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Only Yours.
Fiquei sentado enquanto os convidados do jantar do Hal começaram a sair, ainda sem saber bem como funcionava essa nova realeza. Casada com o rei há apenas um mês, fiquei quieta e fiquei no meu lugar. Um casamento arranjado não permitia muito tempo para formalidades.
As grandes portas de carvalho se fecharam e ouvi o barulho dos sapatos de Hal quando ele voltou para a grande mesa refratária. Com as mãos no colo e a cabeça voltada para baixo, não percebi que ele havia se sentado novamente. Ele se sentou na ponta oposta, na cabeceira da mesa e suspirou, girando um líquido vermelho em uma taça antes de levá-la aos lábios.
Eu o ouvi engolir o líquido e suspirar novamente. Ele gentilmente colocou sua taça para baixo e olhou para mim. Achei difícil manter contato visual, pensei que sabia como seria rude quebrá-lo enquanto ele se dirigia a mim. "Ainda tão formal?" Ele perguntou baixinho.
Fingi confiança, limpando a garganta e me sentando um pouco mais ereta. Eu me permiti o menor sorriso e disse: "Bem, você é o rei."
"E isso faz de você a Rainha, não é?"
Meus olhos voltaram para os dele. A rainha. Isso ainda era algo que eu estava tendo problemas para aceitar. "Sim", eu disse, meus olhos correndo de volta para o meu colo. "Acho que sim."
"Hmmm," Hal murmurou. Ele empurrou sua cadeira para trás, as pernas de madeira arrastando ruidosamente contra o chão de pedra. Eu podia ouvi-lo dando passos em minha direção e meu coração passou de uma batida constante para uma batida forte. Não era que tinha medo dele, ele parecia bom o suficiente. Deixando-me ter meu próprio quarto até estava confortável o suficiente para compartilhar sua cama com ele. Ele expandiu sua biblioteca desde a minha chegada, garantindo que eu tivesse muito o que ler, pois ele aprendeu com meu pai que era minha coisa favorita. Ele me deu sorrisos doces de passagem. Depois, havia a questão de sua atratividade. Hal era agradável aos olhos, para dizer o mínimo. Perdida em pensamentos, não percebi que ele estava parado atrás de mim até que suas mãos roçaram levemente meus ombros expostos. "Então, quando vou começar a tratá-lo como um?", você permite.
Engoli em seco enquanto seus dedos viajavam de meus ombros até meu pescoço, não pressionando ou apertando, mas explorando minha pele macia. Ele passou os dedos pelo meu queixo, onde ergueu e inclinou minha cabeça para trás, até que ela descansou no encosto da minha cadeira e meus olhos não tiveram outra escolha a não ser olhar para cima e encontrar os dele. Mesmo de cabeça para baixo ele era elegante e bonito. Ele sorriu, um meio sorriso puxando um canto de seus lábios. "Talvez, agora mesmo?"
