The Graveyard Boy - Taegyu.

Te conhecer foi o melhor acaso da minha vida.

Olá, essa fanfic é uma das minhas preferidas! É uma adaptação de uma fanfic de Minsung (Stray Kids) minha e como sou completamente apaixonada nela resolvi transformar em uma Taegyu por combinar um pouco com eles. Bem, são três capítulos e não está betada, então me desculpe se algum erro passou e espero que gostem. Sem mais delongas, boa leitura.

Obs: Pode conter um gatilho ou outro nesse capítulo por mencionar morte, mas não é nada cem por cento explícito.

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"Talvez as flechas do Cupido não sejam flechas. Talvez, nas mãos certas, sejam chaves."

- Garoto encontra Garoto.

Quando um primeiro encontro dá certo, é assim: você sente a emoção de abrir a primeira página de um livro. E sabe, instintivamente, que será um livro bem longo.

Kang Taehyun é um garoto normal como qualquer outro. Um ótimo filho, estudioso, ama livros de ficção, fantasia, aventura e terror. Não tem muitos amigos, mas os que têm são o suficiente. Ele adora a companhia, o aconchego do seu lar, ouvir música em seus fones de ouvido enquanto observa o mar, a natureza, a lua ou até mesmo as pessoas. Gosta de apreciar um bom vinho, apesar de ter momentos que compra um vinho barato só para beber enquanto coloca os pensamentos no lugar.

Nesse momento ele está sentado em cima de um grande túmulo enquanto observa o mar, você não leu errado, túmulo mesmo. Existem três cemitérios em sua cidade. Um, no centro da cidade, outro que fica ao lado sul perto das montanhas e o que fica perto da sua casa próximo ao mar. Todas as tardes ele dá uma volta e fica no túmulo de seu avô.

Cemitérios, para muitos, são vistos como assustadores, principalmente devido à natureza misteriosa da morte. No entanto, diferente do que se pensam, cemitério não é isso tudo de assustador, claro que tem muita coisa estranha e ocasionalmente você presencia situações se for um pouco mais sensível ao mundo espiritual, como, por exemplo: ver vultos, sentir o cheiro de rosas (cravos) ou coisa podre, sentir uma presença, ver espíritos, escutar vozes entre outras situações, mas não se preocupe, essas duas últimas opções são mais difíceis de acontecer.

O que o Kang mais gosta é o silêncio e a paz de espírito que o cemitério proporciona, considerando apenas o barulho dos pássaros e das ondas do mar quebrando perto dali. É maravilhoso! Uma brisa boa bateu no rosto do rapaz de fios ruivos, que sorriu minimamente e fechou os olhos, mas algo o tirou de seu mundinho confortável; lamúrias e passos. Se virou para olhar e viu que um cortejo se aproximava, não havia muitas pessoas. Taehyun desceu do túmulo e caminhou para o muro de proteção, ainda observando o mar e ocasionalmente as pessoas se despedindo de mais um familiar. Um garoto em particular chamou a atenção. Ele tinha os olhos levemente avermelhados devido ao choro, os cabelos pretos com mechas platinadas iam até o pescoço, as roupas pretas fazendo contraste com a pele clara, perfeito!

Choi Beomgyu percebeu estar sendo observado, então lentamente virou o rosto na direção que percebeu haver um garoto. No segundo que seus olhos acastanhados-escuros encontraram os castanhos-claros do rapaz que não sabia o nome, o ar, que estava preso em seus pulmões, saíram entre seus lábios lentamente e sentiu seu coração acelerar e as famosas borboletas se remexerem em seu estômago.

"Aquele garoto me tirou a deslumbrante visão do mar e acabou se tornando a minha paisagem preferida..." Taehyun pensou e sentiu o coração acelerar.

Então o Kang reconheceu o rapaz, era o vizinho que não olhou para si nenhuma vez e só andava apressado. O que ele não imaginava era que o garoto estava deslumbrado da mesma maneira, mas não o olhou por muito tempo. A ocasião não era para aquilo.