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Marry Waves Nova York
Dezembro
Minha garganta tá machucada Sempre teve Minha cabeça tá doendo Nunca melhorou Meu pulso tá ardendo O sangue nunca parou Deitava na cama eu via que não adiantava o quanto eu tentasse não ia ser o suficiente, com os olhos ardendo o cabelo bagunçado as mesmas roupas de dias atrás as olheiras profundas o sangue na cama as lâminas e todos os cantos do quarto Aquele local por mais que seja estranho ele era meu cantinho confortável, eu ficava me sentindo "melhor" ali, eu não ia pra escola desde quando meu pai se foi, era do quarto pro banheiro e do banheiro pro quarto, e como sempre minha mãe falando merda pra mim a cada 2 minutos Ela não ligava pra morte do papai Ela não ligava para oque eu estava passando Ela não ligava para o mundo a volta dela Era só ela é fodasse Vadia do caralho Mas uma vez a porta do meu quarto é aberta
-Sinceramente Marry Waves levanta dessa cama e vai arrumar esse quarto, ele tá fedendo a sangue, ficar deitada nessa cama não vai fazer seu pai voltar a vida-Ela diz com a voz de nojo e raiva E eu como sempre, não a respondi e nem levantei da cama, eu não tinha forças para isso.
-MARRY SUA PREGUIÇOSA se eu voltar aqui e vc não tiver levantado é RUA pra vc-E em seguinte a porta do quarto fecha fortemente fazendo uns quadro da minha parede cair Feche os olhos fortemente fazendo lágrimas saírem dele então levanto da cama depois de dias, pego meu celular, meus fones, e um moletom preto enorme com capuz, pulo a janela da minha casa e começo a andar sem rumo e cada vez mais perto do meu último suspiro
A ponte Nova York Dezembro
Minha garganta tá machucada Sempre teve Minha cabeça tá doendo Nunca melhorou Meu pulso tá ardendo O sangue nunca parou Deitava na cama eu via que não adiantava o quanto eu tentasse não ia ser o suficiente, com os olhos ardendo o cabelo bagunçado as mesmas roupas de dias atrás as olheiras profundas o sangue na cama as lâminas e todos os cantos do quarto Aquele local por mais que seja estranho ele era meu cantinho confortável, eu ficava me sentindo "melhor" ali, eu não ia pra escola desde quando meu pai se foi, era do quarto pro banheiro e do banheiro pro quarto, e como sempre minha mãe falando merda pra mim a cada 2 minutos Ela não ligava pra morte do papai Ela não ligava para oque eu estava passando Ela não ligava para o mundo a volta dela Era só ela é fodasse Vadia do caralho Mas uma vez a porta do meu quarto é aberta
-Sinceramente Marry Waves levanta dessa cama e vai arrumar esse quarto, ele tá fedendo a sangue, ficar deitada nessa cama não vai fazer seu pai voltar a vida-Ela diz com a voz de nojo e raiva E eu como sempre, não a respondi e nem levantei da cama, eu não tinha forças para isso.
-MARRY SUA PREGUIÇOSA se eu voltar aqui e vc não tiver levantado é RUA pra vc-E em seguinte a porta do quarto fecha fortemente fazendo uns quadro da minha parede cair Feche os olhos fortemente fazendo lágrimas saírem dele então levanto da cama depois de dias, pego meu celular, meus fones, e um moletom preto enorme com capuz, pulo a janela da minha casa e começo a andar sem rumo e cada vez mais perto do meu último suspiro. O prédio abandonado na frente de uma boate de Nova York era sempre o lugar aonde eu ia pra me acalmar, lá tinha pinturas e grafites meus que eu fiz num momento de tédio Nunca pensei que seria o
último lugar que veria
Chego no local e me aproximo da ponta e fico em sobre a beirada, uma sensação de culpa me atingi fazendo lágrimas saírem do meus rosto e soluços da minha boca, aperto meus abraços em minha mesma numa tentativa de me esquentar e em todo esse momento eu só pensava Como deixei chegar a esse ponto? Como deixei minha vida chegar ao ponto de eu querer acabar com ela Em meio desse pensamentos eu ouço um grito, um grito de longe me fazendo despertar
