Amor solitário

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Sobre as nuvens cinzentas e a brisa gélida de uma tarde de outono, lá estava ela, sentada em um banco de parque. Seus olhos cansados refletiam a solidão, enquanto seu coração pulsava apaixonadamente por alguém que nunca correspondeu seus sentimentos.

Era uma daquelas raras almas românticas, cuja essência era formada por versos, letras de músicas e notas de poesia. As palavras fluíam em sua mente como um rio incessante, e ela encontrava consolo na poesia, mesmo que ela ecoasse o amor não correspondido.

Seu suspiro desgastado se misturava ao entardecer. O sol se despedia no horizonte enquanto o coração dela adormecia na tristeza. Cada sorriso perdido, cada olhar desviado, aprofundava a ferida da desilusão.

"Amor solitário, o que és em meu peito? Uma canção inacabada, um verso sem rima?", ela pensava em meio às lágrimas, deixando a melancolia tomar conta de sua alma.

Ela olhava ao redor, observando os casais apaixonados compartilhando momentos de alegria. Os passos sincronizados, os abraços calorosos, as risadas contagiantes. E ali, no meio de tudo isso, ela se sentia uma estranha na sua própria tristeza, uma solitária poeta incompreendida.

Mas mesmo na escuridão, uma luz brilhava dentro dela. Seu amor não correspondido alimentava suas palavras, e ela decidiu que a dor valia a pena ser sentida. Ela escreveria suas memórias e suas desilusões. Transformaria seu amor solitário em arte, compartilhando sua história com o mundo.

Entre linhas e rimas, ela encontrou liberdade. Sua voz, antes silenciada pela desilusão, ressoava em cada palavra escrita. Na tristeza, ela encontrou força, na rejeição, encontrou resiliência.

E assim, com lágrimas que se misturavam à tinta das palavras, ela escreveu seu próprio conto de amor desamparado. Um grito silencioso das almas solitárias, uma recordação de que nem sempre o amor encontra seu par, mas ainda assim pode ser valorizado.

A noite caía sobre o parque, e ela encarou o vazio à sua frente. O solitário banco de madeira permanecia ao seu lado, e ela também permanecia ali, continuando sua jornada mesmo sabendo que o final feliz não era para ela. Seu coração partido, suas palavras curadoras, seu amor solitário continuaria a ecoar através do tempo e das palavras que jamais seriam lidas por aquele que não podia amar.
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Esta história foi desenvolvida em parceria criativa, com minha ideia e a valiosa contribuição do Assistente de IA na sua escrita. Com sua sofisticada habilidade em elaborar textos, a colaboração resultou em está obra incríveis. Assim, a autoria desta história é compartilhada, reconhecendo o papel do Assistente de IA na sua criação.

Unrequited love (one-shots) Onde histórias criam vida. Descubra agora