Capítulo 1 - O problema e a solução

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Hey, pessoal! Tudo bem com vocês? :)

Mais uma fic do Andy pra conta, irraaaa!! E temos Bruandy de novo, porque sim 🗣

Eu fiz essa fic como uma oneshot, mas como ficou grande demais, resolvi dividir em capítulos pra não cansar vocês 🥹

Enfim, boa leitura! ❤️

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Meu dia a dia era uma correria imensa. Gravava vídeos para o meu canal no YouTube, editava, postava, e também produzia conteúdos para o Instagram. Eu falava de tudo um pouco no meu canal, mas fiquei conhecida mesmo por fazer covers de músicas e tutoriais de maquiagem, e eventualmente, trouxe os covers e os tutoriais para o Instagram também, além de fazer algumas publis. Sou chamada para eventos, propagandas e para collabs com outras pessoas desse meio. Comecei a produzir conteúdo pra internet com 19 anos, e hoje com 25, posso dizer que aprendi muita coisa nesses seis anos.

Trabalhar com a internet é um desafio diário, pois você deve estar preparado para lidar com todos os tipos de comentários, sejam positivos ou negativos, e o julgamento das pessoas. Claro que existem os que vão detestar, mas também existem os que gostam e apoiam, e eu sou muito grata por ter uma fã-base super acolhedora e carinhosa comigo.

No entanto, recentemente eu descobri que a obsessão de certas pessoas pode ir longe demais.

Tudo começou há cerca de três meses, quando eu recebi mensagens estranhas de alguém no Instagram. O usuário era desconhecido e nem ao menos tinha um nome. As primeiras mensagens foram:

"Oi minha deusa"
"Eu te amo"
"Você ainda vai ser minha"

A princípio achei que fosse um desses tarados de redes sociais, mas não parou por aí. No dia seguinte ele me mandou mais mensagens.

"Não pense que vai escapar de mim"
"Eu vou descobrir onde você mora"
"Vou seguir todos os seus passos"

Isso me deixou apavorada, morrendo de medo de que a qualquer momento algo pudesse acontecer comigo. Depois das últimas mensagens, liguei desesperada pro Elidio, meu empresário e amigo há anos. Era ele quem gerenciava meus compromissos e me acompanhava em eventos e coisas do tipo, porque eu não dava conta de tudo sozinha. Pedi que ele viesse pessoalmente em casa para conversarmos melhor.

— Oi, vim o mais rápido que eu pude. – disse Elidio ao entrar em casa, me dando um abraço e um beijo na bochecha.

— Eu preciso urgente te mostrar uma coisa. – eu disse, me sentando no sofá.

— O que houve?

Peguei meu celular e abri a conversa com o tal usuário.

— Isso. – mostrei o celular pra ele, que leu atentamente as mensagens, erguendo as sobrancelhas em seguida.

— Bru, isso é grave! A gente precisa fazer alguma coisa.

— Mas e se for só alguém fazendo brincadeira de mau gosto, alguma trollagem, sei lá?

Embora eu estivesse com medo, ainda tentava ser otimista e pensar que não era nada de mais.

— Pode ser. – Elidio deu de ombros. — Você quer esperar mais um pouco e ver se a pessoa vai parar?

— Sim. Caso continue, tomamos alguma providência. – disse, e ele assentiu.

— Tenta não se preocupar tanto antes de confirmarmos, ok? – ele pôs a mão sobre a minha, fazendo um carinho, e eu apenas balancei a cabeça, sorrindo de leve. — A propósito, tenho uma novidade que vai te agradar.

BODYGUARD | Anderson BizzocchiOnde histórias criam vida. Descubra agora