conquistando o terceirão - Soudam no RJ 🩷

Uma escola estranha com pessoas estranhas.

Guia !
— Fala
– Ação após fala
- Pensamento
~ Sussuro
Narração

Gundham Pov.

" Ok, escola nova, pessoas novas, experiências novas. Eu não quero. Não quero ir, não é culpa minha se um dos meus devas da destruição decidiram atacar aquele ser insuportável e insignificante que não me deixava em paz. Odeio escolas novas, nunca me dou bem, vai ser igual a última vez: Vou chegar lá, vão me zoar, eu vou ficar puto, vou me distanciar de todo mundo, e se depender de mim, matarei aula na enfermaria. "

— Gundham, filho! Venha tomar café com a mamãe!

Atrapalhando meus pensamentos, minha mãe me chama para tomar café. Ela cozinha extremamente mal, mas eu a amo o suficiente para nunca dizer que está ruim. Mesmo assim, sinto como se tudo que ela faz está envenenado, algum dia eu vou acabar morrendo nessa brincadeira.

— Já vou, mãe.

Sai de meu quarto, levando minha bolsa e seguindo diretamente para a cozinha.

— Bom dia, mãe. – Disse enquanto se sentava na mesa, deixando sua bolsa no chão.

— Bom dia, meu amor! – Ela se aproximou, pôs um prato com um pequeno sanduíche de presunto e queijo na minha frente, juntamente de uma xícara de café com leite e deu um beijo em minha bochecha. — Tem certeza que o uniforme não é obrigatório, querido?

— Obrigado, mãe. E até onde eu vi, ninguém usa uniforme naquela escola.

— Bom, ok! Tome café direitinho, escove os dentes e eu te levarei até o colégio, certo?

— Uhum. — Assim que mordi o pão, minha mãe se virou e foi arrumar o café dela, afinal, ela sabia que eu odiava conversar enquanto comia. O café estava estranhamente amargo, era impossível que ela tenha conseguido queimar o café...

— Oh, querido, esqueci de adoçar seu café...

— ... Ah. - Eu tomei um puta gole de café amargo. O dia vai ser um desastre, já tô vendo. — Não tem problema, eu adoço.

Essa é a primeira vez que ela não adoça meu café, sinceramente, fico até aliviado por isso. Vou poder finalmente sentir o gosto do café, sem sentir enjôo pelo meio quilo de açúcar que ela coloca.

Assim que terminei de tomar meu café da manhã, me levantei e fui escovar os dentes.

[ Uma leve quebra de tempo, zero vontade de descrever tudo que ele fez. 🫣]

— Tchau, mãe. Te vejo de tarde.

— Até, meu amor! Tenha um bom dia, mamãe te ama!

— ... Também te amo. – Dei um beijo no rosto de minha mãe, peguei minha bolsa e sai do carro.

Fiquei observando a entrada daquele buraco do inferno, pensava seriamente em dar meia volta e voltar para dentro de carro, mas quando me dei conta, minha mãe já tinha ido para o trabalho.
- Sério isso...? Que tortura...
Quando olhei para o lado, só reparei naquele 'marca texto rosa neon' se aproximando, era um moleque. Ele estava correndo como se estivesse extremamente atrasado, alguns garotos que estavam do outro lado da rua começaram a gritar para ele, um deles era baixo e loiro, já o outro, era um brutamontes moreno... Pareciam estar xingando o rosado. Por quê estou me preocupando com isso? Que perca de tempo, não tenho nada haver com isso. Entrei para dentro da escola, fui diretamente na porta da secretaria ver em qual sala eu tinha ficado, por surpresa, primeira sala do terceiro andar. Não era tão longe, certo? Errado. Era longe pra caralho, sentia como se eu nunca tivesse subido tantos degraus na minha vida. Quando entrei naquele beco do inferno, sentei na última carteira perto da janela, eu sempre fazia isso, quando menos espero, vejo três demônios entrando na sala, por surpresa, era o 'marca texto rosa neon', o 'rebaixado' e o 'brutamontes'. Sério mesmo que eu tinha ficado na mesma sala que aqueles seres? Eles gritam, são bagunceiros e estranhos.