Prólogo

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Era meia-noite quando o sétimo filho da família Sticks veio ao mundo, todos os seus seis irmãos estavam ansiosos para conhecer o novo irmãozinho. Lily, a mãe do pequeno yordle, estava descansando, enquanto Oscar, seu marido, o apresentava para seus filhos. Todos eles estavam na sala, Oscar sentado em uma poltrona perto da lareira, com o bebê nos braços e com todos os filhos ao seu redor. Felix e Max, os irmãos mais novos, olhavam maravilhados para o bebê enquanto os mais velhos espiavam por cima dos ombros deles. Havia sido uma longa noite, mas mesmo assim nem um deles estavam com sono, já que a empolgação em ver o novo irmãozinho os impediu de ter sono. O silencio havia tomado conta da casa e todos passaram longos minutos observando o bebê dormir, até que Max interrompesse a quietude.

─ Ele só dorme? ─ perguntou olhando para o pai. Oliver dá um leve sorriso e antes que pudesse responder Finn dá um tapinha na nuca de Max que deu uma exclamação de dor.

─ Ele acabou de nascer, o que você esperava? Que ele já viesse falando e andando? ─ reprendeu o irmão.

─ Precisava bater em mim? ─ exclamou Max indignado. ─ Você sempre me bate!

─ Mentira! Só bato quando você diz besteira, a culpa não é minha se você diz besteira o tempo todo!

─ Para de mexer com seu irmão. ─ disse Oliver rindo. ─ Você também falava muita besteira.

─ Nananinanão, vocês é que são chatos e não gostam de conversar sobre arte, aí diziam que eu falava besteira. Só porque não entendiam o que eu dizia. ─ Argumentou.

─ Não é que não intendíamos ─ interveio Robby ─ é que nós não tínhamos e não temos nem um interesse em anatomia, composição luz e sombra e bla, bla, bla e toda essa coisa de desenhista que você gosta.

─ Ainda assi...

─ Parem com isso! ─ Copper o interrompeu antes que terminasse a frase. ─ Por que não voltam a olhar o bebê?

─ É uma ótima ideia. ─ Concordou Oliver.

Todos então voltaram sua atenção pro bebê e Felix perguntou logo em seguida:

─ Qual vai ser o nome dele papai?

─ Eu e sua mãe estávamos discutindo isso a uns dias atras. Decidimos que se fosse outro menino seria Teemoteo. ─ respondeu o pai.

─ Tee-mo-teo... ─ soletrou ─ hum, é um nome bom. ─ Após dizer isso Felix deu bocejou o que fez Copper se lembrar do horário.

─ É melhor nos irmos dormir, faltam só vinte minutos para uma da madrugada. ─ disse apontando para o relógio.

Um por um eles entraram no quarto que compartilhavam. Oscar os acompanhou até o quarto e esperou todos se deitarem nas suas respectivas camas para, enfim, dizer boa noite e fechar a porta. O silêncio preencheu a casa, após o suave som do trinco ao fechar da porta. Em meio àquela tranquilidade, Oscar desviou seu olhar para o pequeno ser em seus braços.

─ Seja bem-vindo ao mundo Teemoteo! ─ disse Oscar baixinho para o bebê ─ Espero que tenha gostado dos seus irmãos, porque eu tenho certeza de que eles gostaram de você.

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