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Passou-se um tempo.
Os dias foram prazerosos, intensos, calorosos. Os dois puderam sentir o toque um do outro como tanto queriam. Um desejo intenso que finalmente foi saciado. Um sonho, uma fantasia realizada.
Pinhead estava feliz por isso. Sentimentos bons voltaram como se fossem a primeira vez. Ele amou isso.

O toque de Daniel era tão gentil, tão doce. Mesmo Pinhead nunca tendo gostado de toques assim, ele sentiu algo intenso em seu corpo.
Um formigamento bom.
Sentiu-se amado.
Desejado.

Os beijos de Daniel eram tão suaves, que Pinhead se apaixonava cada vez mais por ele. Os lábios dele eram tão doces e macios. Pinhead poderia matar e morrer por aqueles lábios. Desejava mais do beijo dele.
Do toque dele.

Mas Pinhead só precisava de mais uma coisinha.

Pinhead estava mais uma vez torturando pobres almas condenadas

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Pinhead estava mais uma vez torturando pobres almas condenadas. Ele ama seu trabalho.
Daniel estava lá, fazendo companhia para ele, admirando a vista que o inferno proporcionava para ele naquela alta torre.

Os gritos do alto de lá poderiam ser ouvidos por todo o inferno. O doce som da melancólica melodia que Pinhead orquestrava quando rasgava, esfolava e abria a carne de seus condenados. Pinhead era um carrasco frio que amava o doce som da dor.

Candyman: "Uau, o lago de fogo ilumina tudo por aqui, não?"

Mas que amava mais ainda o som da voz de seu amado. Mas precisava se concentrar agora.
Mantenha a postura, Elliot. Não core na frente dos pendurados.

Pinhead: "Sim, Daniel."

Pinhead pegava algumas ferramentas afiadas para continuar a tortura. Ele degolou o pendurado até ele se engasgar no próprio sangue.

Candyman: "Ei, Pinny."

Pinhead: "Sim?"

Pinhead deixou um dos pendurados se espatifar no chão. Ele agarrou a nuca do degolado e não o soltou por nada. Pinhead pegou um grande gancho e com a ponta, abriu a boca do degolado.

Candyman: "Você pretende contar para os outros sobre a gente?"

Pinhead parou por um momento, ele se virou para vê Daniel.

Pinhead: "Como disse?"

Daniel se aproximou um pouco dele.

Candyman: "Da gente, Elliot. Você vai contar da gente pros outros?"

Pinhead ficou olhando para ele em silêncio.

Pinhead: "... Eu não pensei nisso."

Pinhead continuou sua tortura colocando o gancho dentro da boca do degolado e perfurando o maxilar dele.

Daniel franziu um pouco a testa quando ouviu o que Pinhead disse.

Candyman: "Você... Você não pensou em como vai contar pra eles sobre isso?"

SweetpainOnde histórias criam vida. Descubra agora