Primeiro Eu Te Amo

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Oiie!! Como estão, meus amores?


Minha nossa, mais de seis meses sem postar isso aqui. Como isso aconteceu?

QUEM SEQUESTROU ESSES SEIS MESES???

Enfim, surtos à parte, eu to voltando aos poucos com as escritas e prometo não abandonar meus projetos, mesmo que demore um pouco. Espero que não desistam de mim.


Boa Leitura <3


XxX


Zoro's POV

- Koshiro - Sensei, eu peço autorização para me vingar. – Eu pedi, ajoelhado e com a testa forçando o chão com toda a raiva que eu podia.

Eu sentia as lágrimas de raiva queimarem meus olhos e até agradecia pela demora de Koshiro em dizer qualquer palavra pois eu não conseguia segurar minhas emoções.

- Vingança não é o objetivo de todo o ensinamento, Zoro. – A voz calma porém firme atingiu meus ouvidos. – Em toda a história do Dojo as lutas tinham uma motivação digna e um objetivo claro, você sabe disso.

- Sim.

- E ainda assim está aqui me pedindo isso.

- Estou. – Eu forçava a cabeça para baixo a cada segundo, marcando ainda mais a minha testa contra o chão.

- Isso significa que tem esses requisitos?

- Tenho. – Respondi firme, repassando todos os valores do Dojo mentalmente.

- Então faça o que precisar. – A voz autoritária me atingiu e senti meu peito gelar, não imaginava que seria tão fácil obter autorização para iniciar uma luta fora do local adequado, geralmente Koshiro era bastante rígido nesse aspecto.

Eu ainda me mantinha na reverência respeitosa, um pouco frustrado por ter construído argumentos tão perfeitos para nem serem ouvidos e avaliados por Koshiro, apenas uma permissão.

Me sentei em sua frente, ainda mantendo uma postura de submissão respeitosa, com todas as dúvidas rondando a minha mente.

- Precisa de mais alguma coisa, Zoro?

- Er... Você não quer saber quais são?

- Eu já ensinei tudo o que você precisava saber, Zoro. Se você avaliou e optou pelo sim, só me resta confiar em seu julgamento.

- Ah, é... É verdade. – Eu disse ainda sentindo aquela sensação horrível em minha garganta, como se aquilo precisasse ir para fora. Então tentei engolir em seco aqueles pensamentos e fiz a última reverência, pronto pra levantar.

- A não ser que queira me dizer. – Ele disse olhando em meus olhos de uma forma paternal e encorajadora. E como se eu só tivesse esperando esse sinal, despejei tudo em Koshiro.

- Três pessoas pegaram Sanji. Para nada, só ataque a quem ele é. – Eu disse desviando meu olhar mais uma vez. – Ele se saiu muito bem, mas olha o que eles fizeram! O braço dele é valioso demais...E eu quero que eles paguem. – Koshiro apenas me ouvia e mantinha seus olhos atentos a mim. – Eu preciso protege-lo, sensei. Ele precisa de mim e eu dele. Eu amo o Sanji. – Falei em um só fôlego e vi um pequeno sorriso surgir em seus lábios.

Após alguns segundos de pura tensão e silêncio, ouvi Koshiro suspirar da forma que sempre fazia quando estava frente a uma situação desafiadora.

- Se o seu dever é protege-lo, proteja. – Foi o que disse e se levantou, deixando claro que a conversa havia terminado, mas uma sensação de leveza tomou conta de mim por ter conseguido confessar isso a Koshiro e sair com a vingança autorizada.

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