Uma chance para te amar

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Oi, raios de sol, como vocês estão? Espero que bem.
Ando meio sumida daqui, né? Faz um tempo que não posto fanfic, e sinto muita falta disso, mas as coisas tão sendo complicadas ultimamente.

Enfim, vocês viram q eu tô tentando melhor meu esquema de sinopse? Dessa vez não é um pedaço do capítulo e eu considero isso uma vitoria! Keke
Eu sei que tenho outras fanfics pra atualizar, mas elas estão exigindo mais do que posso entregar agora, ENTRETANTO, não abandonei e espero de verdade atualizar em breve.

Esse plot é o puro suco do clichê (mas não sei se é um clichê bom), porque eu só queria escrever fluffy e essa ideia tá na minha cabeça faz um tempo. Espero que vocês gostem :)

Capítulo não betado (igual 99% das minhas fanfics)

Boa leitura 🧡🔆

°°°

— Ela terminou comigo. 

Os soluços de Sanji preencheram a pequena cabine do bar, abafados pela música alta do lado de fora. O loiro fungou, limpando o ranho na manga da blusa social branca. Nami suspirou ao lado de Usopp, trocando um olhar cansado com o amigo. Luffy continuou comendo como se não houvesse amanhã, roubando os petiscos do prato de Law, ignorando os resmungos do namorado. Franky estava pressionado ao lado de Robin, o braço esquerdo circulando confortavelmente os ombros da esposa enquanto ambos se mantinham em silêncio. Chopper estava sentado e adormecido entre Jinbe e Brook, não tendo aguentado passar do terceiro copo daquela bebida rosa fluorescente bonita que Usopp havia oferecido horas atrás. 

— Disse que tava de saco cheio da minha voz, e que não suportava mais olhar pra minha cara. – Sanji murmurou cabisbaixo, secando as lágrimas, se esforçando para engolir o choro. 

Zoro bateu o copo de vidro na mesa de madeira quando terminou de beber o whisky, encarando o loiro pelo canto do olho. — Você não tá chorando só porque ela te deu um pé na bunda, Encaracolado. – O esverdeado grunhiu, acenando em direção a Robin quando a amiga encheu seu copo mais uma vez. – O que aquela mulher disse para te deixar assim? 

Sanji se encolheu ao lado de Zoro, sentindo-se pequeno perante o homem à sua esquerda. Foda-se, era óbvio que aquilo não passaria despercebido pelo melhor amigo, Zoro o conhecia como a palma da mão, era vergonhoso como não conseguia esconder nada daquele musgo ambulante de um metro e oitenta e um. O loiro juntou as mãos, espremendo-as entre o meio das coxas, encolhendo os ombros e tentando se fazer o menor possível. 

Ele engoliu o nó na garganta, obrigando a voz a sair pela boca, forçando um sorriso antes de encarar Zoro. — Foi só isso, Marimo, ela disse que eu não passei de um caso rápido e terminou comigo. – Ele murmurou desviando os olhos, não suportando o peso da mentira em seus ombros, ainda mais sabendo que Zoro não havia acreditado em uma palavra sequer. — Podemos beber mais um pouco? Eu tive um dia cansativo e quero aproveitar com vocês. 

— Mais comida! – Luffy gritou ao lado de Law, saindo da cabine às pressas em busca de outras cestinhas de petiscos. Usopp correu atrás do garoto, sendo seguido por Nami, murmurando algo sobre pegar mais bebidas e sobre o preço da conta no final da noite. 

Ao lado de Sanji, Zoro engoliu o whisky de uma única vez, mordendo com força a pedra de gelo, observando o loiro virar dois copos da bebida colorida de Usopp de uma única vez. Por fim, ele decidiu não forçar o cozinheiro a dizer a verdade, focado em prestar atenção na conversa paralela entre Law e Robin sobre algum caso mórbido do passado. 

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— Você vai me contar o que realmente aconteceu, Encaracolado? – Zoro perguntou assim que estacionou em frente à casa do cozinheiro.