capítulo 7 FIM

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Capítulo 7


Texto do capítulo


Dez anos depois

Harry caminhou pelo corredor e colocou a pilha de papéis no balcão para que Severus os visse quando entrasse no Flu.

"Papai."

Harry se virou para ver sua imagem cuspida entrar correndo na cozinha, o cabelo preto voando descontroladamente ao redor de seu cabelo. Ele se abaixou para pegar o menino. "E aí, Al?" Ele afastou a franja dos olhos verdes.

"Não consigo encontrar Lily, e ela prometeu me levar na vassoura."

Harry reprimiu um sorriso ao ver o biquinho. "Bem, onde você acha que ela pode estar?"

Um dedo minúsculo apontou para a porta simples de madeira que levava ao porão. Harry suspirou. "Ela não está sozinha, está, Scamp?" O cabelo preto voou enquanto a pequena cabeça balançava para frente e para trás. Bem, ninguém jamais chamaria este de Hufflepuff, sem lealdades familiares. Harry suspirou e caminhou até a porta. Ele puxou sua varinha e fez uma varredura rápida em busca de alarmes e lançou um feitiço silenciador em seus sapatos antes de abrir a porta silenciosamente. Ele desceu as escadas, Al enrolado em seu quadril, e parou na pequena plataforma que dava uma volta de noventa graus na escada e descia os últimos três degraus até o laboratório no porão. Ele não ficou nem um pouco surpreso ao ver as quatro crianças reunidas em volta do caldeirão fumegante. Dois garotos de cabelos pretos e olhos pretos, quase cuspindo imagens de seu pai, o menor ruivo, menina de olhos castanhos que Severus havia dito a ele com bastante frequência o quanto ela se parecia com seu homônimo, e a verdadeira razão pela qual Albus sentiu a necessidade de dedurar seus irmãos, o garoto de cabelos loiros e olhos cinzentos parado entre os outros garotos de nove anos. Os olhos de Harry vagaram pela sala e pousaram no outro ruivo de sete anos.

"Eileen, você gostaria de contar ao papai o que está acontecendo?"

As outras quatro crianças pularam culpadas para longe do caldeirão enquanto a criança aninhada no ninho de laboratório virava a página de seu livro. "Cedric e Collin estão tentando reproduzir a Pasta Calmante do Tio Fred porque Lily queimou a mão no muco camaleão do papai."

"Traidor," seu irmão gêmeo sibilou. Eileen virou outra página, um sorriso familiar brincando em seus lábios. Nenhum de seus filhos tinha lealdade familiar?

"Pontuação. Pontuação." O ansioso garoto de cinco anos em seu quadril estendeu as mãos para o loiro, e o filho de Ron sorriu para o menino antes de cruzar e pegá-lo dos braços de Harry.

Harry revirou os olhos, "Continue cedendo agora, Scorpius, e você nunca será capaz de controlá-lo."

O loiro deu-lhe um olhar, "Porque o tio Sev faz um trabalho tão bom em controlar você, certo, tio Harry?"

Harry deu um tapa na cabeça do menino, lembrando-se de seu próprio filho. "Onde uma criança de nove anos aprendeu tal atrevimento? Leve-o para cima."

Scorpius riu e ergueu o menino em seu quadril antes de subir as escadas. Harry voltou-se para o filho mais velho. "E quem vai informar seu pai sobre as travessuras de hoje em seu laboratório?"

Olhos negros trocaram olhares e mãos gêmeas se ergueram. "Ced, não seja ridículo. A ideia foi minha," Collin sibilou.

"Silêncio, Collin. Eu sou o mais velho. Eu assumirei a responsabilidade."

Ah sim. Aparentemente, toda a lealdade da família foi para esses dois. Harry revirou os olhos. "Você pelo menos fez um lote decente?" Cabeças gêmeas assentiram. "Engarrafe um pouco e trate sua irmã, Collin. Cedric, você pode limpar e contar a seu pai." O menino engoliu em seco, mas assentiu. "E Srta. Lily," olhos castanhos olharam suplicantes para ele, "você, minha pequena Sonserina, será aquela que contará a seu pai porque os meninos tiveram que recorrer a preparar um bálsamo calmante."

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