Incontrolável

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E aí gente

Aqui vocês não pedem... aqui vocês mandam... voltei pra felicidade de vocês

Tudo certo com vocês?

Aquele velho conselho de sempre...

Leiam em um local privado

Música do capítulo para o nosso momento ... já adicionada na playlist

Basta procurar por Red Line - FIC

Boa leitura

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POV SAROCHA

O grande dia havia chegado e eu estava nervosa. Tremendo da cabeça aos pés, mas eu sabia que precisava levantar da cama e enfrentar esse momento e seus obstáculos.

Peguei meu celular em cima da cômoda e havia uma mensagem da Baitoey dizendo que ela me esperaria na frente do fórum em duas horas.

Respirei fundo e respondi apenas com um ok e me arrastei para fora da cama sem a mínima vontade.

Após fazer minha higiene matinal, desci as escadas e segui para a cozinha, Irin e Beatriz logo acordariam e eu queria preparar o café da manhã antes disso.

– Bom dia – minha irmã murmurou ao entrar na cozinha e foi direto para a cafeteira se servir – Deus te abençoe Sarochinha – falou após tomar o primeiro gole, me fazendo revirar os olhos – a Beatriz não acordou?

– Provavelmente já está se arrumando para ir pra escola – respondi dando de ombros – Quer torrada?

– Não estou com fome – respondeu sentando-se – Hoje é meu dia de folga, nem acredito nisso.

– Irin, você estava até ontem em Hanover fazendo absolutamente nada – rebati e ela me mostrou a língua fazendo careta. Maturidade sempre.

– Você só está ranzinza assim porque não pode ir ver a sua namoradinha.

– Ela não é minha namoradinha – respirei fundo – Se toca.

– Mas bem que você queria, né?

– Ah isso é verdade – Beatriz concordou entrando na cozinha, mas se retirou assim que roubou uma torrada do meu prato. Ótimo, duas contra uma.

– Está vendo? A voz da razão concorda comigo – Irin apontou para a filha que já estava saindo da cozinha.

– Pela primeira vez – murmurei, mas nenhuma das duas me ouviu – Vem cá, você não tem, sei lá, alguma coisa pra fazer?

– Não – deu de ombros.

– Mãe, você viu minha chapinha? – Beatriz perguntou ao retornar à cozinha.

– A Irin deve ter trocado por drogas – falei terminando de fritar os ovos.

– Eu estava com vergonha de falar, mas já que vocês descobriram – minha irmã suspirou fingindo uma cara triste e se virou para Beatriz – Trás lá teu secador também.

Balancei a cabeça rindo e minha sobrinha saiu da cozinha bufando irritada. Servi os ovos em um prato e coloquei em cima da mesa junto com as torradas, sabia que Beatriz não ia sair de casa sem um belo café da manhã e a Irin era preguiçosa demais para acordar mais cedo e preparar ela mesma.

– Pronto, agora preciso ir me arrumar – falei tirando o avental – a Baitoey já deve estar me esperando.

– Se precisar, pode me ligar – beijei o topo da cabeça da minha irmã e a deixei na cozinha com sua xícara de café.

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