Capítulo 16

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Quando acordei na manhã seguinte começou como qualquer outra, mas eu sentia uma vibração diferente no ar

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Quando acordei na manhã seguinte começou como qualquer outra, mas eu sentia uma vibração diferente no ar. O brilho do sol parecia mais intenso, e até o canto dos pássaros tinha um tom mais alegre. Levantei-me com um sorriso no rosto, ansioso para encontrar Anne na escola e continuar de onde paramos.

Desci para a cozinha e encontrei Maria já ocupada com o café da manhã. Meu pai ainda estava na mesa, como de costume, com os olhos fixos no jornal.

- Bom dia, Lucas - disse Maria, com um sorriso acolhedor. - Dormiu bem?

- Muito bem, obrigado, Maria - respondi, sentando-me à mesa.

Meu pai olhou por cima do jornal e me deu um sorriso raro.

- Bom dia, filho. Parece que está de ótimo humor hoje.

- Estou, pai. Acho que vai ser um bom dia.

Depois de um café da manhã rápido, saí de casa com minha mochila nas costas e uma sensação de determinação renovada. O caminho até a escola parecia mais curto, e minha ansiedade estava mais contida, substituída por um entusiasmo crescente.

Cheguei cedo na escola e me dirigi ao pátio, esperando encontrar meus amigos. Quando vi Anne, Pedro e Camila reunidos, meu coração disparou. Anne estava linda como sempre, e só de vê-la, minhas preocupações com Bianca pareciam menores.

- Ei, pessoal!
- cumprimentei, me juntando a eles.

Anne me deu um sorriso tímido, e Camila e Pedro acenaram de volta.

- Bom dia, Lucas - disse Anne, sua voz suave me tranquilizando.

- Temos que estar preparados hoje.
- disse Pedro, mudando rapidamente o tom para algo mais sério. - Sinto que Bianca não vai deixar barato.

- Concordo - disse Camila.
- Precisamos ficar atentos e apoiar um ao outro.

Antes que pudéssemos continuar, o sinal tocou, e nos dirigimos para a sala de aula. Durante as aulas, minha mente vagava entre as lições e a lembrança da conversa com Anne no dia anterior. Sentia-me mais confiante, mais forte. Sabia que, independentemente do que Bianca fizesse, tinha o apoio dos meus amigos e algo ainda mais especial com Anne.

No intervalo, voltamos a nos reunir no pátio. Estávamos discutindo estratégias para lidar com Bianca quando ela apareceu, cercada por seu grupo usual. Seus olhos encontraram os meus, e ela me lançou um sorriso enigmático, que só aumentou minha determinação.

- Lucas, precisamos ser mais espertos do que ela. - disse Anne, segurando minha mão discretamente. - Estamos juntos nessa.

Assenti, sentindo a força do nosso grupo. Bianca poderia tentar nos separar, mas nossa amizade e nosso compromisso de proteger um ao outro eram mais fortes.

Mais tarde, durante a aula de matemática, a porta da sala se abriu, e um dos funcionários da escola entrou, trazendo uma mensagem para o professor. Ele olhou para mim, e meu estômago revirou quando chamou meu nome.

- Lucas, o diretor quer falar com você.

Meus amigos me lançaram olhares preocupados enquanto eu me levantava e seguia o funcionário até a sala do diretor. Minha mente corria, tentando imaginar o que poderia ter acontecido. Quando cheguei, o diretor me recebeu com um semblante sério.

- Lucas, recebemos uma denúncia grave contra você - disse ele. - Dizem que você foi visto vandalizando a propriedade da escola ontem à tarde.

Fiquei chocado. Sabia que não tinha feito nada do tipo. Imediatamente, a ideia de que isso era obra de Bianca passou pela minha mente.

- Diretor, eu juro que não fiz isso. Ontem, depois da escola, eu estava com meus amigos o tempo todo.

O diretor parecia cético, mas antes que pudesse responder, houve uma batida na porta, e Pedro, Camila e Anne entraram, com expressões determinadas.

- Senhor, Lucas estava com a gente ontem à tarde - disse Pedro, firme.
-Nós podemos provar isso.

Camila rapidamente mostrou fotos e vídeos que havíamos tirado juntos na praça, provando que estávamos todos juntos no momento em que o vandalismo supostamente ocorreu. O diretor analisou as provas e, finalmente, deu um suspiro, parecendo convencido.

- Muito bem, Lucas. Parece que houve um mal-entendido. Vou investigar mais a fundo para descobrir quem realmente fez isso. Vocês podem voltar para a aula.

Quando saímos da sala do diretor, senti um alívio imenso, mas também uma raiva crescente. Sabia que isso era obra de Bianca, uma tentativa de me incriminar e nos separar.

- Ela está indo longe demais.- disse Anne, apertando minha mão com força.

- Precisamos ser ainda mais cuidadosos - concordou Camila. - Ela não vai desistir tão facilmente.

O resto do dia foi tenso, mas conseguimos passar por ele juntos. Quando a última aula terminou, senti um alívio imenso. Caminhei para fora da escola com meus amigos ao lado, sabendo que o dia não havia terminado, mas que estávamos mais fortes do que nunca.

- Fizemos um bom trabalho hoje.
- disse Pedro, com um sorriso. - Não vamos deixar Bianca nos afetar.

- Concordo - disse Camila. - Estamos juntos nisso.

Anne, caminhando ao meu lado, apertou minha mão ligeiramente, e eu sabia que, independentemente do que acontecesse, estávamos prontos para enfrentar qualquer desafio juntos.

Enquanto voltávamos para casa, o sol começava a se pôr, pintando o céu com cores vibrantes. Sentia uma paz interior, uma certeza de que, com meus amigos e Anne ao meu lado, poderíamos superar qualquer obstáculo.

Ao chegar em casa, Maria me cumprimentou com seu habitual sorriso caloroso.

- Como foi o dia, Lucas?

- Foi um bom dia, Maria. Um dos melhores - respondi, sentindo meu coração leve e cheio de esperança para o que estava por vir.

- Que bom, não aconteceu nada de mais hoje?

- Na verdade, sim, uma menina, a Bianca, está fazendo de tudo para acabar com a minha amizade com a Anne. Bom, isso não vai acontecer.

Enquanto subia para o meu quarto, uma sombra dançava nas paredes, e eu sabia que a verdadeira batalha contra Bianca estava apenas começando.

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