00 | 𝖡𝖮𝖱𝖭 𝟣𝟫𝟢𝟣

52 10 1
                                    


𝐏𝐑𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎, 𝐁𝐎𝐑𝐍 𝟏𝟗𝟎𝟏

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




𝐏𝐑𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎, 𝐁𝐎𝐑𝐍 𝟏𝟗𝟎𝟏.

"00. Nascida em 1901"





𝐄𝐑𝐀 𝐄́𝐏𝐎𝐂𝐀 𝐃𝐄 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐀𝐒 leves caindo sobre Canterbuty, interior de Londres, na qual passos sincronizados ecoavam sonoramente ao longo dos corredores precários do hospital Holy Cross. Thomas Hall, um homem alto de pele escura, qual portava sapatos caros e um jaleco branco impecável, seguia caminhando às pressas rumo ao alojamento 204.

Olhares cheios de desejos pesavam sobre seus ombros. As enfermeiras nem sequer disfarçaram sua atração pelo vampiro – disfarçado –. Thomas não suportava nenhuma daquelas tiranas, nem mesmo o cheiro de cerveja e bitucas de cigarro que elas exalavam por todos os cantos. O médico atraente se enojava com o bafio que sentira. Suas mãos mortas se deslocaram até irem de encontro com o seu nariz, disfarçadamente tentando impedir que o odor lhe causasse náuseas. – Se é que isso era possível.

– Que cheiro...

Seguidamente, adentrando no pequeno quarto que alojava somente um de seus pacientes, ele posiciona sua velha prancheta acima do móvel que estava ao lado da cama e arrasta a cortina verde que escondia o enfermo.

Encontrava-se deitada sobre a cama uma linda garota de dezesseis anos de idade. Sua pele levemente escura e cabelos encaracolados lembravam muito os traços físicos de Thomas. – Em primeiros palpites, era certeiro que alegariam que a jovem era sua própria filha. – Mas não era o caso. Darla é uma garota órfã, diagnosticada com uma infecção bacteriana que se alastrava a cada dia em seu organismo. Seu corpo era fraco, e consequentemente dolorido, mesmo com uma rotina rígida de medicações que os doutores a receitavam.

– Vejamos! Finalmente meu médico predileto veio me visitar. – Sua voz frágil chamou a atenção do homem ao seu lado. Thomas que a pouco estava distraído, viu sua boca se curvar em um sorriso.

– Você grudou em mim como uma praga, garota. – Ele finge uma feição de desgosto. – E como estão essas dores? Numa escala de 0 à 10?

– 300. – Darla diz ríspida. – Quem diria que uma infecção teria o mesmo impacto que uma adaga cravada no peito.

Dramática, a jovem afunda sua cabeça sobre seu travesseiro.

– Ah, porra. – Thomas reclamou alto. – Está idêntica aquelas atrizes sirigaitas desses teatros tolos. Como se nomeiam? "Artistas"?

– Hey! Em que século você vive? – Darla deu um meio sorriso. – E que hipócrita, Sr.Gostosão. Não era você mesmo que estava paquerando essas mulheres atrizes?

– Como é que... – O vampiro se engasgou com suas próprias palavras. Foi pego de surpresa. – Como é que você soube disso?

– As paredes são dos tipos tagarelas, Dr. Hall. – Darla se divertia implicando com seu médico. Mesmo com as dores no corpo, ela não deixava de gargalhar. Era nesses momentos em que esquecia seu estado grave da doença.

Com Thomas, ela esquecia que a infecção apenas a consumia.

– Seu puto.

– 'Tá certo, sua fedelha. Vamos deixar minha vida sexual de lado e vamos tomar conta da sua saúde, hein? – Ele não demonstrava, mas achava graça no humor transparente que a menor tinha.

–  Mas dizem que ela interpreta uma Santa...

– Darla!

– Certo, certo. Já me calei.












━━━━━━⊱❉⊰━━━━━━

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Aug 08, 2023 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐋𝐈𝐏𝐒 - [seth clearwater]Onde histórias criam vida. Descubra agora