto possível contrastando com sua pele tão clara, como a neve. Seu rosto rechonchudo, sua boca carnuda, e seus olhos brilhantes.
Apesar de ser um cavaleiro, que passou por duros treinamentos, sua pele era incrivelmente macia e tinha curvas muito marcantes, suas mãos são pequenas, mas essas sim, ásperas de tanto brandir uma espada.

Esse era Park Jimin, mas também Chin-Hae.
---

Chin-Hae acordou tão assustado pois tinha acabado de ser jogado para dentro do rio, mas não estava afogando como esperava, pelo contrário, não sentia nada além de um vento gelado arrepiando sua espinha e seu corpo parecia carregado de alguma adrenalina que não sabia explicar. Sua cabeça começou a se colocar nos eixos, e sua visão aos poucos foram retornando conforme abria devagar seus olhos ardentes, Chin-Hae se encontrava no meio do mato, muito mato e árvores enormes tampando o céu.

Do seu lado dormia uma fera gigante, o que seria aquilo? Um urso? Um tigre? Não fazia a menor ideia, mas concerteza não era uma espécie conhecida, e se era, então o governo a escondeu em 7 chaves da população, pois nunca ouviu ou viu esse animal enorme, mas podia chama-lo de animal? Deveria ter mais de metros, e seus dentes são gigantes e afiados saindo para fora de sua enorme boca enquanto ressona, suas garras afiadas, com uma pata maior que seu tronco, parecia um ser místico, que só encontra em contos de fadas ou em mitologias.

Chin-Hae levanta devagar, ainda sentido se confuso, estava a poucos segundos na frente do seu rio predileto e agora estava do lado de uma fera gigante, só podia estar maluco! Enfim, ficou louco, seu namorado-ou melhor, ex-namorado- o deixou louco! Essa fera só pode ser uma representação dele ou algo assim, pois não era possível. Mesmo sendo uma alucinação sem pés nem cabeça, não era tão doido assim pra só levantar e sair andando como bem entender, não queria morrer nem em seus pesadelos, então apenas fez tudo com cautela, seja isso levantar, seja isso andar a passos leves pra longe.

Mas não adiantou.
---
Acontece que a fera acordou do seu sono e veio para cima, mas eu tinha uma espada! Que até então não havia reparado, e de alguma forma, como se meu corpo conhecesse os movimentos, eu a matei, com poucos movimentos mas com muito temor. Logo em seguida ao andar mais pela região encontrei outros dois humanos, que pareciam felizes em me ver, mas não eu, Chin-Hae, e sim Park Jimin.

E foi assim que eu vim parar sentando do lado de uma fogueira comendo a carne da fera, enquanto os dois cavaleiros conversam sobre o "treino" e a recolha de alimentos estar progredindo. A realidade é que me veio cair a ficha de que isso não era maluquice minha, não sou tão criativo, e sim, entrei em pânico. Onde eu estou? Quem eu sou? Como volto? Como vim parar aqui? Tenho muitas perguntas mas sem respostas, quando eu perguntei "quem são vocês?" ou "que lugar é este?", eles se olharam e depois me olharam com semblantes confusos possivelmente pensando "ele bateu a cabeça?", mas apenas me levaram pra longe donde estávamos.

-mas me diga, Jimin, você está com perca de memória?

-é, talvez a pancada tenha sido dura! -diz o outro

-não sei dizer, eu não me lembro de vocês nem de mim mesmo -mas me lembro da minha "vida passada", eu já aceitei que algum tipo de magia sagrada me fez reencarnar em outro lugar, talvez no final de contas a história de que nos reencarnamos quando morremos seja realmente verdadeira -ou melhor, eu agora sei informações minhas graças a vocês, eu espero recuperar a memória com o tempo...

-com o tempo? Impossível, tens de recuperar agora!

-o mais depressa possível-completa o outro, e levanta ao se espreguiçar, com os braços cruzados encostado numa árvore diz num tom sério- o rei requer sua presença, à rumores de que o jovem príncipe vai nomear um novo guerreiro, todos sabemos que você é o mais próximo de ser nomeado.

-Os dois tem quase a mesma idade, o jovem príncipe é forte e você ainda mais como um guerreiro -coça a garganta- logo, tens de lembrar sobre tudo, assim que voltarmos vá direto ao curandeiro e se for preciso a um sacerdote!

Apenas aceno com a cabeça e entro numa das barracas tentando assimilar tudo que aconteceu e esperando acordar no dia seguinte no rio do meu mundo, mal cheguei nesse e já vejo que tenho muitas obrigações a cumprir, se eu morri, então quero sossego! Mas me mandam pra vir trabalhar? Absurdo. Deito me e fecho meus olhos, a espera de um novo amanhã.