Novel traduzida sugar Apple fairy tale

~Número de beijos~

"Shall, me desculpe, estou com sono. Vou dormir agora." Disse Anne.

Andou em direção ao quarto, cambaleou e correu para enxaguar a boca, depois disto com uma expressão vazia vestiu um pijama que se encontrava atrás do biombo e com os olhos quase fechando chamou por shall que se encontrava sentado em uma cadeira perto da janela.

"Então a mestre do açúcar pretende dormir? Durma bem."

"Sim, eu irei. Obrigada"

Anne moveu para o lado mithril lip pod que se encontrava esparramado no centro da cama, e em seguida rastejou-se e deitou-se na mesma.

Shall por sua vez levantou-se e soprou as velas na mesa. E quando a leve luz trêmula da vela desapareceu, se fez presente a intensa luz surpreendentemente brilhante que transpassava a janela.

Anne parecia muito cansada, mas era compreensível. Em resposta a uma ligação repentina do visconde Gintoki, ela correu para Westol para revelar a verdade sobre o incidente. Somando o cansaço da viagem e a tensão da audiência com o rei, Anne ainda inexperiente, devia estar física e mentalmente exausta. Até mesmo outros artesãos experientes estariam igualmente cansados. Hugh Mercury estava certa quando ordenou que todos os artesãos descansassem na primeira noite. Shall não conseguia tirar as palavras do Duke colette de sua cabeça, mexia com ele. Lembrou-se da sua antipatia pelos seres humanos como criatura, mas quem diria que mudaria de ideia algum dia.

"Tudo será amanhã" pensou e
deu um suspiro aliviado, tirou sua jaqueta e jogou nas costas de sua cadeira. A partir de amanhã, Anne deve fazer tudo que está ao seu alcance para lidar com o incidente do açúcar prateado, e shall deveria fazer o mesmo para encontrar o que as fadas precisam a sua maneira.

"Devo ir deitar logo" pensou.

Quando se aproximou da cama, viu uma estranha criatura na cabeceira da cama, era mithril roncando. Já Anne se encontrava dormindo de lado, espaçosamente no centro da cama e ligeiramente enrolada. Era uma cama muito maior do que de costume, era uma cama cara. A posição que se encontrava dormindo era sutil e confortável então mesmo que há lacunas na direita e na esquerda era um pouco estreito para se deitar ao lado dela.

Normalmente Anne era apreensiva, dizia sempre que dormiria no sofá, mas acabava por se deitar na cama todas as vezes. É um pouco embaraçoso dormirem juntos, mas mesmo que dividissem a cama, costumavam dormir bem distantes um do outro.

Mas como shall não podia evitar, virou o cobertor e empurrou levemente o ombro de Anne para o outro lado.

(shall on)

Foi uma pena acorda-la, dormia tão tranquilamente com seus lábios entreabertos. Deitei ao seu lado, coloquei o cobertor de volta e tentei dormir mas a cabeça de Anne estava se aproximando de mim e sua respiração quente dava a sensação suave de cócegas. Dormir nessa possível era impossível até para mim, cansei e sentei no sofá ao lado para dormir.

Interessante como o luar brilhante fez o rosto de Anne parecer embaçado. Não há nenhum sinal de despertar, e a expressão pacífica do sono e infantil e adorável. Mesmo que tão jovem é curioso o quanto se esforçava para parecer mais madura, no entanto, apenas por um momento, a ruiva tinha uma expressão delicada e feminina que parecia seduzi-lo.

Mais cedo tentei beija-la a caminho do quarto, mas nervosa e sem jeito escapou, fiquei surpreso quando ela me disse a quantidade de vezes que tínhamos nos beijado, que criança, me sinto frustrado.

Com raiva estendi meu dedo para dar um peteleco em sua testa mas parei ao sentir a respiração regular na ponta de meus dedos, era suave e fazia cócegas em um ritual constante, como se me convidasse. Gentilmente estiquei meus dedos e toquei seus lábios. Anne mal se mexia, não faz a menor contração. Quando soltei meus dedos de sua boca e a segurei no corpo. Quanto mais eu olhava para o rosto de dela mais queria me aproximar.

"Anne" chamei baixo mas não obtive resposta.
"Eu vou te beijar" declarei mas nada aconteceu.

Me convenci e a beijei.
Senti seu corpo quente e e seus lábios suaves ao mesmo tempo.

Mesmo que eu tenha a envolvido dessa maneira, me incomoda o fato de ainda estar dormindo, mas seu cabelo exalava um cheiro tão doce de açúcar prateado que quando me dei conta ja havia esquecido totalmente. Era tão confortável ali que poderia adormecer imediatamente se permanecesse assim por muito tempo, então fechei os olhos.

Pensei em como anne ficaria surpresa ao acordar amanhã nessa situação. É o castigo por ter fugido mais cedo. No final acabei saciando meu desejo de beija-lá mesmo que unilateralmente. Amanhã tudo que preciso fazer e relatar que o quarto beijo foi por minha conta. Talvez não fosse tão ruim precisar lidar com Anne contando o número de vezes que nós beijamos, era interessante observar a jovem aumentar o número de beijos quando ele por sua vez tinha o domínio das contagens.
Bem, nesse caso, beijei a mais uma vez.
"Agora essa é a quinta vez."

Soltei seus lábios e beijei a novamente.
"Sexta vez"

Mais uma vez.
"Sete"

(Shall off)

Satisfeito, abraçou Anne mais uma vez. Desejando beija-la, desta vez quando estivesse acordada, claro. E assim da próxima vez que a jovem achar que é a quarta vez, só Shall saberá que não é verdade.
Sorriu baixo e foi dormir satisfeito.

O que antes era uma brincadeira boba de beijos, acabou se tornando algo divertido.