𝑱𝒖𝒔𝒕 𝑴𝒊𝒏𝒆!

0.2

A vergonha inunda meu corpo, oh meu Deus!

Assim que saio do quarto entro no que ficava ao lado, talvez fosse esse para limpar. Estou querendo me enfiar em um buraco, mas preciso continuar meu trabalho, foi apenas um pequeno acidente, nada demais!

Termino meu trabalho no banheiro e logo saio do mesmo indo em direção a saída do quarto, assim que saio avisto o mesmo homem de alguns minutos atrás, mas agora vestido. O mesmo nota minha presença e vira-se

__Garotinha, você é muito tarada!-- Sinto minhas bochechas esquentaram mais que o normal.

__Desculpe-me senhor, não passou de um mal entendido-- Tento me explicar __Fui mandada para limpar o banheiro, eu não sabia que alguém estaria o usando naquela hora.-- Falo sincera, e realmente é verdade, se soubesse que haveria alguém ali não teria entrado.

Ouso uma risada ecoar e olho em seus olhos escuros, havia uma profunda escuridão inexplicável alí, achei seus olhos muito lindos. A algo por trás deles, talvez dor? Alegria? Vejo-me perdida em seus olhos, mas logo o mesmo chama minha atenção.

__Desde quando trabalha aqui... mocinha?-- Pergunta me analisando e talvez supondo que não sou uma "mulher". __Comecei hoje, senhor.-- Respondo calmamente sentindo-me desconfortável com seu olhar sobre meu corpo.

O analisando bem, ele é um homem alto, magro, mas bem desenvolvido,   ele realmente é lindo! E seu cheiro impreguinante de menta invade minhas narinas novamente.

__Seja bem vinda!-- O mesmo sorri sem mostrar os dentes e fico vermelha, nunca nenhum homem havia me tratado assim, talvez porque eu seja muito nova. Seu sorriso se alarga mas, pareceu se divertir com minha timidez.

__Quantos anos tem, mocinha?-- O mesmo pergunta e logo me guia até as escadas, vou seguindo o mesmo. __Tenho quatorze, senhor...-- Talvez seja loucura minha, mas para que um homem desse porte queria saber minha idade? Estaria interessado?

Seus olhos se arregalam um pouco e vejo-o suspirar...

__Quando completará dezoito?-- Pergunta quando finalmente chegamos no fim da escada.

__Oito de novembro, senhor-- O mesmo me olha novamente, esse olhar me deixa extremamente desconfortável!
__Não me chame de senhor!-- Fala autoritário __Me chamo Andrew, e você garotinha?--

__Any se-- Paro de falar e me conrrigo __Andrew...--

Essa conversa realmente está ficando estranha, ouso Nycole me chamar e agradeço mentalmente.

__Terei que ir senhor!-- Falo e sem esperar uma resposta saio as pressas.

Chego na cozinha mas vermelha que um tomate __O que aconteceu menina? Levou um tapa no rosto?-- Nycole pergunta curiosa, a olho mortalmente e fico calada.

__O que devo fazer agora?-- Vou direto ao ponto, vim para trabalhar não para ficar de conversinha fiada, e isso era o que Nycole amava.

__Irá varrer o jardim, há muitas folhas secas jogadas no chão.-- Fala assim que revira os olhos. Assinto e pego a vassoura, logo vou em direção ao jardim, não era tão grande, seria molesa isso.

Varro todo o quintal e faço mais alguns afazeres que Nycole mandava, quando termino tudo já estava anoitecendo, decidi ir correndo para casa mas antes de por meu plano em ação, alguém ou melhor, um homem em específico toma minha atenção.

__Irá para casa?-- Assinto com a cabeça __Achei que iria dormir aqui como os outros empregados-- Finaliza  __Venha comigo! Lhe deixarei em casa.-- Fiquei com certo medo em recusar mas assim o fiz