Nudes 2.0 | Hanlix || HIATUS

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Eu não estava muito acostumado a ter esse tipo de problema na minha vida.

1° Han Jisung não bebia.

2° Quando bebia, o Minho estava lá para cuidar dele.

3° Changbin, o meu namorado, era bom com bebida.

4° Eu não era bom em beber, mas o Binnie quem cuida de mim nessas horas.

Porém, agora o meu melhor amigo está solteiro e bêbado, e como eu disse... Ele está solteiro e bêbado, então sobra para o melhor amigo ajudar. E quem é o melhor amigo? Bingo! Eu. Inferno.

Coloquei um moletom amarelo, não era inverno, mas o tempo estava bastante fresco e eu não estou afim de ficar doente.

Chamei um táxi e passei o endereço ao motorista, mas tive que ficar com os olhos grudados no celular para ter certeza que o Jisung não se moveria para algum outro canto de Seoul.

Assim que cheguei, paguei o motorista, eu até pediria para ele me esperar; mas eu esperava que Han Jisung me desse muito trabalho para sair dali e o coitado não merecia ter que esperar quando poderia ir ganhar dinheiro.

Desci do carro e como eu sou muito sortudo e equilibrado, tropecei em algo que provavelmente era intangível e sai catando cavaco pela milésima vez na semana. Tentei não me importar com isso e fui procurar o meu amigo e não foi difícil, pois logo avistei um ser sentado na beirada da calçada, com uma garrafa de vidro na mão, parecia uma bebida ruim de uma marca barata qualquer. Me aproximei devagar e tirei o recipiente de suas mãos.

— Porque bebeu tudo isso? — Falei me referindo a garrafa que estava quase vazia.

— Essa... — A voz dele estava mole e ele falava de um jeito engraçado. — É a segunda garrafa. — Falou enquanto mostrava três dedos e por alguns segundos eu fiquei meio confuso.

— Han Jisung! — Respirei fundo, desde quando adianta brigar com bêbado? — Eu quero te matar, mas primeiro vamos sair desse lugar horrível.

— Mas eu quero beber até esquecer de tuuuudo na minha vida. — Fiz uma careta assim que ele se aproximou e me abraçou, ele estava fedendo a álcool.

— Você vai esquecer até da sua existência se a gente não levantar e for embora agora. — Respirei fundo pela segunda vez — Não estamos longe da sua casa, podemos ir a pé, consegue se levantar?

Ele colocou o dedo indicador sobre os meus lábios e eu tive a impressão de ter ficado vesgo por alguns milissegundos para poder ver o que ele estava fazendo.

— Mas eu queria fazer outra coisa com você. — Eu continuei mudo por alguns segundos.

— O que?

Ele se aproximou do meu ouvido e sussurrou algumas coisas, eu mordi meu lábio inferior enquanto o escutava e balancei a cabeça de um lado para o outro.

— Vamos embora logo vai.

Me levantei e o ajudei a se apoiar em mim para podermos começar a andar.