Uma semana se passou desde o fatídico incidente na casa dos Cullen. Desde que eles partiram, desde que Edward me deixou.
Eu não parava de pensar naquela noite, ela se repetia constantemente na minha cabeça como cenas do meu filme favorito, e esse filme me deu vontade de chorar quando terminei de assisti-lo.
A pior parte da noite foi quando meus olhos se encheram de lágrimas ao lembrar das palavras que Edward me disse na floresta, e claramente ele não tinha o direito! Ele não tinha o direito de me machucar com sua crueldade, não quando eu o amava tanto, e obviamente isso não era o pior, o pior era ter que mostrar a cara quando tudo que eu queria era ficar no meu quarto.
Ela sabia que Hayley também estava passando por um momento difícil, ela havia faltado à escola a semana toda e ninguém realmente a culpava. Jasper deu a ela um lar, um ombro para chorar e agora, como eu, ela tinha que seguir em frente.
Tolere os olhares cheios de pena
dos meus amigos, era algo que piorava minhas manhãs, eu sabia que eles estavam tentando, mas não precisava deles para me salvar, eu só queria- eu quero, eu não sei bem o que eu quero, eu só espero que este dia, como o anterior, termine.O motor da caminhonete desligou, minhas costas estavam totalmente apoiadas no encosto do banco, tudo fora da janela parecia piscar diante dos meus olhos numa velocidade impressionante enquanto lá dentro tudo acontecia em câmera lenta como se eu estivesse preso com o tempo, Edward não me deixou escolha a não ser ficar lá para sempre, vendo o tempo passar pelas gotas de chuva na minha janela enquanto ele seguia com sua vida, deixando-me para trás como uma lembrança ruim, talvez a pior lembrança de sua história.
E eu fiquei, naquela cidadezinha fria, bem onde ele me deixou.
Meus pés pareciam mover-se involuntariamente, pois eu nem percebi quando saí da caminhonete até que quando fechei a porta o som da fechadura me avisou. Joguei a mochila sobre meu ombro deixando-a cair do outro lado, dei alguns passos para a traseira da caminhonete, e foi nesse momento que meus pensamentos sobre Edward se dissiparam, no momento em que bati no asfalto molhado. Eu havia aprendido há muito tempo que a chuva não ajuda aqueles descoordenados, mas o universo ou Deus ou quem quer que estivesse ouvindo parecia estar se divertindo comigo.
Era realmente necessário se levantar? Eu não queria fazer isso, queria ficar na calçada, no meio da chuva. Sentindo a dor na bunda ao cair, aquela dor era tudo que eu precisava hoje.
— Ei. Se encontra bem? - perguntou uma voz masculina ao meu lado. Ele tinha um sotaque britânico, eu ainda não ousei mostrar meu rosto, não quando eu deveria começar a chorar a qualquer momento.
— Sim. Sim, apenas um deslize...- murmurei baixinho, apoiando-me nas mãos para me levantar com as forças que me restavam. Então o estranho estendeu a mão para mim, olhei em dúvida, não queria ajuda, mas aceitei.
Tinha força suficiente para me ajudar a ficar de pé, não uma força sobrenatural com a qual me acostumei. Então o estranho se inclinou na calçada e pegou minha mochila do chão antes de entregá-la para mim, foi quando eu tive que olhar para ele.
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𝐑𝐄𝐏𝐀𝐑𝐎 | _ 𝐅. 𝐖𝐞𝐬𝐥𝐞𝐲, 𝐁. 𝐒𝐰𝐚𝐧 - 𝚝𝚛𝚊𝚍𝚞𝚌̧𝚊̃𝚘
Lãng mạn"𝕰𝖝𝖎𝖘𝖙𝖊 𝖚𝖒 𝖋𝖊𝖎𝖙𝖎𝖈̧𝖔 𝖖𝖚𝖊 𝖕𝖔𝖉𝖊 𝖈𝖔𝖓𝖈𝖊𝖓𝖈𝖊𝖗𝖙𝖆𝖗 𝖚𝖒 𝖈𝖔𝖗𝖆𝖈̧𝖆̃𝖔 𝖕𝖆𝖗𝖙𝖎𝖉𝖔?" 𝕺𝖓𝖉𝖊 𝕱𝖗𝖊𝖉 𝖂𝖊𝖆𝖑𝖊𝖞 𝖈𝖔𝖓𝖈𝖊𝖗𝖙𝖆 𝖔 𝖈𝖔𝖗𝖆𝖈̧𝖆̃𝖔 𝖕𝖆𝖗𝖙𝖎𝖉𝖔 𝖉𝖊 𝕭𝖊𝖑𝖑𝖆 𝕾𝖜𝖆𝖓. 𝙴𝚜𝚜𝚊 𝚑𝚒𝚜𝚝𝚘́𝚛𝚒...