FAZIA dois dias desde que houve aquela reunião inesperada e que eu havia visto Aquarias. Aquela reunião foi boa e ruim: ruim porque mais dúvidas surgiram e boa porque tinha falado com ela e, na minha opinião, marcamos um encontro. Ok, não é bem um encontro, mas quero acreditar que é. Estou ansioso pela caçada que iremos fazer. Não só pelo fato de estar junto dela, mas também porque acho que está mais do que na hora de encontrarmos respostas. Isso me empolgava, certamente algumas pessoas iriam morrer, mas mesmo assim não deixei de me arrumar, passar perfume e todas aquelas coisas que jovens vampiros fazem para conquistar jovens vampiras, ou coisas de adolescentes normais. Bom, você deve saber do que estou falando; aquela sensação de encontrar uma pessoa que você gosta... ou ama!
...
ERA por volta da meia noite e dezoito minutos, hora perfeita para vampiros caçar. A caça de vampiros poderiam significar várias coisas. Uma delas era caçar humanos de maneira em apenas aterrorizar sua vítima até a morte dela, perseguindo-a e a atormentando. A maioria dos vampiros preferiam essa, outros gostam de uma caçada mais rápida, ou seja, você nem perceberia sua morte. Há os românticos, que gostam de seduzir suas presas e aos poucos sugar todo seu sangue. Há várias maneiras, vai de cada um vampiro. Qual seria a sua maneira? Rápida e silenciosa? De maneira romântica? Ou com muitos gritos te causando prazer?AQUARIAS já havia se encontrado com Vlad, no estado de Atian, governada pela casa real de Libra. As casas estavam em tratado de paz e era permitido que outras casas passassem por outros estados "inimigos". Aquarias havia escolhido este estado, pois ele era o mais comum para caçadas. Sendo o líder da casa Real de Libra Renê Masi, juiz de todo o país, ficava fácil de lidar com todas mortes ocasionadas por vampiros. A justiça era dos vampiros, a dor da perda, dos humanos. Todos vampiros reais de certa forma governavam o país, desde policiais a políticos. Todos casos sobre vítimas de vampiros eram arquivadas e esquecidas. Esse era o país dos sangue sugas.
- Então, Vlad, descobriu alguma coisa? - perguntou Aquarias.
- Não, nada. - Disse Vlad, olhando para a jovem vampira.
NÃO é segredo que vampiros são mais rápidos que humanos. Ambos corriam pelos telhados de Atian, dando longos ou curtos saltos e apesar de toda essa movimentação, eles eram silenciosos.
Aquarias estava toda vestida com roupa de coro na cor preta e seus longos cabelos, amarrado. A roupa de coro era, digamos, justa para o corpo da vampira a deixando de forma muito atraente e sensual. Vlad era ruivo, tinha cabelos em tons avermelhados, mais próximo da cor laranja, estatura média, não muito musculoso. Seus olhos eram castanhos e deixava a barba por fazer. Ele também estava bem arrumado, num traje mas social.- Primeiro vamos nos alimentar e depois te digo qual é meu projeto. Pode ser?
- Claro. - disse Vlad com um leve sorriso e logo se atentando a um grupo de adolescentes. - Acho que ali é um ótimo restaurante, não acha? - Olhou para Aquarias.
- Acho! São dois belos casais. Dois para cada, hoje estou faminta!- Também estou.
DE certa forma, caçar deixava os jovens vampiros empolgados. Uma vítima cada poderiam sacia-los.
Os dois casais estavam em um mini parque, que continham alguns brinquedos para crianças, logo abaixo dos dois que estavam em cima de uma casa próxima ao local... Eles nem suspeitavam. Também, notava de longe que estavam drogados e havia também várias garrafas de bebidas alcoólicas. Vlad e Aquarias já estavam pronto para a caçada; suas presas se sobressaíram dos demais dentes e suas unhas criaram pontas afiadas, seus olhos estavam vermelhos, suas feições eram realmente de verdadeiras feras.- Você fica com as garotas, quero os meninos. - falou Aquarias. Seu rosto não estava belo e inocente como antes.
- Por mim tudo bem. Damas primeiro.
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Ascendentes
VampireCreio que muito sobre nós já fora dito; fomos citados em livros e "imitados" em filmes durante décadas e séculos. Alguns chegaram perto, outros inventaram demais. Não sabemos como surgimos, tão pouco sabemos de nosso passado. Amamos, odiamos e matam...