Capítulo 6

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      Hashirama gargalhava com a garota enquanto andavam pela colina verde e repleta de flores silvestres, o sol queimava as bochechas dos dois amantes.

      — Ele correu atrás de mim enquanto ainda fazia xixi! — S/N gargalhava imaginando a cena que o moreno narrava de sua infância.

      — Eu e Mito fazíamos competição de xixi — riu ao se lembrar como eram bobas e "masculinas".

      — Como assim?! — Hashirama perdeu as forças rindo da revelação.

      Qualquer coisa o fazia rir perto da c/c.

      — Quem fizesse mais xixi ganhava, quem fazia menos tinha que arrumar o quarto da outra, mas Mito era uma safada, organizava tudo de mal jeito quando eu ganhava, eu me estressava e fazia por mim mesma — sorriu nostálgica.

      Se sentaram observando a pequena vila do topo da chapada. Se olhavam sorridentes, S/N observou o moreno deitar sobre a grama alta enquanto tinha uma folha erguida acima do rosto, tomou a liberdade de deitar a cabeça na barriga de Hashirama, ele aceitou aquela aproximação de bom grado entrelaçando os dedos da mais nova sobre seu peito.

      — Está feliz em viver aqui? — perguntou mirando os olhos c/o.

      — Aqui é maravilhoso, mas é você quem torna tudo perfeito — declarou fazendo o moreno sentir as bochechas quentes.

      Ele não poderia estar mais feliz, agradecia as estrelas por lhe darem a dádiva de uma conexão tão forte.

      Sorriram um para o outro e o Senju olhou para o céu, mirando o sol com dificuldade, a luz o cegou.

      Hashirama despertou com a claridade no seu rosto, não reconheceu o lugar que estava. Se lembrou do desespero da noite anterior e procurou o corpo de sua esposa.

      Ao sair da cama viu o chão limpo, não tinha indício algum da tragédia. Ele saiu vagando em meio ao terror pela casa e trombou com Tobirama, o platinado sorriu abertamente para ele que ficou completamente confuso.

      Aquilo era algum tipo de sonho?

      Parte dele desejava que tudo que tinha vivido até o momento fosse um sonho, que apenas a lembrança da colina fosse real.

      Percebendo a falta de raciocínio do irmão, Tobirama o puxou para outro quarto e assim que entrou o homem ficou paralisado. Piscou diversas vezes, olhou para o irmão como se perguntasse se era real o que estava vendo.

      Se aproximou vendo S/N amamentar o filho deles enquanto sorria abertamente para ele. As lágrimas desceram numa emoção confusa, se aquilo fosse um sonho, Hashirama se recusava a acordar.

      Se lançando nos pés de sua mulher, Hashirama afundou o rosto nos joelhos cobertos pela manta, suas mãos agarravam as panturrilhas enquanto ele chorava emotivo.

      Em seu coração, ele orava para que aquilo fosse real. Tobirama mais uma vez pegou seu amado sobrinho que estava adormecido, colocou a ponta do indicador na boca do bebê o iludindo para que ele permanece em seu sono. Saiu dali dando privacidade ao casal enquanto balançava o neném.

      S/N acariciou a cabeça de Hashirama e ele levantou o rosto, se ergueu analisando a mulher completamente saudável.

      — Como? — perguntou de pé, não queria se entregar aquela ilusão.

      Seria muito doloroso acordar e não ter sua amada consigo.

      Se levantando, S/N abraçou o homem, ele sentiu o chakra forte dela e se entregou ao calor de seu corpo.

      Nem S/N sabia explicar o que havia acontecido, ela apenas acordou de um sonho... estava mais para uma lembrança antiga com Hashirama. Lembrava-se de como todos a encararam como se fosse um fantasma antes de cuidarem dela.

      — Eu estou viva, Hashi — sorriu para ele que se derramava em lágrimas.

      — Eu não quero acordar — suplicava, os olhos de S/N também estavam cheios.

      Estava feliz de que as declarações que ouviu antes de adormecer eram verdadeiras e não fruto de alguma alucinação.

      — Não vai, meu amor... — ele sorriu ao ouvir como ela o tinha chamado.

      — Nunca foi sobre responsabilidade — Hashirama declarou entre lágrimas enquanto segurava o rosto da sua mulher.

      A verdade era que o destino estava dando mais uma chance para eles, o fio vermelho não poderia estar mais estreito. Os corpos dos dois estavam enlaçados, totalmente emaranhados entre os fios.

      Hashirama também tinha morrido, seu coração literalmente se partiu em dor. A situação comoveu o escritor do futuro.

      Agora eles certamente sabiam que o presente era uma dádiva.

      Ao se dar conta disso, nada parecia importar para Hashirama. Ele finalmente segurou seu primeiro filho nos braços e fez questão de dizer tudo o que tinha para dizer para S/N, que fez o mesmo.

      Eles tinham dejavus ao fazerem as juras, pois eram muito parecidas com as que faziam no pôr do sol sentados na colina enquanto observavam a vila. Eram muito novos e bobos, tinham desistido nos primeiros erros.

      Mas agora a chuva descia levando consigo as mágoas e as linhas de enredo que um dia tentariam atrapalhar os amantes.

      Tinham aprendido... era muito melhor sofrer com a certeza, que com a incerteza.

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Além da Responsabilidade - Hashirama SenjuOnde histórias criam vida. Descubra agora